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Abuso Espiritual nas Igrejas
Para alguns evangélicos, estar na igreja se transformou numa experiência dolorosa que os tem levado para cada vez mais longe da presença de Deus.
Se o mundo jaz no maligno, a Igreja do Senhor Jesus na terra deveria ser uma porta de esperança para os aflitos. Um hospital para os doentes da alma. Uma fonte de amor para os rejeitados e sofridos. Deveria ser a expressão da vontade de Deus neste mundo. Deveria, mas nem sempre é.
Infelizmente, há casos – e não poucos – em que muitas congregações se perdem no propósito de servir a Deus. Carregadas por líderes tiranos, manipuladores e dominadores, elas se tornam terrenos férteis para todo tipo de abuso espiritual – um termo ainda pouco debatido na teologia, mas muito conhecido e doloroso para quem dele se torna vítima.
I – O QUE É ABUSO ESPIRITUAL
É o uso da posição de liderança ou do poder para seduzir, influenciar e manipular as pessoas a fim de alcançar interesses próprios.
CÉSAR (2009) define o abuso espiritual como “o encontro entre uma pessoa fraca e uma forte, em que a segunda usa o nome de Deus para influenciar a outra, e levá-la a tomar decisões que acabam por diminuí-la física, material ou emocionalmente”.
II – PRATICANTES E VÍTIMAS DO ABUSO ESPIRITUAL
Os praticantes do abuso espiritual são muito hábeis para passar a impressão de que o que querem é do interesse de Deus e da sua obra quando, na realidade, o que buscam é seu próprio interesse.
As vítimas desse sistema podem demorar anos para se libertar, e carregam por um bom tempo as marcas de dor, tristeza e revolta por terem sido abusadas espiritualmente. Há quem forme grupo de autoajuda na internet, outros procuram psicólogos, terapeutas e psicanalistas; há quem se afaste da igreja e de Deus; e há casos extremos em que muitos fiéis entram em depressão, desenvolvem doenças graves e chegam até a cometer suicídio.
III – EXEMPLOS DE ABUSO ESPIRITUAL
• Um pai que se opôs ao casamento da filha e a levou para ouvir o pastor. O pastor disse para ela não se casar com tal pessoa, que diante de Deus ela não seria feliz. A moça se casou. Então, na primeira pequena crise que ela teve com o marido, do que ela se lembrou? Da palavra do pastor, da ordem que ele tinha dado para ela não se casar. O pastor poderia ter aconselhado, mas não ter dito o que ela deveria ou não fazer.
• Uma jovem que fazia parte de um pequeno grupo nos lares juntamente com o professor. Segundo o professor, a jovem, recém-convertida, fez uma viagem e ao voltar teria sido acusada de ter esfriado na fé. A discipuladora da moça teria insistido para que ela confessasse, diante da congregação, qual teria sido o seu pecado durante tal viagem.
A jovem recusou expor-se diante de todos e, chamada de rebelde, foi desligada do rol de membros. A discipuladora disse que ela não se rendia à liderança e por isso a estava entregando a Satanás. Passado algum tempo, essa jovem se matou.
• O pastor diz, por exemplo, que o discípulo deve casar-se com determinada pessoa, porque teve uma “visão” de que esta era a vontade de Deus para a sua vida. Não importa que não haja, a princípio, nada em comum que possa unir aquele casal. E o fiel obedece.
• O pastor fala para uma mulher que apanha sistematicamente de seu marido que ela deve fidelidade a ele, porque isso é bíblico. Ou então fala para uma pessoa com uma doença grave que ela ainda não foi curada porque está fraquejando na fé.
IV- PERFIL DOS AMBIENTES EM QUE O ABUSO ESPIRITUAL É MAIS PROPÍCIO DE OCORRER.
As igrejas onde o estilo de liderança é hierarquizado, onde o líder tem que dar conta da vida dos liderados, onde existe o ensino de que ‘eu só posso viajar se meu líder deixar’, ‘só posso comprar se meu líder autorizar’, são ambientes mais vulneráveis à manipulação. “Cheguei a atender um casal em que o líder dizia até quantas vezes eles tinham que ter relação sexual na semana, para manter a santidade. Isso é perigoso. Quando o líder dita as regras, se torna um prato cheio para a manipulação”. Além de gerar dependência emocional, imaturidade e problemas familiares, esse tipo de comportamento também pode se transformar numa revolta contra Deus. Exemplo: Igrejas que adotam a chamada “visão Celular” (G12, M12 e MDA).
V- ORIGEM DO ABUSO ESPIRITUAL
Todo tipo de abuso espiritual é oriundo de três fontes:
• A necessidade de poder;
• A necessidade de fama;
• A necessidade de dinheiro.
