sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

A Provável Ordem Cronológica do N T

Gálatas – 49 dC, escrito em Antioquia, na Síria, após a 1a viagem missionária de Paulo – Atos 13-14); Tiago – 49 dC, escrito em Jerusalém; 1Tessalonicenses – 51 dC, escrito em Corinto durante a 2a viagem missionária de Paulo (Atos 15.36-18.22; 18.11); 2Tessalonicenses – 51/52dC, escrito em Corinto durante a 2a viagem missionária de Paulo (Atos 15.36-18.22; 18.5); 1Coríntios – 55 dC, escrito na Macedônia(Atos 20.3); Marcos – 55-65dC, escrito em Roma, segundo afirmam Clemente e Irineu; Romanos – 57 dC, escrito em Corinto durante a 3a viagem missionária de Paulo; Lucas – 60-65 dC, escrito em Cesaréia ou Roma, durante as prisões de Paulo; Mateus – 60-65 dC, escrito na Palestina; Efésios – 60-62 dC, escrito em Roma, quando Paulo estava na prisão; Filipenses – 60 dC, escrita em Roma, quando Paulo estava na prisão; Colossenses – 61 dC, escrita em Roma, quando Paulo estava na prisão; Filemom – 61 dC, escrita em Roma. É a quarta epístola escrita por Paulo na prisão; 1Pedro – 62-64 dC, escrita em “Babilônia” (1Pedro 5.13); Atos – 63 dC, escrita em Roma; 1Timóteo – 64 dC, escrita na Macedônia ou Roma, pouco antes da 2ª prisão de Paulo; Tito – 65 dC, escrita na Macedônia (1Tm. 1.3); 2Timóteo – 66-67 dC; 2Pedro – 67 dC, escrita em “Babilônia”; Hebreus – 67 dC, autor desconhecido; Judas – 65-80 dC; Evangelho de João – 85-90 dC, provavelmente em Éfeso; 1João – 85-90 dC, provavelmente em Éfeso; 2 e 3João – 90 dC, em Éfeso; Apocalipse – 96 dC, na Ilha de Patmos (Apocalipse 1.9). Trabalho coligido

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A Queda da Torre de Siloé (Lc 13. 1,5)

