Ministério independente, interdenominacional e evangelístico. Aqui, somente a Pura e Santa Palavra do Nosso Senhor.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Três perguntas que carecem de respostas!
1. No mundo há muitas religiões. Como poderei escolher entre uma delas se todas afirmam ser a religião verdadeira?
Na verdade há muitos nomes para a mesma falsa religião. Todas as religiões humanas pregam que se o homem for bom, honesto, cumprir certos rituais e seguir certos preceitos alcançará o favor de DEUS e merecerá o céu. Mudam seus preceitos e cerimônias, mas no fundo representam a mesma religião falsa da salvação pelas obras. Todas elas contradizem a Bíblia que claramente afirma ser impossível ao homem fazer algo para merecer o céu.
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam.” – Is 64.6
“Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” – Rm 3.10
“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” – Rm 3.23
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.” – Rm 5.12
2. Se não é possível ao homem conseguir a salvação por seu próprio esforço, quem será salvo?
Para que alguém seja considerado justo diante de DEUS, deve cumprir toda a exigência da perfeição de DEUS, em uma vida sem pecado. Nenhum ser humano comum jamais pôde ou poderá realizar algo tão sobrenatural.
A Bíblia demonstra que o único a realizar tão feito foi o Senhor JEUS CRISTO. Ele nasceu e viveu sem nunca ter cometido nenhum pecado, porque é o Filho de DEUS, o Verbo feito carne (Jo 1.1).
Jesus Cristo é 100% DEUS e 100% homem. Foi morto em uma cruz, mas ressuscitou ao terceiro dia. Ele pagou o preço da punição do pecado e, para receber o perdão dos seus pecados e a justiça de CRUSTO é necessário que você se arrependa e confie apenas e unicamente nos méritos de JESUS CRISTO, consumados no calvário, crendo de todo o coração que ELE morreu em seu lugar.
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,” – At 3.19
Toda a humanidade que não crê em CRISTO como seu único e suficiente salvador está condenada diante de DEUS por causa do pecado (natureza humana) e de seus atos pecaminosos (rebelião contra DEUS).
3. E se eu recusar o arrependimento? E se eu morrer sem ter sido justificado por CRISTO? E se eu não crer?
O Senhor JESUS CRISTO, em Seu ministério na terra advertiu mais sobre o inferno do que falou sobre o céu. Não se deixe enganar por um desejo doentio de saúde, prosperidade e riquezas. Toas estas coisas perecerão e não podem te ajudar a resolver o problema do pecado (natureza e ações humanas).
Aqueles que pisarem o nome d’Aquele que derramou seu sangue para pagar o preço do pecado, não serão tidos por inocentes e sofrerão a eternidade longe da presença de DEUS.
“Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;” – Hb 2.3
“De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?” – Hb 10.29
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” – Jo 3.36
Procure uma igreja local comprometida com a pregação e defesa da palavra de DEUS, sem envolvimento políticos, músicas mundanas, que não aceite falsos ministérios, falsos evangelhos.
Procure conhecer a DEUS e Sua Palavra e busque-O enquanto O podes achar.
Não parta para a eternidade sem CRISTO!
“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus.” – Sl 9.17
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
QUEM SÃO OS CRENTES SEGUIDOS POR SINAIS, EM MARCOS 16?
“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demónios; falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.” (Marcos 16:17-18)
Marcos 16:17 e 18 são provavelmente dois dos versos mais controvertidos em toda a Bíblia. Alguns usam esta passagem como uma licença e mesmo um desafio para brincar com serpentes em “cultos de adoração”. Alguns usam estes versos como um mandamento para “cura divina”, “falar em línguas,” e assim por diante. Até agora eu não ouvi falar de ninguém que tenha tentado beber veneno, mas neste contexto de interpretação eu não sei porque não tentaram, e eu não me surpreenderia de ouvir disto.
A passagem está na Bíblia e ela quer dizer alguma coisa. Portanto, é incumbência nossa estudar e aprender a mensagem de Deus nesta passagem.
ÁREAS DE DIFICULDADE E ERRO
Há um grupo ou categoria de pessoas que usa a passagem para apoiar milagres questionáveis. Mas estas pessoas têm reais problemas. Primeiro, a maioria delas escolhe seus próprios milagres mas não se sente obrigada a fazer todos eles. Em segundo lugar, estas pessoas têm o infortúnio de operarem por [inúmeras] tentativas e falhas [só às vezes parecendo que tudo dá certo], o que é totalmente inconsistente com o padrão bíblico básico.
A resposta para o problema, como em todos os casos, é : (a) compreender que a Bíblia tem algo a dizer em cada passagem, (b) lembrar que cada passagem tem que concordar com cada outra passagem quando corretamente interpretadas, (c) deixar a passagem dizer exatamente o que diz, e (d) estudá-la bastante cuidadosa e longamente, à luz de toda a Bíblia, para se conhecer o que ela diz.
