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quinta-feira, 22 de outubro de 2020
A Divisão do Cristianismo Original
Capítulo do livro "A Origem. Descrevendo a História dos Batistas, dos Católicos, dos Protestantes e dos Pentecostais"
"Andarão dois juntos, se não estiveram de acordo?" (Am 3.3). À luz dessa passagem podemos levantar a seguinte interrogação: Como duas igrejas andarão juntas se não houver acordo entre elas?
No princípio todas as igrejas podiam andar juntas, mesmo umas sendo judaizantes e outras gentílicas. Os costumes podiam ser diferentes, mas a fé era a mesma.
Circuncidado ou não, um gentio era considerado um cristão genuíno. As diferenças entre as igrejas estavam apenas nos usos e costumes.. Nenhuma igreja foi considerada "herética" por não ser exatamente igual à primeira Igreja em Jerusalém. E nem podia ser diferente..
Uma breve leitura no capítulo 15 de Atos mostrará que a preocupação dos apóstolos não era manter os "usos e costumes" judaicos, mas manter uma unidade quanto à fé, principalmente a respeito do meio de Salvação. Este, aliás, foi, é e sempre será pela graça, pela fé do pecador na pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo.
Paulo diz a mesma coisa aos Coríntios: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei" (II Co 6.14-17).
Desta passagem paulina podemos fazer duas ponderações. A primeira quanto a uma fatídica possibilidade de tentar harmonizar coisas que, por sua própria natureza, são opostas, porquanto o cristianismo e a idolatria não podem harmonizar-se, como a luz e as trevas não o podem.
A segunda referente à atitude que um crente ou um corpo local de crentes – a igreja - precisam tomar diante de uma situação de mistura entre o que é de Deus e o que é de Satanás. Neste último caso o conselho é: "retirai-vos do meio deles... apartai-vos...". Se com um coração sincero lutamos pelas bênçãos da redenção, devemos guardar-nos da contaminação de erros que podem levar nossa igreja a perder o seu candeeiro (Ap 2.5), e deixar de ser sal e luz neste mundo (Mt 5.14).
Esta breve introdução pode nos ajudar a compreender o que motivou o cisma entre as igrejas pós-apostólicas no terceiro século depois de Cristo.
O CISMA DO TERCEIRO SÉCULO
Em meados do terceiro século houve uma desfraternização entre as igrejas cristãs. Esta divisão tem sido pouco comentada, ou simplesmente omitida das páginas dos escritores eclesiásticos. O cisma aconteceu entre 225 a 253 d.C. Neste período houve uma declaração de desfraternização entre as igrejas, por motivos doutrinário e organizacional.
Eram tempos difíceis. Apesar das conversões acontecerem em grande número, as igrejas sofriam externa e internamente. Externamente, pelas duras perseguições movida pelos imperadores romanos. Internamente, porque as igrejas estavam sendo corrompidas por dois erros doutrinários que se introduzira em muitas igrejas da época. Um dos erros negava a salvação pela graça. O segundo destronizava Cristo de Sua própria igreja.
OS DOIS ERROS QUE DIVIDIRIAM AS IGREJAS ENTRE 225 a 253 D.C.
O Batismo Como Meio de Salvação
Desde os primórdios da igreja sempre foi um problema a questão de como o homem poderia alcançar o céu.
O ensinamento de Jesus e posteriormente dos apóstolos eram unânimes: "Pela graça sois salvos". O Novo Testamento nunca deixou dúvidas sobre este assunto. Nas igrejas primitivas esse assunto foi tratado com a maior seriedade.
O primeiro concílio das igrejas em Jerusalém foi realizado justamente para resolvê-lo. O próprio apóstolo Pedro, vendo que havia contenda sobre o assunto, deixou claro que: "cremos que seremos salvos pela graça". Portanto, o ensinamento bíblico sobre a questão é que o único meio de se chegar ao céu é por Jesus, pela graça, e, usando como meio de alcançá-la, a nossa fé. (At 15.11; Ef 2.8-9).
Não contentes com esse princípio, e querendo fazer uma mudança não autorizada nas Escrituras, muitos pastores começaram a ensinar que a salvação não era apenas pela graça. Implantaram um novo meio de salvação: O batismo.