Não é em nome de Deus que isso acontece, mas em nome desses três deuses (poder, fama e dinheiro). Tais líderes procuram apresentar a instrução num formato baseado no terrorismo. Começam as imposições, que nada têm a ver com a Bíblia. Então, a pessoa que não possui fundamento doutrinário fica prisioneira ao que ouviu impositivamente.
A busca por fama, dinheiro e poder não é exclusiva das lideranças de hoje. A Bíblia está repleta de exemplos de autoridades religiosas, até porta-vozes de Deus, que sucumbiram a esse desejo. Um episódio se passa no Evangelho de Mateus (20.20-21), quando a mãe dos discípulos Tiago e João pede a Jesus que, com a chegada do Reino, seus dois filhos pudessem “se assentar” um à esquerda e outro à direita, numa tentativa de ter autoridade sobre os outros.
No entanto, Jesus foi rápido para ensinar que o modelo, no Reino de Deus, não era esse: “Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”, afirmou Jesus (Mateus 20.24-28).
O apóstolo Pedro também deu uma orientação semelhante, em sua primeira epístola: “Apelo aos presbíteros que há entre vocês (…). Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de servir. Não ajam como dominadores dos que lhe foram confiados, mas como exemplo para o rebanho” (1 Pe 5.1-3).
VI – COMO ESCAPAR DA TENTAÇÃO DA DOMINAÇÃO
Quando a pessoa é chamada para o ministério, não está vacinada contra todas essas tentações da dominação. Tem que pautar a vida na total dependência do Espírito Santo e ter uma profunda vida devocional com Deus.
O grande desafio do líder espiritual é fazer com que as pessoas aprendam a se relacionar com Deus, a depender de Deus e não entregar suas decisões pessoais exclusivamente à liderança. Hoje, infelizmente, vivemos na geração fast-food, que quer tudo rápido, fácil e pronto. Ninguém quer ter esforço, e relação com Deus demanda esforço. É mais fácil ir atrás de um guru e se sujeitar à manipulação e às opiniões de líderes despreparados teologicamente e espiritualmente.
Precisamos combater a idolatria cega a líderes, pastores, “apóstolos” e afins. Pastores são seres humanos como nós, falíveis, fracos, e precisam ser tratados como tal.
VII – CARACTERÍSTICAS QUE IDENTIFICAM ABUSO ESPIRITUAL
Distorção da Escritura
Para defender os abusos, usam doutrinas do tipo “cobertura espiritual”, distorcem o sentido bíblico da autoridade e submissão etc. Encontram justificativas para qualquer coisa. Estes grupos geralmente são radicais e superficiais em seu conhecimento bíblico. O que o líder ensina é aceito sem muito questionamento, nem é verificado nas Escrituras se as coisas são mesmo assim, ao contrário do bom exemplo dos bereanos que examinavam tudo o que Paulo lhes dizia.
Alguns líderes colocam medo em seus membros, usando frases do tipo: “Se você não der o dízimo, Deus mandará o devorador, o gafanhoto para destruir o que é seu”; “a rebeldia é como pecado de feitiçaria” e outras coisas do gênero. O uso de versículos fora do contexto, neste caso são utilizados constantemente para validar as estranhas doutrinas da liderança.
Em muitas igrejas o pastor, o ungido do Senhor, é tratado como mediador entre Deus e os membros, porém esse conceito está incorreto à luz da Bíblia, uma vez que só existe um mediador que é Jesus Cristo e por meio de Jesus todos possuem livre acesso a Deus, não havendo necessidade de nenhum outro.
Liderança autoritária
Discordar do líder é discordar de Deus. É pregado que devemos obedecer ao discipulador, mesmo que este esteja errado. Um dos “homens de Deus” de uma igreja diz que se jogaria na frente de um trem caso o “Líder” ordenasse, pois Deus faria um milagre para salvá-lo ou a hora dele tinha chegado. A hierarquia é em forma de pirâmide (às vezes citam o salmo 133 como base), e geralmente bastante rígida.
Em muitos casos não é permitido chamar alguém com cargo importante pelo nome (seria uma desonra), mas sim pelo cargo que ocupa, como por exemplo “discipulador Fulano”, “pastor Fulano”, “bispo X”, “apostolo Y”, etc.
Os líderes abusadores são autoritários e levam os fiéis a acreditarem que serão honrados pelo Senhor ao serem submissos a seus líderes, ainda que os mesmos possam até estar errados.
Esse autoritarismo acontece mais comumente em igrejas neopentecostais e pentecostais, devido, na maioria das vezes, o líder ter mais autonomia, além de poder apelar para supostas profecias ou revelações para legitimar seu domínio sobre a vida dos fiéis.
O Pr. Paulo Romeiro adverte que a obediência ao líder não pode ser cega, pois todo ensino deve ser confrontado com as verdades bíblicas, para evitar desvios de rota. Muitos sofrimentos poderiam ser evitados dentro das igrejas, se os fiéis estivessem mais preparados para reconhecer os líderes abusadores ou o ambiente propício para formá-los.
