quinta-feira, 7 de junho de 2012

Entendendo o uso do azeite e vinho nos tempos da Bíblia


Os remédios caseiros mais populares eram azeite e vinho, usados no tratamentos de inúmeras moléstias. O “bom samaritano” talvez não tivesse conhecimento de medicina, mas sua primeira preocupação ao socorrer o homem que fora assaltado, foi aplicar óleo e vinho aos ferimentos dele (Lc 10.34). Algumas vezes, eles misturavam os dois elementos; em outras, aplicavam-nos separadamente.
O azeite tinha um significado mais cerimonial do que medicinal.
Outra finalidade do azeite era aliviar o cansaço dos viajantes fatigados.
Certa vez, Jesus teria gostado que lhe tivessem ungido a cabeça com óleo, pois estava cansado (Lc 7.46). Alguns óleos e perfumes podiam atingir preços altíssimos (Mt 26.9), dependendo das essências que eram adicionadas a eles.
O vinho era outro usado para curar tudo. É possível que, em muitos casos, as pessoas tomassem quando não sabiam mais o que fazer. Quando alguém sentia um mal-estar indefinido talvez experimentasse tomar vinho na esperança de melhorar o ânimo. Se alguém desmaiava, davam-lhe a bebida para restaurar-lhe a disposição. Mas se, por outro lado, uma pessoa se mostrava perturbada ou nervosa, davam-lhe a bebida para que relaxasse. Nos funerais, os parentes do morto costumavam beber dez copos de vinho. Mais tarde, esse número foi reduzido.
O próprio Paulo recomendou esse remédio caseiro a Timóteo (I Tm 5.23). A prática de indicar o vinho para indisposições estomacais provavelmente estava relacionada com o costume de se misturar essa bebida à água para destruir as bactérias e micro-organismos que ainda hoje causam enfermidades nos habitantes do Oriente Médio. Essa medicação popular era resultado de observação, e não de teorias científicas, já que ainda não existiam microscópios. 

Manual dos Tempos e Costumes Bíblicos
Pag. 81 – Willian L. Coleman - Betânia

terça-feira, 5 de junho de 2012

Sobre a Nova Natureza

Deus não afirma que pessoas que não nasceram de novo são cultas, ou caridosas, ou amigas, ou cheias de generosidade ou até mesmo religiosas. O nosso Senhor nos ensina que nenhuma delas é justa e nem o busca.
Aceitar a sentença divina sobre a natureza é uma terrível provação para nossa fé.
Entender que aquelas pessoas com quem convivemos, encontramos e amamos, nossos amigos tão bons e cheios de gentilezas, cumpridores dos seus deveres, simpáticos, preocupados com os direitos humanos e com o planeta são, mesmo assim, negadores de Deus e que nunca reconheceram o sacrifício do Salvador, Jesus Cristo; não nos é fácil. Ter a compreensão que são portadores de uma insolência inexprimível, negando a Palavra de Deus, nos incomoda.
Fazem Deus de mentiroso todos os dias.
Enquanto isso, outros tantos são louvados nos púlpitos diariamente.
Olhamos para o mundo e somos ensinados a ver o otimismo de um mundo melhor, exatamente como na época do dilúvio. (Gn 6. 4,5)
O Homem pode ser honesto, trabalhador, bom pai e marido, culto e ter muitas outras qualidades, mas é incapaz de obedecer a Deus.
Somente aquele que possuí a Nova Natureza, que "segundo Deus é criada em verdadeira justiça e santidade", consegue agradar a Deus.
Assim como recebemos a natureza humana pelo nascimento natural, recebemos a natureza divina pelo novo nascimento em Cristo Jesus. (Jo 3.3 e Gl 3.26)