Pensavam: "A Bíblia tem muito a dizer em relação ao batismo. Muita ênfase é colocada na ordenança e no dever concernente a ela. Evidentemente ela deve ter algo a ver com a salvação". Dessa forma criou corpo a ideia de regeneração batismal, ou seja, o indivíduo precisa ser batizado para ir ao céu. Colocou-se a água do batismo no lugar do sangue de Jesus. Esse erro é pai de um futuro que ainda demoraria a aparecer: O batismo infantil.
Formação de Uma Hierarquia Temporal
1.. Hierarquia Dentro das Igrejas
A regeneração batismal não foi o único mal que corrompia as igrejas cristãs desse período. Surgiu um outro erro, a hierarquia dentro das igrejas cristãs. Esta corrupção fere a autoridade do Senhor Jesus sobre sua igreja. O cabeça da igreja era e sempre será "Cristo" (Cl 1:18). Nosso Salvador ensinou que seus apóstolos fugissem desse mal, e orientou-os a não copiar os gentios quanto a esse pecado (Mt 20.25-26). Mesmo os apóstolos, que poderiam estar numa situação privilegiada diante dos demais crentes, rejeitaram um posto que os engrandecessem diante dos demais irmãos.
Não vemos na Bíblia homens como Pedro, Paulo, ou qualquer outro apóstolo, subjugar seus irmãos na fé, ou ainda, requerer deles uma cega submissão. Eles se consideram homens comuns, sujeitos aos desejos da carne e com possibilidade de queda (At 10.15-16; Rm 7.24).
A luta pela primazia não era uma luta encontrada entre os doze após a ascensão de Cristo. Foram eles que nos ensinaram a existência de apenas dois tipos de oficiais na igreja: Pastores (também chamados de anciãos, presbíteros ou bispos), encarregados de pregar a Palavra, e os Diáconos, encarregados de observar a carência social da igreja.
Mas alguns pastores não entendiam dessa forma.. Viam no cristianismo um meio de alcançar a primazia entre seus semelhantes. Muitos se desviaram do princípio democrático – de que todos os membros dentro da igreja são iguais - e iniciaram um sistema oligárquico – onde apenas alguns detinham o poder. É claro que para eles estes alguns eram os próprios pastores..
Alguns historiadores relataram o erro desta época da seguinte forma:
O pastor de Hermas (cerca de 150 d.C.)
"Mestres dignos não faltam, mas há também tantos falsos profetas, vãos, cúpidos (desejosos) pelas primeiras sés, para os quais a maior coisa na vida não é a prática da piedade e da justiça senão a luta para o posto de comando."
O Historiador Mosheim:
"Os pastores aspiravam agora a maiores graus de poder e autoridade do que possuíam antes. Não só violavam os direitos do povo como fizeram um arrocho gradual dos privilégios dos presbíteros..."
Os membros já não eram considerados irmãos, mas súditos dos "bispos". João cita o exemplo de um crente chamado Diótrefes. O apóstolo deixa claro que esse homem "buscava a primazia entre eles" (III Jo 9), referindo-se, é claro, aos irmãos da fé. Diótrefes tornou-se tão audacioso que impedia os irmãos de lerem as cartas de João. Esse é só um simples exemplo do que acontecia já no tempo apostólico.
Pedro, ao comentar o assunto, diz que o pastor é o servo e não o senhor da igreja (I Pe 5.1-4). Aliás, a palavra por ele usada é muito clara: "Não como tendo domínio sobre a herança de Deus". O pastor jamais deve ser o chefe da igreja, mas o servo que irá conduzir o rebanho.
O pastor Hermas definiu bem o desejo de alguns pastores: "cúpidos pelas primeiras sés" e para isso estavam prontos a "uma luta para o posto de comando". Da Oligarquia não demorou passar para a Monarquia – onde apenas um é o chefe dos demais.
A ideia de um bispo monárquico governar os demais pastores, ainda que esteve em plena pujança no terceiro século, teve início na pessoa de Clemente (no ano 95 d.C.), pastor da igreja em Roma. Foi ele o primeiro a buscar a primazia entre os seus iguais. Chegou a envolver-se num problema que não lhe pertencia por direito, passando ordens a uma igreja que não pastoreava, a igreja de Corinto [a 1.200 km de Roma!].
