quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Deuteronômio 16.19

“A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações.” (Provérbios 14.34) Se os políticos não se sentirem rebaixados em aprenderem da Bíblia, que eles ponderem cuidadosamente este sólido princípio da política, que se recomenda a cada instinto da mente sem sofisticação. Em verdade seria uma anomalia estranha na administração Divina, se a relação entre santidade e prosperidade, impiedade e miséria, estabelecida em casos individuais, não fosse a mesma na multiplicação de indivíduos em nações. Os registros da Escritura porém – confirmados pela observação extensa e imparcial – claramente provam que esta é uma regra da dispensação nacional, tanto quanto da individual. Os anais do povo escolhido, conforme foram uma nação justa ou pecaminosa, são caracterizados pela correspondente exaltação ou vergonha. Não é a sabedoria da política, a extensão do império, as conquistas esplêndidas, o comércio forte, os recursos abundantes, mas a justiça que exalta os povos. Ela é tanto “o suporte que a faz subsistir firme em si mesmo, e uma coroa para torná-la gloriosa aos olhos dos outros. Grécia em sua orgulhosa ciência; Roma no auge da sua glória – ambas eram submersas nas profundezas mais baixas da degradação moral. A verdadeira grandeza delas existia somente nas visões da poesia, ou o sonho da filosofia. Contraste a influência da justiça, tirando do barbarismo mais degradado uma comunidade, impregnada com todos os princípios elevados, que formam o bem-estar de uma nação. Portanto, Cristianizar é regenerar a comunidade; elevá-la a uma posição mais digna; exaltar a nação (Dt. 16-19), e isso, não com o brilho instantâneo de um esplendor duvidoso, mas com uma glória resistente, repleto com cada bênção prática. Mas o pecado é a vergonha das nações. Nenhuma nação é tão baixa, que não pode ser rebaixada ainda mais por ele; e para o povo mais forte, é uma mancha no seu escudo, que nenhuma glória mundana pode tirar. Quão inimigo é o homem ímpio para o seu país! Embora ele proclama seu patriotismo e mesmo que Deus talvez faça dele um instrumento para avançar os interesses temporais dela; ele contribui, na medida em que nele se encontra, para a mais profunda vergonha dela.

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