terça-feira, 30 de maio de 2023

Resumão do Evangelho de João

Shavuot – a Festa das Semanas

Estamos em pleno Shavuot – a Festa das Semanas – coincidindo com a época do Pentecostes, o dia em que a Igreja nasceu em Jerusalém. “Também guardarás a Festa das Semanas, que é a festa das primícias da sega do trigo, e a festa da colheita no fim do ano. Três vezes ao ano todos os homens aparecerão perante o Senhor Deus, o Deus de Israel.” – Êxodo 34.22-23. “E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar; e de repente veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” – Actos dos Apóstolos 2.1-4. Qual é a conexão entre Deus dando a Lei de Moisés no Monte Sinai, e derramando o Seu Espírito no Livro dos Actos? Ambos os eventos são celebrados na Festa Bíblica das Semanas – Shavuot – conhecido no Novo Testamento como Pentecostes. Cinquenta dias, ou sete semanas após a Páscoa, o povo judeu celebra o Shavuot (“semanas”, no hebraico). Ao mesmo tempo, os cristãos celebram o Pentecostes (“cinquenta dias” no grego). Segundo a tradição judaica, Deus chamou Moisés ao cimo do monte Sinai e entregou-lhe a Lei – as duas tábuas nas quais foram escritos os 10 Mandamentos – bem como toda a Torá, no dia do Shavuot. Segundo o rabino Welton, “Alguns dentre o povo judeu acham que a Torá é como o anel de casamento entre eles e Deus, segundo o espírito do verso: “E desposar-te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e conhecerás ao Senhor.” (Oséias 2.19-20). O rabino acrescenta ainda: “A cada ano, no Shavuot, renovamos os nossos votos nupciais com o nosso Amado. Muitas pessoas têm por costume ficarem acordadas a noite inteira, estudando a Torá, de forma a renovarem a grande empolgação e amor que se tem na noite de casamento.” Boaz Michael, fundador da organização “First Fruits of Zion”, comentou: “Há muitos paralelismos maravilhosos que ocorrem no Shavuot. Imagine-se o Monte Sinai com as montanhas acima, a aliança dada ao povo de Israel. Isso faz-nos lembrar da “chuppah” (cobertura) por cima do noivo e da noiva. Isso diz-nos que Deus está fazendo uma aliança com a Sua noiva, Israel. Há um casamento a decorrer.” “O Shavuot é o culminar de uma série de eventos: fomos finalmente libertos da escravidão do Egipto, peregrinámos pelo deserto, e chegámos agora ao Monte Sinai. É aqui que entramos numa relação íntima com Deus, através da dádiva dos Seus mandamentos e então da aliança que Ele nos dá, a Torá.” E conclui: “Assim, este evento conecta-nos a Actos 1 verso 8, onde Jesus diz aos Seus discípulos que eles irão receber o Espírito Santo e levar esta mensagem até Jerusalém, Judeia, Samaria, e até aos confins da terra.” Deus ordenou que o Seu povo subisse a Jerusalém três vezes ao ano, e uma dessas ocasiões era o Shavuot: “Três vezes no ano todo o homem entre ti aparecerá perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher, na festa dos pães ázimos, e na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos: porém não aparecerá vazio perante o Senhor.” (Deuteronómio 16.16). O Novo Testamento relata que judeus de todo o mundo estavam reunidos em Jerusalém quando o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecostes. Se para os judeus este dia é de grande importância pela dádiva da Lei, para nós cristãos, a importância é ainda maior, pois foi-nos concedida a dádiva do Espírito Santo de Deus para habitar connosco para sempre, iniciando nesse mesmo dia a formação da Igreja, o Corpo do próprio Cristo! Shalom, Israel!