Primeiro, então, tenhamos muito cuidado de não concluir apressadamente e irrefletidamente sobre esses terríveis acidentes: que os que os sofrem, os sofrem por culpa de seus pecados. Segundo lugar, existe outra razão. A ideia de que, sempre que ocorre um acidente, devemos considerá-lo como um juízo de Deus, faria que a providência fosse, em vez de um grande abismo, uma poça d’água bem rasa. Pois, qualquer criança pode entender a providência de Deus, se é certo que quando há um acidente ferroviário, é porque as pessoas viajavam em um domingo. Eu posso escolher qualquer menininho da classe mais elementar da escola dominical, e ele me dirá: “sim, eu vejo isso.” Mas então, se a providência é uma coisa assim, se é uma providência que pode ser compreendida, evidentemente não é a ideia de providência da Escritura, pois na Escritura nos é sempre ensinado que a providência de Deus é “um grande abismo”, e mesmo Ezequiel, que possuía a asa do querubim e podia voar muito alto, quando viu as rodas que eram o grande quadro da providência de Deus, só podia dizer que os aros das rodas eram tão altos que eram espantosos, e cheios de olhos, de tal forma que lhes era gritado, “roda!”. Repito isso para que fique muito claro: se em todos os casos uma calamidade fosse o resultado de algum pecado, então a providência seria algo tão simples como que dois mais dois são quatro – seria uma das primeiras lições que uma criancinha poderia aprender. Porem, as Escrituras nos ensinam que a providência é um grande abismo no qual o intelecto humano pode nadar e mergulhar, mas não pode encontrar nem o fundo nem a orla; e se você e eu pretendemos poder encontrar as razões da providência, e torcer as dispensações de Deus com nossos dedos, só demonstramos nossa insensatez, porem não estamos evidenciando que temos começado a entender os caminhos de Deus. Eu não sei por que razão ou por que motivo Deus enviou o acidente. Deus não queira que ofereçamos nossas próprias razões quando Ele não deu Sua razão, mas não nos é permitido converter a superstição dos homens em um instrumento para avançar a glória de Deus. Terceiro ponto. Que uso, então, devemos fazer dessa voz de deus que é ouvida em meio dos agudos gritos e gemidos dos moribundos? Dois usos; primeiro, perguntas, e segundo, uma advertência. A primeira pergunta que devemos fazer é a seguinte: “Por que não pode acontecer a mim que muito prontamente e inesperadamente seja eu cortado? Tenho eu um contrato de aluguel de minha vida? Tenho algum amparo especial que me garante que não atravessarei inesperadamente os portais da sepultura? Recebi um título de privilégio de longevidade? Fui coberto com uma armadura tal que sou invulnerável às flechas da morte? Por que não irei morrer?”. A segunda pergunta que deve sugerir é essa: “Não sou um grande pecador como esses que morreram? Não há em mim, sim, em mim mesmo, pecados contra o Senhor meu Deus? Se em pecados visíveis outros me superaram, acaso os pensamentos de meu coração não são malvados? Porventura a mesma lei que os amaldiçoa não amaldiçoa a mim também? Não perseverei em todas as coisas escritas no livro da Lei para que se cumprissem. É tão impossível que eu seja salvo por minhas obras como que eles o sejam. Não estou debaixo da lei, por natureza como eles o estão e pela mesma não estou eu também debaixo de maldição, como eles o estão? Essa pergunta deve ser feita. Em vez de pensar em seus pecados, o quem me converteria um orgulhoso, devo pensar em meus próprios pecados, o que me converterá humilde. Em lugar de especular sua culpa, que é assunto que não é de minha responsabilidade, devo voltar meus olhos até meu interior, e considerar minha própria transgressão, pela qual devo responder pessoalmente diante do Deus Altíssimo.” Estou preparado para morrer? Se as portas do inferno abrem-se agora, eu entraria ali? Se debaixo de mim se abrirem as bocas da morte, estou preparado com confiança para atravessá-las, não temendo o mal, porque Deus está comigo?”Esse é o uso correto que podemos fazer desses acidentes; essa é a maneira mais sábia de aplicar os juízos de Deus a nós mesmos e a nossa própria condição”. Com a mesma certeza, tão certo como a morte colocou seu selo sobre os cadáveres que agora estão cobertos de terra, com a mesma certeza porá seu selo sobre nós (a menos que o Senhor venha antes), pois “aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9:27)” Não existe exoneração nesse caminho; não existe escape por nenhum atalho para nenhum individuo; não existe nenhuma ponte sobre o rio; não há nenhuma nave na que possamos passar esse Jordão sem molharmos nossos pés. Logo, novamente, recordemos que a morte chegará a nos como chegou a eles, com terrores. Não com o estrondo de ferro retorcido, talvez, nem com a escuridão da mata, não com a chuva e a fumaça, não com os gritos e os gemidos dos moribundos, mas, no entanto, com terrores. Pois se encontrar com a morte onde quer que seja, se não estamos em Cristo, e se a vara o cajado do pastor não nos infundem alento, deve ser uma coisa terrível e tremenda. Todo direito de tradução protegido por lei internacional de domínio público Sermão(parcial) nº 408—Volume 7 do Metropolitan Tabernacle Pulpit Compilado e adaptado de Spurgeon

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Escatologia e o dia de finados