O regime autocrático, centrado na figura carismática do pastor, predomina nas igrejas mais novas, em especial nas pentecostais e neopentecostais surgidas nos últimos trinta anos. Estas igrejas são constituídas num sistema hierárquico que consiste num verdadeiro convite ao abuso religioso. Não se deve generalizar, pois nesse meio tempo também surgiram igrejas sérias, fundadas por homens de Deus, com único objetivo de pregar o verdadeiro evangelho e ganhar almas para o Reino de Deus.
Esses líderes abusadores ainda contam com uma imagem positiva que eles mesmos criam, com o objetivo de levarem as ovelhas a pensarem que eles agem corretamente.
Jesus, enquanto esteve entre os homens, serviu de exemplo para todos à sua volta. Jesus sabia como ninguém distinguir autoridade de autoritarismo, sendo manso e humilde de coração. Jesus explanava sobre o modo que os homens deveriam ser semelhantes a ele: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mateus 11.29).
Alguns pastores, levados pelo “poder”, esquecem do exemplo de Cristo e se tornam verdadeiros ditadores de conduta, donos da verdade e que não admitem serem contestados. “Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade” (LUDOVICO, 2014, p. 1).
“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mateus 7.15). A partir desse texto bíblico nota-se que as pessoas têm sido alertadas quanto aos falsos profetas, que se fingem de pastores, mas não passam de lobos cruéis que não tem amor nem cuidado pelas ovelhas. “Pastores choram pelas suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorar” (LUDOVICO, 2014, p. 1).
O problema é que alguns pastores colocam um fardo muito grande sobre suas ovelhas e elas, ao invés de encontrarem descanso, acabam por muitas das vezes sendo feridas em suas almas. Por esse motivo este trabalho tem como objetivo denunciar esse autoritarismo, mostrar a forma que esse autoritarismo ocorre a fim de ajudar na prevenção para que muitas vidas sejam “salvas” desses abusadores.
Isolacionismo
O grupo possui um sentimento de superioridade. Acredita que possui a melhor revelação de Deus, a melhor visão, a melhor estratégia. A relação com outros ministérios se dá com o objetivo de divulgar a marca (nome da denominação – o método de crescimento adotado), para levar avivamento para os outros ou para arranjar público para eventos. O relacionamento com outros ministérios é desencorajado, quando não proibido. Em alguns grupos no louvor são tocadas apenas músicas do próprio ministério ou da comunidade.
Elitismo espiritual
É passada a ideia de que quanto maior o nível que uma pessoa se encontra na hierarquia da denominação, mais esta pessoa é espiritual, tem maior intimidade com Deus, conhece mais a Bíblia, e até que possui mais poder espiritual (unção). Isso leva à busca por cargos. Quem está em maior nível pode mandar nos que estão abaixo. Em algumas igrejas, o número de discípulos ou de células é indicativo de espiritualidade. Em algumas igrejas existem camisetas para diferenciar aqueles que são discípulos do pastor. Quanto maior o serviço demonstrado à denominação, ou quanto maior a bajulação, mais rápida é a subida na hierarquia.
Controle da vida
Quando os líderes, especialmente em grupos com discipulado, se metem em áreas particulares da vida das pessoas. Controlam com quem podem namorar, se podem ou não ir para a praia, se devem ou não se mudar, que roupas podem vestir etc. É controlada inclusive a presença nos cultos. Faltar em algum evento, por motivos profissionais ou familiares, é um pecado grave. Exemplo: Um pastor, discípulo direto do líder de uma denominação, chegou a oferecer atestados médicos falsos para que as pessoas pudessem participar de um evento, e um membro chegou a perder o emprego por causa dessa imoralidade.
Rejeição de discordâncias
Não existe espaço para o debate teológico. A interpretação seguida é a dos líderes. É praticamente a doutrina da infalibilidade papal. Qualquer crítica é sinônimo de rebeldia, insubmissão etc., e o rebelde deve ser severamente punido. Este é considerado um dos pecados mais graves. Outros pecados morais não recebem tal tratamento. Membros são ofendidos com xingamentos por discordar de posicionamentos políticos da denominação que congregam. Quem pensa diferente é convidado a se retirar. As denominações publicam as posições oficiais, que são consideradas, obviamente, as melhores para os fiéis seguirem.
Saída traumática
Quem se desliga de um grupo destes geralmente sofre com acusações de rebeldia, falta de visão, egoísmo, preguiça, comodismo etc. Os que permanecem no grupo são instruídos a evitar influências dos rebeldes, que são desmoralizados.