segunda-feira, 29 de maio de 2023

quarta-feira, 24 de maio de 2023

terça-feira, 23 de maio de 2023

sexta-feira, 19 de maio de 2023

quinta-feira, 18 de maio de 2023

terça-feira, 16 de maio de 2023

terça-feira, 9 de maio de 2023

segunda-feira, 8 de maio de 2023

sexta-feira, 5 de maio de 2023

quinta-feira, 4 de maio de 2023

quarta-feira, 3 de maio de 2023

Sim e Não Mt 5.37 e Tg 5.12

Com Bíblia rasgada e batismo reverso, até Brasil é pauta na feira para Satã

Centenas de satanistas compareceram, entre sexta (28) e domingo (30), a uma conferência promovida pelo Templo Satânico de Boston, nos EUA. Essa foi a segunda edição do evento, batizado de SatanCon. A primeira, realizada no ano passado, ocorreu em Scottsdale, no Arizona. A conferência anual celebrou os dez anos do Templo Satânico e teve muitos participantes fantasiados, com chifres, camisetas com o número da besta, 666, e eventos como renovação de votos para casais, reversão do batismo e o “Baile Satânico” – com traje semiformal, música e bebidas. A programação do evento, que teve todos os ingressos vendidos, incluiu mais de dez palestras, inclusive uma sobre o Brasil. Participantes também puderam visitar um mercado satânico com mais de 40 expositores. A organização exigiu que os visitantes fossem vacinados contra a covid-19 e que utilizassem máscaras de proteção. Brasil em pauta O cartaz do evento mostra que uma das apresentações da feira falava sobre o Brasil, mais especificamente sobre pânico satânico. Isso repercutiu em portais de temática gospel brasileiros, “alertando” contra a SatanCon. Não há informações sobre o que foi discutido, especificamente, mas o termo pânico satânico vem da década de 1980, nos EUA, quando houve uma onda de medo e histeria em relação a supostos rituais satânicos envolvendo crianças. Quase nunca ficou comprovado esse tipo de ligação, e os casos geraram uma série de acusações falsas e condenações injustas, além de acabar afastando investigações da direção em que eles poderiam ser resolvidos. Bíblia é rasgada Durante a abertura da conferência, uma Bíblia foi rasgada junto com uma bandeira representando a polícia local. Segundo a performer, o ato teve o objetivo de “destruir símbolos de opressão”. Os participantes também puderam participar de rituais em que revertiam seus batizados. Em resposta ao evento, manifestantes cristãos protestaram do lado de fora do Marriott Copley Place, onde a conferência era realizada. Também houve a organização de um evento contrário à SatanCon, chamado de “Revive Boston!”. “Eu entendo a confusão, o medo. Mas, ao mesmo tempo, nós somos um grupo muito julgado. Nós somos como todo mundo, pagamos nossos impostos e queremos que nossas comunidades melhorem. Amamos nossos filhos como todo mundo. Somos normais, só acreditamos em algo um pouco diferente”, disse Suzanna Plum, uma das participantes do evento, à rede CBS. Dex Desjardins, ministro do Templo Satânico, afirmou à rede de TV que muitas pessoas pensam que os satanistas querem ofender cristãos. “Mas, honestamente, nós não ligamos muito para o que pensam sobre nós. Não estamos fazendo nada para ofender ninguém”, disse. “Não acreditamos literalmente em um satanás” O Templo Satânico se define como uma organização religiosa que tem a missão de “encorajar a benevolência e a empatia entre as pessoas”. Entre os princípios do templo estão rejeitar autoridade tirânica, defender o bom senso e se opor à injustiça. As bandeiras da organização incluem, por exemplo, a defesa do direito ao aborto. À agência AFP, Chalice Blythe, diretora da SatanCon, afirmou que os participantes “não acreditam, literalmente, em um satanás”. “O satanás é uma metáfora. Nós temos os nossos princípios básicos, de empatia, compaixão, justiça, autonomia do corpo, coisas assim, que traduzem a nossa filosofia de vida”, disse Blythe. Briga com prefeita de Boston Nos cartazes de divulgação do evento, o Templo Satânico dava um “agradecimento especial” à prefeita de Boston, Michelle Wu. O Templo processa a cidade desde 2021, depois de ser impedido de fazer uma invocação no começo de uma reunião do Conselho Municipal. Segundo a organização, a administração municipal praticou intolerância religiosa contra os satanistas, já que adeptos de outras religiões são autorizados a falar no início das sessões. No cartaz de divulgação da SatanCon, o Templo Satânico afirma que Boston fez “repetidos esforços inconstitucionais para manter a organização fora de espaços públicos”. Por outro lado, o Conselho Municipal diz que ninguém é autorizado a fazer manifestações religiosas antes das reuniões. Fonte: UOL.