2 de novembro é o dia de finados, um termo mais suave para mortos. O que a Bíblia, a Palavra de Deus, diz a respeito dos finados? Um texto claro e objetivo sobre eles é Hebreus 9.27,28: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. De acordo com essa passagem do Novo Testamento, está ordenado que os seres humanos morram uma vez e compareçam ante o Justo Juiz. Mas isso não quer dizer que, imediatamente após a morte, as pessoas são levadas a um julgamento. O que acontece com os finados entre a morte e o Juízo Final? Embora a vida após a morte ainda seja um mistério, a Palavra de Deus nos apresenta detalhes importantes a respeito desse estado intermediário. Todas as pessoas, ao morrerem — sejam as salvas em Cristo, sejam as perdidas por rejeitarem ao Salvador (cf. Jo 3.16) —, ficam sob o controle de Deus (Ec 12.7; Mt 10.28; Lc 23.46). Os salvos em Cristo são levados ao Paraíso, no Céu (Fp 1.23; 2 Co 5.8; 1 Pe 3.22). E os perdidos, ímpios, vão para o Hades (hb. sheol), que não é a sepultura, e sim um lugar de tormentos (Sl 139.8; Pv 15.24; Lc 16.23). Nos tempos do Antigo Testamento, Paraíso — por assim dizer — e Hades ficavam numa mesma região. E eram separados por um abismo separador, intransponível (Lc 16.19-31). Ao morrer na cruz, Jesus desceu em espírito a essa região e transportou de lá os salvos para o terceiro Céu (cf. Mt 16.18, Lc 23.43, Ef 4.8,9; 2 Co 12.1-4). Quanto aos ímpios, permanecem no Hades (uma espécie de antessala do Inferno), o qual não deixa de ser “um inferno”, um lugar de tormentos para a alma (Lc 16.23). Conquanto, em algumas passagens da Bíblia, o vocábulo grego hades tenha sido traduzido para “inferno”, o Hades e o Inferno final não são o mesmo lugar. O Inferno final é chamado de Lago de Fogo (Ap 20.14,15 [gr. limnem ton puros]); de “fogo eterno” (Mt 25.41 [gr. pur to aiõnion]); de “tormento eterno” (Mt 25.46 [gr. kolasin aiõnion]); e de Geena (Mt 5.22; 10.28; Lc12.5). Diferentemente do Hades, o Inferno final está vazio. Ele começará a ser povoado quando Cristo voltar em poder e grande glória e lançar o Anticristo e o Falso Profeta no Geena, inaugurando-o (Zc 14.4; Ap 19.20). Em seguida, os condenados do Julgamento das Nações irão para “o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”, “o tormento eterno” (Mt 25.41,46). Mais tarde, será a vez do Diabo e seus anjos conhecerem o lugar para eles preparado (Ap 20.10). E, finalmente, após o Juízo Final, todos os ímpios estarão reunidos no Inferno final (Ap 20.15; 21.8). Em Apocalipse 20.13 está escrito que o mar dará os mortos que nele há. E Jesus também afirmou que “vem a hora em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz” (Jo 5.28). Onde quer que estiverem, os pecadores ressuscitarão para comparecer diante do Trono Branco. Segundo a Palavra de Deus, a morte (gr. thanatos) e o inferno (gr. hades) darão os seus mortos, os quais, após o Juízo Final, serão lançados no Lago de Fogo. O vocábulo “morte”, em Apocalipse 20.13,14, tem sentido figurado. Trata-se de uma metonímia — figura de linguagem expressa pelo emprego da causa pelo efeito ou do símbolo pela realidade —, numa alusão a todos os corpos de ímpios, oriundos de todas as partes da Terra, seja qual for a condição deles. Há pessoas cujos corpos foram cremados; outras morreram em decorrência de grandes explosões, etc. Todas terão os seus corpos reconstituídos para que, em seu estado tríplice (pleno), espírito + alma + corpo (cf. 1 Ts 5.23), compareçam perante o Juiz. Entretanto, para que os ímpios compareçam ao Juízo Final em seu estado pleno, acontecerá a reunião de espírito, alma e corpo, os quais se separam na morte. Daí a menção de que “a morte” e também “o inferno” darão os seus mortos (Ap 20.13). Aqui, “inferno” é hades, também empregado de forma metonímica. A “morte” dará o corpo. E o “Hades”, a parte que não está neste mundo físico, isto é, a alma (na verdade, alma + espírito). Com base no que foi dito acima, podemos entender melhor a frase “a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo” (Ap 20.14). Isso denota que os corpos e as almas dos perdidos — que saíram do lugar onde estavam e foram reunidos na “segunda ressurreição”, a da condenação (Jo 5.29b) —, depois de ouvirem a sentença do Justo Juiz, serão lançados no Inferno propriamente dito, o Lago de Fogo. Segue-se que a frase “a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo” tem uma correlação com o que Jesus disse em Mateus 10.28: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno [geena] tanto a alma como o corpo” (ARA). Ou seja, as almas (“o Hades”) e os corpos (“a morte”) serão lançados no Geena. E quanto aos que têm morrido salvos, em Cristo? Graças a Deus, nenhuma condenação há para eles (Rm 8.1). Serão julgados também, é evidente, logo após o Arrebatamento da Igreja, mas apenas para efeito de galardão (Rm 14.10; Ap 22.12). Depois da ressurreição dos que morreram em Cristo, nunca mais haverá morte, o último inimigo a ser vencido (1 Co 15.26). Apesar de já se encontrarem na presença de Deus, os salvos mortos em Cristo ainda não estão desfrutando do gozo pleno preparado para eles. Isso só acontecerá depois da ressurreição (1 Co 15.51). Seu estado agora é similar ao daqueles mártires que morrerão na Grande Tribulação (Ap 6.9-11). Esta passagem e a de Lucas 16.25 indicam que, no Paraíso, os salvos são consolados, repousam, estão conscientes e se lembram do que aconteceu na Terra (Ap 14.13). Contudo, após o Arrebatamento, estarão — no sentido pleno — “sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17). Em 1 Tessalonicenses 3.13 está escrito: “que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos”. Isso significa que os santos, de todas as épocas, que estão com o Senhor, no Paraíso, virão com Ele, no Arrebatamento da Igreja. Como assim? O espírito e a alma (ou espírito + alma) deles se juntarão aos seus corpos, na Terra, para a ressurreição, num abrir e fechar de olhos (1 Co 15.50-52). Consolemo-nos com essas palavras (1 Ts 4.18). Aleluia! “Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20). Ciro Sanches Zibordi do CPAD News em 02/11/2016