Os desligamentos são tratados como uma limpeza que Deus fez, para provar quem é fiel ao sistema. Não compreendem como alguém pode decidir se desligar de algo que consideram ser visão de Deus. Assim, desligar-se de um grupo destes é equivalente a se rebelar contra o chamado de Deus. Muitas vezes, relacionamentos são cortados e até famílias são prejudicadas, apenas pelo fato de alguém não querer mais fazer parte do mesmo grupo ditatorial. Quem saiu da denominação perdeu a da cobertura espiritual do líder e fica sem defesas contra o inimigo, Deus sequer ouve suas orações.
IX – COMO PREVENIR O ABUSO ESPIRITUAL
• Cuidado com frases do tipo: “você ainda não recebeu nossa visão”, “isso é uma verdade espiritual que você ainda não tem condições de entender”, “abençoe-me e você será abençoado” e “não toque no Ungido do Senhor”.
• Além disso, é preciso ter um relacionamento íntimo com Deus. Conhecer a Deus e pedir direção ao Espírito Santo, que conduz os filhos de Deus em seus caminhos e não os deixam ser enganados. Pessoas tem-se deixado escravizar por ditadores, que não deveriam ser pastores, por conta de não conhecerem a Deus. O Deus que elas conhecem não é o Deus Vivo, porque se essas pessoas conhecessem a Deus de forma completa, e da forma como Ele próprio se revela, através de sua Palavra (Bíblia), certamente muitas feridas seriam evitadas por conta do autoritarismo e abuso espiritual. Conclui-se que enquanto não se chegar a maturidade espiritual, esse problema irá permanecer. “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Oseias 6.3).
• Não aceitar as verdades do pastor como verdades absolutas. Só existe uma verdade absoluta: Jesus.
• Não idolatrar pastores. Muitos fiéis veneram e idolatram seus pastores, o que é errado, pois eles são humanos e erram. Questionar o que o pastor diz não é rebeldia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas” (João 10.11)
Compilado: www.cristoamado.com/ESTUDOS_BIBLICOS/abuso_espiritual_parte_1.html
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O jeito da defesa
O Senhor nos deu uma benção formidável, o livre arbítrio. Podemos escolher. Essas escolhas trazem sempre no seu bojo consequências e sempre teremos de alguma parte oposição. Oposição e consequências doem, sangram, porém sem esses incômodos não avaliaríamos o bem e o mal. Seriamos seres sonsos. Aí esta uma das razões de sermos criticados e muitas ocasiões a critica pela critica.
As negativas originam de pessoas com um jeito único.
Não terá resultado o quanto se luta para ser agradável a amigos, desconhecidos e familiar, tenha ciência que se falar a verdade, será criticado, repudiado e julgado com vários adjetivos.
A massa vive seus sonhos e se você contraria-los o muro de dominós desaba.
Defender a verdade° aquilo que vem de Deus causa transtornos, afinal, o próprio Cristo não foi e não é unanimidade. Foi julgado, condenado e morto pelos seus.
As famílias tradicionais vivem sob ataques quanto à moralidade, recato e união, tudo se transforma em motivo de humor para a mídia e entretenimento.
Somos combatidos no tocante ao casamento nos molde de Deus.
Muitas vezes nos vemos perdidos, desnorteados e com frequente oposição. Nesse sistema caótico o Senhor nos faz recordar que ele mesmo foi atacado por defender a verdade.
Tolerar e respeitar as diferenças faz parte do amor ao próximo, agora isso não deve ser motivo para abandono da verdade.
Vencemos: meditando na Bíblia e sempre orando.
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Sobre o espírito humano
Definição:
O espírito (Hb. rúahh e Gr. pneuma) refere-se à entidade imaterial e consciente existente no homem que sobrevive à morte do corpo (Ec 12.7; Lc 23.46). A mesma palavra é usada às vezes de forma composta (Espírito Santo) para se referir também à terceira pessoa da Trindade, o Consolador.
O ESPÍRITO É APENAS UM “FÔLEGO DE VIDA” INEXISTENTE NO HOMEM, NÃO É UMA ENTIDADE PESSOAL E CONSCIENTE?
A Bíblia nos informa haver uma distinção entre o “fôlego de vida” e o “espírito” humano. Apesar de ser verdade que as palavras às vezes são usadas de forma intercambiável, notamos a diferença entre as expressões quando elas se encontram no mesmo texto (Is 42. 5; 57.16, Almeida atualizada). Que o espírito humano é uma entidade consciente é inegável, pois as Escrituras são enfáticas nessa declaração (Rm 8.16; 1 Co 2.11).
A PALAVRA “ESPÍRITO”, NO ORIGINAL BÍBLICO, SIGNIFICA TRE “AR”, “VENTO”, “SOPRO”, “FÔLEGO”, SENDO O MESMO, PORTANTO, APENAS ALGO IMPESSOAL?