Depois dele foi Inácio, bispo de Antioquia na Síria, que viveu entre o primeiro e segundo século. Ele exorta todos os cristãos a obedecerem o bispo monárquico e aos presbíteros (20.2). Chegou a comparar a obediência ao bispo monárquico com as cordas de uma harpa. Ele é o primeiro a contrastar o ofício do bispo ao do presbítero e a subordinar os presbíteros (ou anciãos) ao bispo monárquico, e os membros das igrejas [subordinarem-se] a ambos. Mas este erro deve muito a Cipriano, bispo de Cartago (morto em 258), que foi um dos principais autores desta mudança de governo da igreja, pois pugnou pelo poder dos bispos com mais zelo e veemência do que jamais fora empregada nessa causa.
Como se pode observar não foi um erro do dia para a noite. Foi uma heresia que pouco a pouco se introduziu dentro de muitas igrejas cristãs, principalmente entre as igrejas maiores, aquelas que estavam nas grandes cidades como Roma, Cartago, Antioquia, Éfeso, Alexandria, entre outras. Infelizmente, as igrejas maiores até hoje tem influenciado negativamente nas igrejas menores.
2. Hierarquia Entre as Igrejas
A hierarquia dentro da igreja [local] logo desencadeou uma outra muito semelhante: A Hierarquia entre as igrejas cristãs. Consistia em que uma igreja maior passava a ter autoridade sobre as igrejas menores.
Já foi visto que pelo ensinamento bíblico uma igreja deve ser independente. Por independente queremos dizer que a igreja de Antioquia não tinha autoridade sobre a igreja de Éfeso. A igreja de Éfeso não tinha autoridade sobre a igreja de Laodicéia, e daí por diante. A independência da igreja pode ser vista na forma que Jesus trata com as sete igrejas da Ásia. Trata-as individualmente. Cada uma tem seu próprio anjo (pastor), e nenhuma será recompensada ou corrigida pelo erro da sua coirmã. São igrejas locais e visíveis, e com uma autoridade local e visível.
Lamentavelmente, muitos pastores deixaram este princípio de lado. Sua ganância estava acima da vontade de Deus. Os pastores das grandes igrejas como a de Roma, Alexandria, Antioquia, e muitas outras, iniciaram um processo de subjugar as igrejas menores. Já foi dito que os tempos eram difíceis.
O império perseguia a igreja. Com as perseguições sobrevinha a miséria.... Esta situação favorecia as igrejas dos grandes centros que aos poucos foram se engrandecendo sobre as menores (das cidades pequenas), e, numa falsa humildade, ajudava-as. Foi dessa forma que muitas igrejas tomaram um lugar de primazia sobre as demais. Roma principalmente! Esta passou a gozar de uma distinção especial. A ajuda às igrejas menores tinha um preço muito alto a ser pago: Submissão ao bispo da igreja metropolitana. Irrevogavelmente a igreja coirmã deixava de ser uma igual para tornar-se vassala.
Na luta para ver qual igreja seria a maior entre as igrejas erradas, prevaleceu a igreja de Roma, mas é claro, sem o consentimento dos demais bispos monárquicos, iniciando-se assim uma luta interna entre elas. Esse assunto será tratado mais cuidadosamente na origem da igreja Católica.
A DIVISÃO DAS IGREJAS TORNA-SE INEVITÁVEL
As Igrejas Erradas Recusam-se a Voltar às Origens
Apesar destes dois erros terem invadido as igrejas de Cristo, houve muitas, senão a maioria, que não admitiam o fim da independência em prol de uma oligarquia ou monarquia eclesiástica..
Houve tentativas no sentido de trazer as igrejas desviadas de volta ao verdadeiro costume bíblico. As tentativas esbarravam na realidade que a maioria destas igrejas eram pequenas congregações, e seus pastores, homens simples. Alguns não eram tão simples assim, como o pastor Montano (160 d.C.), que veementemente pregou em toda a Ásia contra essas heresias, e Tertuliano (a partir de 202 d.C.), que fez o mesmo no ocidente. Este último chegou mesmo a desafiar várias vezes os pastores errados a voltarem a obedecer as Escrituras, principalmente o de Roma.
As Igrejas Fiéis Resolvem Tomar Uma Atitude
Quanto mais os anos se passavam mais erradas algumas igrejas se tornavam. A situação ficou tão crítica que as igrejas fiéis deixaram de aceitar os membros vindos das igrejas erradas. Apesar de radical a atitude é biblicamente correta. Se alguém crê que o batismo salva deixa de acreditar que só Jesus Cristo salva, portanto, não há fé em Jesus, mas nas ordenanças. O tal não deve ser reconhecido como crente, pois ainda não creu como diz as Escrituras. Tal elemento deve ser redirecionado, através da Bíblia, a reconhecer o senhorio completo de Jesus em sua vida.