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

MULHER BONITA E MORTAL

Esther 1:11 "Para trazer a rainha Vasti ao rei com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza; porque era bonita ". Em italiano, o nome significa mulher bonita. Belladonna a fábrica recebeu este nome porque foi usado para fazer colírio para as mulheres na Roma antiga. Belladonna fez as mulheres com olhar mais sedutor por dilatar as pupilas dos olhos. Hoje, a planta é muitas vezes chamado de beladona, e certamente faz jus a esse nome. A beladona é uma das plantas mais venenosas conhecidas. É especialmente perigosa porque os seus frutos pretos brilhantes são tentadores para as crianças. Mas também pode ser mortal para um adulto que tolamente consome apenas duas das bagas. Ingerir até mesmo uma folha pode matar um adulto, mas as raízes são o mais mortal de todas as partes. A beladona é um de um grupo de plantas alucinogénios conhecidos para produzir uma sensação de voo. De acordo com o livro dos segredos do Natural Mundial ", acredita-se que as bruxas usavam essa planta em suas misturas, o que pode explicar por que as bruxas são retratados tipicamente voando pelo céu noturno. É possível, que beladona representa uma relação entre Deus e Adão. Deus originalmente criou a planta com bagas que podem ser comidas sem qualquer dano. Afinal de contas, Deus chamou sua criação "muito bom". Mas depois de Adão deu a mordida naquele fatídico do fruto proibido, Deus amaldiçoou a terra. Isto é, quando acreditamos que a química do Belladonna inofensivo transformou-se em uma planta que pode matar com uma mordida. oração: Pai Celestial, obrigado por nos dizer na Bíblia como a morte eo sofrimento entrou no mundo, de modo que nós sabemos que eles não faziam parte da sua criação original. Em nome de Jesus. Amém. Momentos de la Creación Segredos do mundo natural (Readers Digest / Dorling Kindersley, 1993), p. 122. Tradução e adaptação Mário Filho, pr

