Quanto ao uso da palavra “feitiçaria” no livro do Apocalipse no cap.9 nos versículos 20 e 21, deve-se observar que no original o termo usado foi “pharmakon”, medicamento, poção, droga (de onde vem o termo “fármaco).
Apesar de dois terços da humanidade sobreviverem a esses flagelos, não se arrependem e continuam a adorar os demônios e os ídolos sem vida e impotentes, feitos por mãos humanas. Não se arrependem dos seus assassínios, nem do uso de drogas (feitiçarias), nem da sua prostituição e nem dos seus furtos.
A palavra grega pharmakeia, e geral, traduzida por “bruxaria” “feitiçaria” ou “arte de magia”, aqui, é traduzida e associada ao uso das poções e das drogas dando sentido as palavras farmacocinética e fármaco.
A década de 80 foi quando explodiu no mundo o uso das drogas alucinógenas.
Do ponto de vista espiritual, há quatro categorias distintas de abuso de drogas: 1) drogas com a finalidade de explorar os reinos espirituais; 2) drogas para se envolver com a “feitiçaria, bruxaria e arte da magia” durante o tempo de influência delas; 3) oferecer drogas para pessoas com o intuito de ter controle sobre elas, o que não deixa de ser “feitiçaria, bruxaria e arte de magia; e 4) usar drogas por prazer. Á parte dos efeitos médicos e psicológicos adversos que possam provocar, abrem a pessoa para experiências sobrenaturais ou espirituais; todavia essas experiências são quase sempre demoníacas, não são de Deus, já que o Santo de Israel se revela por intermédio de sua Palavra (Rm 1. 16,17; 10. 8,17), não através de drogas.
Da mesma forma que uma virgem que tem relação sexual não pode ser virgem de novo, a pessoa não é a mesma depois de usar drogas que alteram a mente. O campo de experiência da pessoa alarga-se, mas nem toda experiência é edificante (1Co 10.23).
O apóstolo Paulo diz: “Vocês dizem: “Para mim, tudo é permitido?” Pode até ser, mas nem tudo é proveitoso. “Para mim, tudo é permitido?” Talvez, mas no que tange a mim, não me deixarei dominar por nada. “O alimento foi feito para o estômago, e o estômago para o alimento?” Talvez, mas Deus dará fim a ambos. De qualquer modo, o corpo não é para a imoralidade sexual, mas para o Senhor, e o Senhor para o corpo (1 Co 6. 12,13).
Desejo que sejam sábios em relação ao bem e inocentes em relação ao mal (Rm 16.19).
Em outros lugares da Bíblia em que a “pharmakeia” e seus cognatos aparecem, aprendemos que os que usam drogas “não terão parte no Reino de Deus” (Gl 5.21), assim, eles permanecerão fora da cidade santa, da nova Jerusalém, e, em vez disso, “o destino deles é o lago que queima com fogo e enxofre, a segunda morte” (Ap 21.8; 22.5).
Essa é a má notícia.
A boa notícia é que quando alaguem orgulhoso, sem forças, indiferente e usuário de drogas confia em Jesus, o Cristo, ele pode ser transformado em uma pessoa de fé e salva.
Fontes: Coment Judaico do NT – David H. Stern
Coment Bíblico Popular – Willian MacDonald
Este trabalho foi coligido
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