terça-feira, 2 de maio de 2023

A religião do fim

Estamos no tempo do Messias agora. – A Ascendência do Messias em Fontes Judaicas

Em uma postagem recente no blog, um rabino explicou a ancestralidade do Messias em detalhes, de acordo com fontes judaicas. Segundo as fontes, o rei Davi foi precisamente o ponto médio da história humana, o que significa que a culminação da história humana e da era messiânica é esperada a qualquer momento. O rabino Efraim Palvanov, professor e autor, escreve o blog Mayim Achronim (águas finais) nomeado para o ritual judaico pouco conhecido de lavar os dedos após uma refeição. Como a mitsvá homônima, o blog cobre assuntos judaicos que são mal compreendidos ou normalmente não discutidos. Em uma postagem recente no blog , o rabino Palvanov explicou as tradições judaicas que descrevem a ascendência do Messias. Ele graciosamente se aprofundou, explicando o difícil assunto ao Israel365 News. “Podemos realmente começar a ancestralidade do Messias com Abraão, o escolhido de Deus”, começou o rabino Palvanov. “O Messias necessariamente sai de Israel. Como o progenitor de Israel, ele preparou o palco rejeitando a idolatria e iniciando o processo de retificação do mundo e levando-o de volta ao estado primitivo do Éden. Enquanto Abraão é o antepassado do povo judeu, seu sobrinho Ló também faz parte da linhagem do Messias, por linha materna. “Depois de testemunhar a destruição catastrófica de cinco grandes cidades, as duas filhas de Lot têm a impressão de que o mundo inteiro foi destruído”, explicou o rabino Palvanov. “Eles acreditam que têm a obrigação de repovoar o planeta, então conseguem seduzir o pai e, por meio dessas uniões, produzem os progenitores dos moabitas e dos amonitas. Dos moabitas vem Rute, bisavó do rei Davi. Dos amonitas vem Ne’ama, que era a esposa do rei Salomão. Desta forma, as filhas de Ló, sobrinho de Abraão, desempenham um papel na Dinastia Davídica. “Apesar de ser filho de Abraão, Ismael não desempenha nenhum papel na ancestralidade do Messias”, enfatizou o rabino Palvanov. “Ele foi expulso e tudo sobre a herança, espiritual e material, foi para Isaque especificamente.” Ele explicou que o Messias é um produto da aliança e, portanto, expresso por meio da herança da terra de Israel. A herança da terra é determinada pela identidade tribal patrilinear que também determina a identidade do Messias. O rabino Palvanov explicou que a identidade do Messias é tribal, pois uma de suas funções será trazer os judeus de volta à Terra Santa. “Uma das tarefas de Mashiach (Messias) é reunir os exilados, para devolver o povo judeu à sua terra”, disse ele. “Em última análise, também é assim que você sabe se uma pessoa é o Messias com sucesso. Muitos alegaram ser o Messias ao longo da história, mas nenhum cumpriu nenhuma das tarefas que a tradição judaica ensina que o Messias deve cumprir. A principal delas é a reunião dos exilados.” “Isso ocorre porque a Torá não pode ser completamente cumprida fora da terra de Israel”, disse ele. “Além disso, a obra de Mashiach é realizada em Israel; construção do Terceiro Templo, a Guerra de Gog e Magog”. A esse respeito, o Messias é geralmente identificado com a tribo de Judá, conforme a bênção de Jacó a seus filhos. Implícito na bênção de Judá está que a monarquia dinástica virá através da Tribo de Judá, personificada pelo Rei Davi: O cetro não se arredará de Yehuda, nem o bastão dentre seus pés; De modo que o tributo virá a ele E a homenagem dos povos será dele. Gênesis 49:10 “Isso é apropriado porque os descendentes de Yehuda são, hoje, os Yehudim (judeus), que são os únicos descendentes vivos de Abraão, Isaque e Jacó”, disse o rabino. Mas o rabino Palvanov