terça-feira, 12 de julho de 2016

Origem das Cartas do Baralho

“Então a cobiça, depois de haver concebido, dá luz ao pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. (Tiago Capítulo 1,15). As cartas foram criadas no ano de 1392, para uso pessoal do rei Carlos da França, quando este sofria debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mau, que escarnecia de Deus e de seus mandamentos. Para sua criação maligna ele escolheu figuras bíblicas: o rei representa o diabo, a dama representa Maria, a mãe do Senhor. Assim de modo blasfêmico, fez de nosso Senhor Jesus Cristo um filho de Satanás com Maria. Copas e ases representam o sangue de Jesus, o valete (resisto em escrevê-lo) o próprio Senhor. Paus e outros símbolos representam a perseguição e destruição de todos os santos. Seu desprezo pelos dez mandamentos foi expresso pelo número dez das suas cartas. Quem conhece esta origem diabólica do jogo de cartas, compreende também as conseqüências diabólicas. Nenhum jogador de cartas lembra da realidade do diabo e dos demônios, que estão no fundo desse jogo. Quem conhece a origem das cartas de jogar, também compreende porque com as cartas se relacionam práticas diabólicas como adivinhação, esconjuração, etc. A Palavra de Deus nos proíbe tais práticas: “Não praticareis adivinhações nem a magia. Não dirijais aos adivinhos, (cartomantes) não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor Vosso Deus.” (Levitico 19, 25-31). És inconseqüente? Esse é o mal dos nossos dias. Tu dizes que crês num poder superior. Então seja conseqüente! Se existe este poder superior, então Ele é um Deus, o Criador. Seu caráter é amor. Ele provou seu amor a ti e a mim, entregando seu Filho Unigênito, para vencer o inimigo que nos dominou. Esse inimigo é Satanás. Seja conseqüente e pensa sobre isso. Terás uma vez que responder diante de Deus à pergunta, o que fizeste com Jesus Cristo, seu dom inefável para ti? Seja conseqüente e lembra que também tens um inimigo, que quer destruir tua vida. “Ele anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”. Isso ele tenta com vários meios, também como tais que pareçam inofensivos, por exemplo as cartas de jogar. O mal continuamente tem que conceber o mal, e da mesma maneira como se jogar cartas irrefletidamente, sem pensar nas terríveis conseqüências, tão irrefletidamente e sem nenhuma razão o elevado e santo nome do Senhor Jesus é tomado em vão. Advertimos insistentemente a cada filho de Deus: não te envolvas com jogo de cartas. Wim Malgo

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Será que o diabo existe?