O não reconhecimento do cristão que não confiava só em Cristo para ser salvo precisou ser acompanhado de uma outra atitude: O rebatismo dos membros vindos das igrejas erradas. O princípio é simples. Quem recebe o batismo antes da fé recebe-o inutilmente. Portanto, após instruí-lo sobre a certeza de salvação em Cristo, era preciso, sem sombra de dúvidas, batizá-lo. Daí ter surgido o apelido "anabatista" principalmente para as igrejas da Ásia Menor e do Norte da África.....
A Separação das Igrejas Erradas Foi o Único caminho
O rebatismo dos membros vindos das igrejas erradas acabou se tornando o objeto da divisão da cristandade. As igrejas irregulares, por serem grandes, famosas e politicamente aceitas, não aceitaram passivamente a atitude das igrejas que rebatizavam seus membros. Iniciou-se grandes controvérsias a respeito do assunto. Realizaram-se alguns concílios para tentar resolver a situação. Dois deles se deram em Cartago em 225, um composto de 18 e o outro de 71 pastores. Em ambos concílios, nas assembleias ficou decidido que o batismo dos irregulares - que pregavam a salvação pelo batismo e iniciavam o sistema hierárquico católico - não devia ser considerado como válido. Os historiadores McClintock e Strong comentam sobre o cisma: V.I pg. 210.
Na Ásia Menor e na África, onde por muito tempo rugiu amargamente o espírito da controvérsia, o batismo só foi considerado válido quando administrado na igreja correta. Tão altas foram as disputas sobre a questão, que dois sínodos se convocaram para investigá-la. Um em Icônio e outro em Sínada da Frígia, os quais confirmaram a opinião da invalidade do batismo herético. Da Ásia passou a questão à África do Norte. Tertuliano concordou com a decisão dos concílios asiáticos em oposição à prática da igreja Romana. Agripino convocou um concílio em Cartago, o qual chegou a uma decisão semelhante aos da Ásia. Assim ficou a matéria até Estevão, bispo de Roma, no ano de 253, provocado pela ambição, que procedeu em excomungar os bispos da Ásia Menor, Capadócia, Galácia e Cilícia, aplicando-lhes os epítetos de rebatizadores e anabatistas.
Fica evidente que entre as igrejas irregulares estava a de Roma. Portanto, ela foi excluída no ano de 225 juntamente com as outras igrejas erradas. A atitude do bispo romano de excluir os pastores da Ásia mostra a que ponto estava sua vontade de assenhorear-se do rebanho de Deus. Sua atitude não teve valor porque ele e sua igreja eram infiéis à Bíblia, e portanto, ficara sem autoridade. Outro historiador, Neander, V.I pg. 318, tem o seguinte relato sobre estes acontecimentos:
"Mas aqui, outra vez foi um bispo romano, Estevão, que instigado pelo espírito de arrogância eclesiástica, dominação e zelo, sem conhecimento, ligou a este ponto (salvação pelo batismo), uma importância dominante. Daí, para o fim do ano de 253, lavrou uma sentença de excomunhão contra os bispos da Ásia Menor, Capadócia, Galácia e Cilícia, estigmatizando-os como anabatistas, um nome, contudo, que eles podiam afirmar que não mereciam por seus princípios: porque não era o seu desejo administrar um segundo batismo àqueles que tinham sido batizados, mas disputavam que o prévio batismo dado por hereges não podia ser reconhecido como verdadeiro. Isto induziu Cipriano, o bispo a propor o ponto para a discussão em dois sínodos reunidos em Cartago em 225 d.C. um composto de 18, outro de 71 pastores, ambas as assembleias declarando-se a favor das ideias de que o batismo de heréticos não devia ser considerado como válido".
Podemos sumariar destes dois relatos que, no ano de 225 D.C., as igrejas reúnem-se em concílios e decidem a exclusão das igrejas que administravam o batismo como forma de salvação, que eram, justamente, as igrejas que admitiam um bispo monárquico sobre as igrejas. Entre as igrejas erradas estão as de Roma, Antioquia, Cartago e muitas outras. Entre as igrejas fiéis estava uma bem conhecida pelos estudantes da Bíblia, a igreja de Éfeso.