aponta para a bênção de Dan como outra profecia messiânica mais empática: Dã será uma serpente junto ao caminho, uma víbora junto à vereda, que morde os calcanhares do cavalo, de modo que seu cavaleiro é lançado para trás. Eu espero por Sua libertação/salvação, Hashem! Gênesis 49:17-18 Rashi explica que este versículo se refere a Sansão, que veio da tribo de Dan. Na Gematria (numerologia hebraica) cobra ( nachash ) é igual a 358, que é precisamente igual à gematria da palavra Mashiach . “Isso realmente remonta ao Éden, onde a Serpente causou a queda do homem, e assim será o ‘Mashiach serpentino que reverterá esse evento’”, explicou o rabino Palvanov. “Nas fontes cabalísticas, este é o significado da descrição de Isaías da grande batalha final entre o nachash bariach e o nachash ‘akalaton , a “serpente reta” e a “serpente retorcida” ( Isaías 27:1 ). O primeiro é Mashiach, e o último é a personificação do mal que será destruído no Fim dos Dias.” O rabino Palvanov explicou que ao discutir a linhagem do Messias, isso implica que ele pode ser revelado em qualquer época. “Entendemos que em cada geração existe um Messias em potencial”, explicou o rabino Palvanov. “Se o povo merecer e as condições forem adequadas, o Messias dessa geração se manifestará. Isso é verdade para o rei Ezequias, que chegou muito perto de ser o Messias. Sansão era o Mashiach em potencial de sua geração. Isso é trazido pela primeira vez no Midrash ( Beresheet Rabbah 98:14). “Na bênção de Dan, vemos uma referência explícita à salvação, que é precisamente Mashiach , ou Geula ( redenção ) ”, disse o rabino Palvanov . lado de seu pai, mas de sua mãe, Mashiach é descendente de Dan.” Ele acrescenta que em Gênesis, quando lemos os nomes dos 70 membros da família de Jacó que desceram ao Egito, a única descendência de Dan é Chushim (חשים), um anagrama exato de “Mashiach” (משיח). “De acordo com algumas opiniões, a mãe de David, Nitzevet bat Ada’el, era da tribo de Dan”, disse o rabino Palvanov. Da mesma forma, há muitos lugares na Bíblia onde vemos uma parceria entre Judá e Dan. Enquanto Jacó abençoa Judá como gur aryeh (filhote de leão), Moisés abençoa Dan como um gur aryeh. O Tabernáculo foi construído por Betsalel da tribo de Judá e Aoliabe da tribo de Dan. Isso porque Judá era considerada a mais ilustre das tribos e Dã era considerada a mais humilde das tribos, mas quando se trata de servir a Deus, somos todos iguais.” “No Êxodo, Judá liderou o caminho e Dan foi a última tribo”, acrescentou. “Salomão da tribo de Judá fez parceria com Hiram, o rei fenício, que, de acordo com o Midrash, cuja mãe era da tribo de Dan. Dan foi encarregado de ser o ‘achados e perdidos’ e pegar todas as coisas deixadas para trás pelas outras tribos à frente deles. Isso lhes trouxe um tremendo mérito. Em um nível místico, o papel de Dan é realmente um símbolo de nossa missão de “encontrar” e restaurar as centelhas perdidas da Criação para retificar o cosmos. A genealogia do Messias também implica um período de tempo específico. “Adam é um acrônimo para ‘Adam, David, Messiah’, explicou o rabino Palvanov. “Essas três personalidades encapsulam toda a história humana. A alma de Mashiach estava contida em Adão, que previu que Davi, o progenitor do Messias, nasceria morto. Então ele deu 70 anos de sua vida a Davi, que viveu exatamente 70 anos, enquanto Adão viveu 930, embora devesse ter vivido exatamente 1.000 anos.” “De acordo com a Cabala, o rei David foi precisamente o ponto médio da história humana”, disse o rabino Palvanov. “De Adão a Davi é exatamente a mesma quantidade de tempo desde o rei Davi até agora. Portanto, estamos literalmente no tempo de Mashiach agora.” Fonte: Israel365.