Pergunta: Muitos recusam crer que exista um ser chamado Diabo. Por exemplo, quase todos os grupos espíritas não só não admitem a existência do Diabo, como pessoa espiritual real, como ainda zombam daqueles que creem na existência do diabo. Alziro Zarur, fundador da Legião da Boa Vontade, em seu livro ”Mensagem de Jesus aos Sobreviventes”, dedicou um poema com o título AO IRMÃO SATANÁS, naturalmente uma forma sarcástica de afirmar que Satanás não existe como pessoa espiritual. Allan Kardec também se manifesta sobre Satanás, afirmando que ele é algo irreal “a soma das maldades humanas”. Que nos diz o Pastor sobre isso? Resposta: As pessoas que rejeitam apressadamente a ideia da existência de uma pessoa real, do reino espiritual, conhecida como o diabo ou Satanás, se veem preocupadas com perguntas tais como: Por que a história humana se acha tão repleta de mal? Por que o ódio, a violência e a guerra assolaram o homem durante milênios da sua história? Como se explica o genocídio praticado pelos nazistas no tempo de Hitler? Seria tudo resultado apenas da maldade dos homens? Não estaria alguém agindo através do homem de modo invisível mas real? Certamente que sim, e esse ser é o diabo. Ainda com relação à existência de Satanás, existem dois extremos errados: uns negam sua existência e outros acham certo entrevistar o diabo na TV, dialogando com os demônios. O diabo e seus anjos querem ser adorados (Mateus 4.10). Em algumas reuniões religiosas fala-se mais do diabo do que de Jesus. Pergunta: Qual a aparência do diabo? A ideia popular é de um ser com corpo escamoso, vermelho, rabo pontiagudo, dois chifres e um forcado na mão. Seria real essa aparência dele? Resposta: A Bíblia não descreve sua aparência, mas declara que ele tem a faculdade de se transfigurar em anjo de luz e fazer dos seus asseclas ministros de justiça (2 Coríntios 11.13-14), o que revela que ele não é tão feio como pintam as gravuras medievais. Pergunta: Que provas bíblicas o Pastor poderia citar da existência do diabo como pessoal espiritual? Resposta: Comecemos pelo livro de Jó. Este livro se inicia com o relato dos anjos se reunirem perante Deus. Jó 1.6 declara: “veio Satanás entre eles”. A vinda de Satanás entre os filhos de Deus, que são seres espirituais reais, indica que Satanás também é uma pessoa. O trecho bíblico de Jó 1.6-12 e 2.1-5 revela que ele conversou com Deus. Pergunta: Que outro exemplo bíblico pode ser acrescentado? Resposta: 0 relato de Mateus 4.1-11 fala de Jesus sendo tentado pelo Diabo. Essa tentação tríplice de Jesus envolvia a conversa entre Jesus e Satanás, na qual ele empregou argumentos astutos, inclusive a citação errônea do Salmo 91.11-12, para induzir Jesus a pecar (Mateus 4.6). Jesus mais tarde chamou o Diabo de “pai da mentira” e homicida (João 3.44). Paulo falou das astúcias de Satanás (2 Coríntios 2.11). Como se vê, apenas uma pessoa inteligente, racional, poderia pensar, falar com Deus e Jesus Cristo, e arquitetar planos contra pessoas. Pergunta: Será que Deus criou o diabo? Resposta: Essa é uma pergunta intrigante. Certas pessoas pessoas objetam que um Deus justo e amoroso jamais poderia ter criado um diabo. Tenhamos presente a palavra de Jesus “ele não permaneceu na verdade” (João 8.44). Em algum tempo ele se harmonizou com a verdade de Deus, mas o orgulho e o desejo que tinha que as pessoas o adorassem moveu-o a abandonar sua posição justa e se tornar um caluniador (1Timóteo 3.6). Pergunta: Mas Deus não poderia ter evitado que sua criatura Lúcifer se tornar-se mau? Resposta: Sem dúvida que sim, mas aí as criaturas de Deus passariam a ser apenas robôs incapazes do livre arbítrio. Deus criou todas as suas cr turas inteligentes e dotadas do livre arbítrio. Pergunta: Jesus se referiu a Satanás como “príncipe deste mundo” em João 14.30 e Apocalipse 12.9 diz que ele “engana todo o mundo”. De que forma ele o faz? De que forma ele engana todo o mundo? Resposta: De três maneiras age o diabo para enganar todo o mundo: 1) Pela política; 2) Pelo comércio; e 3) Pela religião. Vamos aos pontos explicativos: 1) Pela política: Apocalipse 13.1 fala do elemento político deste mundo, representado por uma besta com dez chifres e sete cabeças. Onde obteve a besta a sua autoridade? 0 verso 2 responde que o dragão deu-lhe o seu poder, o seu trono e o seu grande poderio. Porventura o derramamento de sangue em todas as partes do mundo não uma atividade permanente de Satanás na política das nações? 2) No comércio, em toda parte se evidencia a ganância e a desonestidade. Criaram-se tantos dias especiais para promover vendas, que tudo já não passa de um comércio desenfreado: é o dia dos pais, das mães, dos avós, das crianças, dos finados, dos namorados e aí por diante, com uma única finalidade de comércio desenfreado. Até o domingo, o dia do Senhor, é desrespeitado. 3) Na religião, a Bíblia descreve o império mundial da religião falsa, chamado Babilônia, a grande, como uma prostituta com a qual os reis da terra cometeram fornicação, enquanto os que habitam na terra se embriagavam com o vinho da sua prostituição (Apocalipse 17.2-5). Pergunta: O diabo vai ser aniquilado? Ele vai deixar de existir? Resposta: Não, ele vai sofrer eternamente – Mateus 25.41 e Apocalipse 20.10. Pr. Natanael Rinaldi