O RESULTADO DA DESFRATERNIZAÇÃO DOS CRISTÃOS
A partir desta data, entre 225 a 253 d.C., as igrejas de Cristo se dividiram em dois grandes blocos, a saber:
Os anabatistas, assim chamados por não aceitarem o batismo das igrejas erradas, e os católicos, nome dado às igrejas heréticas desde o ano de 170 por Inácio, pastor de Antioquia.
Portanto, neste estudo, vamos chamar os Anabatistas de igrejas regulares ou fiéis, enquanto as igrejas erradas chamaremos de irregulares. A partir do capítulo três estudaremos mais precisamente a continuação da história dos "Anabatistas" e dos "irregulares ou católicos".
DUAS PERGUNTAS SOBRE A DESFRATERNIZAÇÃO:
Era correta a exclusão das igrejas irregulares?
De princípio pode parecer que as igrejas regulares agiram com arrogância ou excesso de zelo. Mas quando olhamos o futuro das duas agremiações (anabatistas e católicos), observaremos que foi uma forma de apartar-se do mal. "Todavia, o fundamento de Deus fica firme, tendo este selo: O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniquidade" (II Tm 2.19).
É importante que uma igreja aprenda que a sabedoria que vem do alto é "primeiramente pura, depois pacífica" como nos ensina Tg 3.17. Não fosse essa divisão no terceiro século, e então, todos os cristãos estariam hoje correndo atrás da procissão do Papa.
Quem, afinal de contas, estava com a razão, pois houve mútua excomunhão?
O futuro destes dois grupos deu razão aos fiéis. Com o passar do tempo as igrejas irregulares multiplicaram ainda mais suas heresias. Enquanto isso, vivendo conforme as Escrituras, os cristãos anabatistas lutavam para sobreviver e manter acesa as chamas do evangelho.
Abaixo é mencionada uma lista das outras heresias que foram introduzidas pelas igrejas irregulares através dos séculos:
304 - Instituição da missa;
310 - Reza pelos defuntos;
320 - Uso das velas;
375 - Culto dos santos;
431 - Culto à virgem Maria;
500 - Uso da roupa sacerdotal;
503 - Doutrina do purgatório;
606 - Bonifácio III se declara bispo Universal;
609 - Obrigatoriedade de se beijar os pés do bispo universal;
754 - Doutrina do poder temporal da igreja;
783 - Adoração das imagens e relíquias;
850 - Uso da água benta;
890 - Culto a São José – Protodulia [adoração ao pai adotivo de Cristo.]
993 - Canonização dos santos;
1003 - Instituição da festa dos fiéis defuntos;
1074 - Celibato sacerdotal;
1076 - Dogma da infalibilidade da igreja;
1090 - Invenção do rosário
1184 - Instituição oficial da santa inquisição;
1190 - Venda de indulgências;
1200 - Pão substituído pela hóstia;
1215 - Invenção da confissão auricular (ou seja, no ouvido do padre);
1215 - Dogma da transubstanciação;
1220 - Adoração da hóstia;
1229 - Proibição da leitura da Bíblia;
1295 - Uso das campainhas na missa;
1316 - Instituição da reza da Ave Maria;
1415 - Eliminação do vinho na comunhão [reservado só para o sacerdote];
1546 - Doutrina que equipara a tradição com a Bíblia;
1546 - Introdução dos livros Apócrifos no texto sagrado;
1600 - Invenção do escapulário - bentinhos;
1854 - Dogma da imaculada conceição de Maria;
1870 - Dogma da infalibilidade papal;
1908 - O papa Pio X anula qualquer matrimônio efetuado sem sacerdote romano;
1950 - Dogma da assunção de Maria em corpo ao céu.
Há muitos outros dogmas e ensinos errados do catolicismo, os quais, por motivos de espaço não foram mencionados. Esta lista, copiada do Centro de Pesquisas Religiosas - RJ, foi elaborada em Março de 1999.
Pastor Gilberto Stefano,
Oro que vás crescendo em conhecer- entender- seguir a Bíblia, em crer e servir a Jesus como teu Salvador- Senhor- Deus, e, em consequência disso, gozar das graça e paz dEle.
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Muito esclarecedor,vou comprar o livro.
ResponderExcluirEstou Amando conhecer estas verdades
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