Se a palavra “espírito” fosse sempre um sinônimo destas expressões, todas vezes que a encontrássemos ela poderia ser substituída por qualquer uma dessas palavras, sem, contudo, mudar o significado do texto. Tente mudar a palavra “espírito” por “fôlego”, “ar”, “sopro”, “vento” em algumas referências bíblicas e veja como perdem o significado (Mt 26.41; Lc 23.46; Dn 7.15; Rm 8.16; Hb 12.23; Ap 1.10). Ademais, se a palavra “espírito” se se referisse a algo impessoal – sem vontade, emoção e intelecto – interpretaríamos os textos em que “espírito” aparece nas Escrituras para se referir tanto a Deus (Jo 4.24), como aos anjos (Hb 1.13, 14) e aos demônios (Lc 11.24)? Seriam Deus, os anjos e os demônios apenas forças impessoais segundo a Bíblia? As Escrituras mencionam o fato de o próprio apóstolo João ter sido levado em “espírito” a um alto monte (Ap 21.10) O que foi levado ao alto monte? O seu “fôlego” de vida? Se foi o fôlego, como pôde este “fôlego” possuir consciência, a ponto de descrever detalhes da nova Jerusalém que lhe foi demonstrada (Ap 21.11-27)?
QUALQUER PESSOA QUE ACREDITA NA PERSONALIDADE ESPÍRITO DO HOMEM DEVE SER CONSIDERADA ESPIRITA?
Segundo o espiritismo, “espírita” é todo aquele que tem relação com espiritismo, que é adepto do espiritismo ou crê na manifestação dos espíritos (Livro dos médiuns, Allan Kardec, p.478 [Vocabulário espírita]), e não quem acredita na personalidade do espírito humano. O próprio apóstolo Paulo afirmou que o espírito humano pode “testemunhar” (Rm 8.16), “ser salvo” (1 Co 5.5), “se alegrar” (2Co 7.13), deve “possuir mansidão e tranquilidade” (1 Pe 3.4). Se estas não são características pessoais, o que significa personalidade? Seria o apóstolo Paulo espírita por crer na personalidade do espírito humano (1 Co 2.11)?
Coligido do : MANUAL DE RESPOSTAS BÍBLICAS, PAULO SÉRGIO BATISTA
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Israel X Palestina: Quem tem direito à terra?
Hoje essa tem sido a questão que não quer se calar; teria Israel direito à Terra da Palestina? Não seria Israel um invasor? Os palestinos não são historicamente anteriores à chegada dos Hebreus? No intuito de tentar dar uma pista sobre essa questão, disserto essa minuta, baseada em pesquisas feitas na Enciclopédia Barsa, em sites e livros islâmicos, em literatura secular, e de cunho teológico e revistas.
Localização Geográfica da Palestina
Palestina é a região que compreende a área geográfica situada entre o mar Mediterrâneo, a oeste, o deserto da Arábia, a leste, o rio Litani, ao norte, e o deserto de Neguev, ao sul. Dentro desses limites pouco precisos, inclui parte dos atuais estados de Israel, Jordânia e Egito. O pequeno território, com uma superfície aproximada de vinte mil quilômetros quadrados, constitui um corredor natural entre Ásia e África, muito disputado em todas as épocas, mais por sua posição estratégica que por suas escassas riquezas naturais. (Barsa)
Quem Foram os Primeiros habitantes da Palestina?
O Dicionário Bíblico de J. Davis descreve a etimologia da Palestina assim: “Os aborígines da Palestina eram indivíduos de uma raça robusta e de elevada estatura, de que faziam parte os enaquins – Js. 11:21-22; os refains – Gn. 14:5; os horreus, os emins, e os zanzumins – Dt. 2:10-23. Traços das primitivas raças continuaram a existir ainda quando Abraão ali chegou, todo o País era ocupado, principalmente, pelos amorreus e por outras tribos menores de Canaã; mas os filisteus e os fenícios ocupavam as costas do Mediterrâneo, e os heteus habitavam a fronteira norte e em Hebrom… a História primitiva da Palestina, antes da chegada de Abraão, é muito obscura…” (Dicionário Bíblico, J. Davis; página 441,Ed. Juerp). O que podemos notar na etimologia da Palestina é que ela era habitada por etnias diversas e descentralizadas, não podemos dizer que havia nessa região uma civilização estabelecida. Historicamente falando, os Egípcios foram à civilização mais bem elaborada do mundo antigo; o povo Hebreu quando chegou a região da Palestina tinham um modelo vivo de civilização, além de uma Lei muita bem estabelecida pelo seu líder Moises, que era instruído em toda a ciência do Egito (At. 7:22). A conquista da Região fazia parte da lógica histórica; pois um povo mais evoluído e estruturado, só poderia dominar e implantar suas Leis e seu sistema. Foi isso que fez o povo de Israel, usando sua experiência empírica/divina, o apanhado tecnológico dos Egípcios, a sabedoria do seu “monarca” Moisés – a retórica histórica só poderia se confirmar, os estado de Israel seria estabelecido. Toda história da Palestina foi desenrolada através do povo Hebreu, seria ilógico alguém querer arvorar que a Terra da Palestina não pertence aos Judeus. Além de Biblicamente, pois a Bíblia é clara sobre de quem é a terra (Gn. 12), a história não deixa dúvida, Israel tem direitos sobre aquela região. Dominou-a, dentro de uma ótica histórica aceita em âmbito geral, usando sua avançada ideologia de conduta moral, social e ética (digo isso, pois há vários países que foram instituídos da mesma maneira e ninguém duvida dos direitos dessas nações). Poderíamos dizer que Israel foi a primeira nação a elaborar um código de ética tão complexo e perfeito que sua ideologia passou por séculos e séculos e influência até hoje a nossa sociedade.
Resumo da História do Povo Judeu – O Povo da Aliança com Deus
O patriarca dos hebreus, Abraão, morava na cidade de Ur, na Caldéia, junto à foz do Eufrates, no século XX antes da era cristã. De lá, partiu para o norte, com seu pai, e recebeu a ordem de Deus: “Deixa teu país, tua parentela e a casa de teu pai, para o país que te mostrarei. Eu farei de ti um grande povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome; sê tu uma bênção!” (Gn 12:1-2). Após a chegada de Abraão à terra de Canaã (mais recentemente conhecida como Palestina, para os judeus Terra de Israel, e onde hoje se localizam o Estado de Israel e a Jordânia), Iavé estabeleceu com ele uma aliança: “À tua posteridade darei esta terra, do rio do Egito até o grande rio, o rio Eufrates” (Gn 15:18). E acrescentou: “Eu multiplicarei grandemente a tua descendência, de tal modo que não se poderá contá-la” (Gn 16:10). Como sinal dessa aliança lhe ordenou: “Que todos os vossos machos sejam circuncidados” (Gn 17:10). Abraão, seu filho Isaac e seu neto Jacó constituem a linha patriarcal de referência do povo judeu, fiel à aliança divina. Jacó recebeu do Senhor um novo nome, Israel, e de seus 12 filhos originaram-se as 12 tribos do povo judeu, os descendentes de Israel, ou, como se chamavam, os “filhos de Israel” (Bene Israel). A segunda etapa decisiva da história do povo judeu começou com sua libertação da escravidão no Egito (século XIII a.C.), onde se haviam estabelecido na época da grande seca. Moisés foi o líder que, por ordem de Iavé, conduziu a marcha de quarenta anos através do deserto para voltar a conquistar a terra de Canaã. Durante a travessia do deserto, Moisés fixou a lei judaica, cujo núcleo foram os Dez Mandamentos, gravados nas tábuas recebidas de Deus no monte Sinai, que abarcavam as crenças, a moral, os rituais e a organização civil do povo. Essa lei, a Torá — também chamada lei de Moisés, ou lei mosaica –, está contida no Pentateuco (Chumash), os cinco livros que constituem a primeira parte da Bíblia, e viria a ser a fonte de coerência e unidade do povo judeu e, todos os tempos e lugares. Segundo a tradição, ainda nos tempos de Moisés surgiu a lei oral, que se transmitiu dessa forma ao longo de gerações e só foi registrada por escrito muitos séculos depois. Uma vez estabelecidos em Canaã, a Terra Prometida, cada tribo ficou com seu próprio território, formando dessas 12 tribos a nação de Israel. (Barsa)
Os Muçulmanos têm o Direito de Exigir de Israel a Devolução da Terra aos Palestinos?
Os islâmicos gostam de acusar a nação de Israel de extermínio e destruição das terras de seus irmãos palestinos – seria isso verdade? É obvio que os Palestinos estão maximizando muitos dos fatos; prova disso foi o caso do ataque judeu sobre Jenin (Incidente ocorrido no primeiro semestre do ano de 2002) . Alardearam que “um massacre” havia sido cometido contra civis palestinos, morrendo mais de 500 pessoas. Entretanto, a verdade constatada mostrou que só 50 palestinos bem armados é que haviam sido mortos, mas Israel ficou com a fama de sanguinário. Acredito que se não fosse o fator – “islamismo”, palestinos e judeus estariam vivendo em paz, mas a fé em uma teologia antijudeu nunca deixará a paz brotar!
Os muçulmanos conquistaram a Palestina em 636, depois da batalha de Yarmuk, que pôs em fuga os exércitos bizantinos. Dois anos depois, o califa Omar entrou em Jerusalém e, de uma maneira “retalhadora”, permitiu a construção de uma mesquita no local onde existia o antigo Templo Judaico. Apesar dos islâmicos argumentarem que respeitavam os cristãos e judeus, os fatos mostram sua audácia desrespeitosa para com os que pensavam diferente. O escritor Albert Hourani corrobora com o que estamos dizendo, vejamos: “Nos longos séculos de domínio muçulmano houve alguns períodos de perseguição constante deliberada aos não muçulmanos por governantes muçulmanos…” (Uma História dos Povos Árabes; Página 132; Cia das Letras). Essa realidade de perseguições e ditaduras implantadas pelo Islã expulsou definitivamente os Judeus da Palestina, com raras exceções de poucos que conseguiram resistir e permanecer. Ser Judeu ou Cristão em meios muçulmanos não era fácil: tinham que usar roupas que os diferenciavam dos muçulmanos; pagavam uma taxa extra por não serem islâmicos; sofriam sansões sociais imposta pelos monarcas; não podiam exercer cargo no governo; sinagogas e igrejas não podiam ser construídas, reformadas sem autorização do estado (também as sinagogas e igrejas não podiam ser mais suntuosas que as mesquitas e nem usarem as cores do Islã).
Devemos notar também o interesse militar que aquela faixa de terra despertava por ser geograficamente estratégica, ligando África/Ásia/Europa. Eliminar todos aqueles que pensavam diferente sempre fez parte das políticas ditatórias da história e não foi diferente nos governos islâmicos. Dentro deste contexto, podemos admitir que o Islã não têm o direito de negar a Israel o seu estado. É obvio que a recíproca é verdadeira, e os Judeus não tem o direito de hostilizar os muçulmanos! Embora sejam raros os países que abrigam muçulmanos e não tenham problemas com essa religião!
Faça o Que Eu Digo, Mas Não Faça o Que Eu Faço…
A hipocrisia sempre foi duramente criticada pelo Senhor Jesus (Mt. 23), entretanto, nessa questão das terras do oriente médio, hipocrisia é uma tônica tenaz e peculiar. Os muçulmanos são provas vivas disso, pois se agissem como querem que os judeus ajam seriam louváveis, entretanto na prática ficam longe da realidade.
Os Curdos: Os curdos formam o maior grupo étnico sem estado no mundo – cerca de 26 milhões de pessoas. Esse povo vive em sua maior parte nos territórios da Turquia, do Irã e do Iraque. Nesses países existem movimentos pela autonomia política dos curdos, o que tem provocado sérios conflitos… Esse povo sofre violenta repressão por parte dos governos turco e iraniano, que não aceitam sequer discutir a possibilidade de autonomia de seu território. (Geografia, Mirian & Miriam, Editora Nova Geração, Página 65, 2001).
Timor Leste: Por quatrocentos anos Timor Leste foi colônia portuguesa, e por isso os timorenses falam português — além da língua nativa, o tetum — e 88% deles são cristãos. Em 1975 o território foi invadido pela Indonésia, que o anexou no ano seguinte. As diferenças culturais (a maioria dos indonésios é muçulmana) e históricas fizeram com que a população timorense nunca se submetesse ao domínio indonésio, sendo constantemente reprimida com violência pelo governo ditatorial daquele país. No final de agosto de 1999, a ONU realizou um plebiscito no território, e 78,5% dos votantes optaram pela independência. O resultado causou reação violenta de grupos paramilitares armados e apoiados pelo Exército indonésio. As cidades foram destruídas, a população massacrada, cerca de 300 mil pessoas foram obrigadas a fugir de suas casas. Até o prédio da ONU foi reduzido a ruínas. Somente recentemente, uma força militar da ONU conseguiu dominar a violência. A própria organização vai administrar o território no período de transição para a independência, durante o qual o país deverá ser reconstruído e reorganizado (Idem, página 88).
Poderíamos citar outros vários casos como; Kosovo, Caxemira, Paquistão, Irã/Iraque, Kuwait… O que queremos mesmos frisar é os dois casos acima; Os Curdos e os Timorenses, pois ambos se encontraram em situação semelhante ao caso Israel/Palestina. Os curdos são, como Israel, historicamente donos da terra, mas os muçulmanos – Turcos, Iraquianos e Iranianos não querem devolver a terra aos seus legítimos donos e desencadearam um massacre terrível e covarde contra esse povo. Eu me pergunto “Cadê a tão piedosa liga Árabe para defender os direitos humanos de seus irmãos curdos?”; “Cadê a imprensa internacional para questionar os direitos desse povo?”. São perguntas que não parecem ter resposta, mas a culpa dos atentados terrorista ao mundo Ocidental é de Israel que tomou a terra dos inofensivos palestinos, isso é repugnante! É de difícil aceitação tanta incoerência; e o mundo se aquieta a essa animosidade islâmica. Isso é um perigo! Os timorenses foram barbaramente massacrados, pisoteados e quase aniquilados por esses pacíficos islâmicos!
Como Surgiu o Novo Estado de Israel – O Movimento Sionista
O monte Sion, em Jerusalém, designava por extensão a nação judaica na Palestina. A volta a Sion, anseio milenar dos judeus ao longo de toda a diáspora, tornou-se um movimento político no final do século XIX, em resposta aos massacres de judeus russos pelo czar e à injusta condenação de Alfred Dreyfus por alta traição na França. Sionismo é um movimento nacionalista judeu que teve como objetivo inicial a criação e apoio a um estado nacional na Palestina, território da ancestral nação judaica — Eretz Israel (Terra de Israel). Organizou-se como movimento no final do século XIX, no leste e centro da Europa, mas tem raízes no ancestral apego nacionalista e religioso dos judeus à região histórica da Palestina. Nos séculos XVI e XVII, muitos “messias” pregaram a volta dos judeus à Palestina. No século XVIII, porém, predominou a idéia do haskalá (iluminismo), que defendia a integração dos judeus à cultura ocidental. No leste europeu, os judeus, contrários à assimilação e vítimas dos pogroms czaristas, formaram o movimento Hovevei Ziyyon (Amantes de Sion) para promover o estabelecimento de judeus na Palestina. O sionismo ganhou foro de movimento político com Theodor Herzl, jornalista austríaco que promoveu em 1897 o primeiro congresso sionista em Basiléia, Suíça. Herzl considerava a assimilação impossível, em vista do anti-semitismo, e via como única alternativa a formação de uma nação judaica num território unificado. O centro do movimento estabeleceu-se em Viena, onde Herzl publicava o semanário Die Welt. Os congressos se sucederam anualmente até 1901 e, a partir de então, realizaram-se a cada dois anos. No início do século XX, o governo turco recusou a reivindicação de Herzl pela autonomia da Palestina e o movimento buscou apoio então no Reino Unido. Em 1903, o governo britânico ofereceu 15.500km2 de terras da desabitada Uganda para assentamento, mas os sionistas recusaram. Herzl morreu em 1904, e o centro do movimento transferiu-se para Berlim. Antes da primeira guerra mundial, os sionistas eram um grupo minoritário entre os judeus. O movimento criou jornais em diversos idiomas e impulsionou o que foi chamado de “renascença judia” em literatura e artes. A evolução da língua hebraica moderna ocorreu em grande parte durante esse período. O fracasso da revolução russa de 1905 e a onda de pogroms e repressão que se seguiu levaram um número crescente de jovens judeus russos para a Palestina… A primeira guerra mundial reforçou o sionismo político e sua liderança passou aos judeus russos que viviam na Inglaterra. O movimento obteve do Reino Unido, em 2 de novembro de 1917, a Declaração de Balfour, que prometeu o apoio britânico à criação de uma pátria judia na Palestina. Nos anos seguintes, os sionistas construíram assentamentos judeus rurais e urbanos na Palestina, aperfeiçoaram organizações autônomas e solidificaram a vida cultural judaica e a educação hebraica. Em 1933 já eram vinte por cento da população da Palestina. Os árabes, porém, temiam que a região se transformasse em estado judeu e promoveram a resistência armada ao sionismo e à política britânica de apoio ao movimento judeu. O nazismo e a exterminação em larga escala de judeus europeus na segunda guerra mundial converteram-se em mais um incentivo à emigração para a Palestina e ampliaram o apoio ao sionismo em muitos países, sobretudo nos Estados Unidos. A criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 levou à guerra árabe-israelense de 1948-1949, no curso da qual Israel conquistou mais terras do que lhe haviam sido destinadas por resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) e, no frigir da guerra, expulsou 800.000 árabes, que se tornaram refugiados conhecidos como palestinos. Assim, cinqüenta anos depois de seu primeiro congresso, o sionismo atingiu o objetivo de fundar um estado judeu na Palestina. Ao mesmo tempo, Israel tornou-se uma praça de guerra cercada de nações árabes hostis e ameaçada por organizações terroristas palestinas em atuação dentro e fora do estado israelense. Nas décadas seguintes, as organizações sionistas de muitos países continuaram a dar apoio financeiro a Israel e a encorajar a emigração dos judeus. No entanto, a opinião radical dos ortodoxos israelenses, segundo a qual os judeus de outras nações estão no “exílio” e só podem viver em plenitude em Israel, é rejeitada pela maior parte dos judeus de todo o mundo.
Conclusão
Entendemos que Deus está no controle de todas as coisas.
Conclamamos a todos os Cristãos para orarem pelos Judeus e pelos Palestinos para que Deus tenha misericórdia desses dois povos que ainda não conheceram a Graça de nosso Senhor Jesus Cristo.
Bibliografia e obras compiladas:
Miriam & Miriam, Geografia – Módulo 1, Editora Nova Geração, São Paulo, 2001.
Enciclopédia Barsa em CD Rom.
Albert H., Uma História dos Povos Árabes, Editora Cia das Letras, São Paulo, 2000.
Davis J., Dicionário Bíblico, Editora Juerp, 15o Edição, 1989.
Sites: www.islam.com.br, www.chamada.com.br
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