REVELAÇÃO CONTEXTUAL
Como usual, o contexto não vai nos deixar perplexos e perdidos, se nós apoiarmos firmemente sobre ele. O verso 20 diz: "E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém." O verso 17 diz que sinais “seguirão” [futuro]. O verso 20 diz, sinais “se seguindo” [particípio presente ativo, também conhecido por gerúndio, contínuo, que evidentemente só tem que se referir ao tempo do ministério dos apóstolos, portanto é corretamente traduzido como passado, “se seguiram”, em todas as Bíblias em português]. Devemos concluir que o verso 20 é um cumprimento do verso 17, mas uma pergunta é então levantada porque o verso 17 diz: "... sinais seguirão aos que crerem," enquanto o verso 20 está se referindo diretamente àqueles aos quais o Senhor falou o verso 19, e não a todos os crentes. Podem eles [só aqueles a cujos ouvidos foram faladas as palavras], então, ser as mesmas pessoas dos “crentes” do verso 17? Eu estou muito seguro que eles são o mesmo povo exatamente e exclusivamente. Em outras palavras, as pessoas do verso 17, que deviam ser seguidas por sinais, não foram todos os recipientes do evangelho, mas aquelas pessoas em particular às quais a mensagem do verso 15 foi endereçada. Uma simples volta atrás para o verso 14 nos ajudará a solidificar isto. Lemos no verso 14: "Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados à mesa, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado.” Qual foi a ocasião da sua aparição? Ela foi dupla. Primeiro, ele os repreendeu por sua descrença concernente à Sua ressurreição. Suas palavras a Tomé a este respeito foram as seguintes: "... e não sejas incrédulo, mas crente.” (João 20:27). A comissão do verso 15 não foi dada, e os milagres dos versos 17 e 18 não foram prometidos, em relação direta com a fé ordenada do verso 14.
OITENTA E TRÊS HOMENS
Em Marcos10:1-8 e Lucas9:1-6 nós encontramos 12 homens chamados para apóstolos e aos quais foram dado poderes supernaturais (apostólicos). Por favor, leia e entenda. Em Lucas10:1-9 nós encontramos setenta outros homens, a quem foram dados poderes similares. Depois nós encontramos o apóstolo Paulo sendo designado o apóstolo ao gentios e recebendo esses poderes. Isto faz um total de 83 homens. Há boa evidência bíblica, se você se incomodar de estudar através do livro de Atos, de que Matias, Felipe, Estevão, Barnabé e Silas todos eles estavam entre estes aqueles setenta. Você nunca encontrará um único registro de nenhum homem no Novo Testamento fazendo um milagre (exceto Jesus, claro) e aos quais a evidência bíblica os coloca fora destes oitenta e três.
A PALAVRA CRÊ “NO VERSO 17”
Há uma outra área de estudo que lança muita luz sobre a questão, e corrobora a tese acima, e esta área é o significado da palavra crer, neste contexto. Nunca devemos erigir uma doutrina em cima de uma única palavra ou da definição de uma palavra, mas por outro lado, nós temos de não assumir que entendemos um verso da Bíblia, até que conheçamos o significado das palavras no verso, e entendamos aquelas palavras nas suas definições contextuais. A palavra crer em Marcos16:17 é a palavra grega “pisteuo”. O significado da palavra, de acordo com o dicionário grego de Strongs, é o seguinte: “Ter fé (em, sobre ou com respeito a uma pessoa ou coisa), isto é acreditar; confiar (especialmente o bem espiritual a Cristo): -crente, crer, entregar (confiar), por em depósito.” No contexto desta passagem a palavra significa muito mais do que simplesmente ouvir o evangelho e crer nele. Ela se refere àqueles homens cujas vidas foram dedicadas àquele evangelho. Eles o tinham recebido, eles eram dedicados a ele, e agora suas próprias vidas estavam investidas nele, mas, muito mais particularmente, o evangelho estava confiado a eles. Eles foram incumbidos com ele. Para se explicar e dar credibilidade a esta interpretação, deixe-me mostrar-lhe alguns outros locais onde esta palavra grega “pisteuo” é usada, e como ela é traduzida. De cada passagem eu copiarei uma cláusula ou frase e a palavra traduzida a partir de “pisteuo” será identificada por estar em negrito. Tito1:3, "... manifestou a sua palavra pela pregação que me foi confiada ..." - Lucas16:11, "Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?” João2:24, "Mas o mesmo Jesus não confiava neles, porque a todos conhecia;"- Rom 3:2, "... primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas." - ICor. 9:17, "... apenas uma dispensação me é confiada." - Gal.2:7, "... o evangelho da incircuncisão me estava confiado, ..." ITes. 2:4,"... fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, ...". Cada uma destas palavras negritadas foi traduzida da palavra grega “pisteuo”, idêntica à palavra traduzida crer em Marcos16:17. Estes são apenas alguns exemplos. Muitos mais poderiam ser dados. Será que você não vê quão definitivamente isto aponta para a comissão, dada àqueles homens, de pregar o evangelho? Aponta para [o Salvador] confiarhomens o evangelho àqueles [homens]? Você pode também prontamente ver quão mais disto corresponde ao relato da escritura do Novo Testamento, do que à atividade dos “pegadores de serpentes” dos dias de hoje. Eu não estou tentando arrasar ninguém, eu estou simplesmente tentando alcançar e ensinar a verdade da Bíblia. Eu penso que a evidência que vimos nos assegura que os crentes do verso 17 são aqueles a quem Cristo falou no verso 14 e dos quais Cristo falou também no verso 20, e não todos os crentes em geral, como referidos no verso 16.
O PROPÓSITO DOS MILAGRES
De acordo com esta passagem, eles tinham o propósito de confirmar a palavra. Sempre que milagres são realizados no Novo Testamento eles foram feitos com este propósito. Eles nunca foram usados para atrair uma multidão, promover um pregador, ou para nenhum dos propósitos básicos para os quais são usados hoje.Você nunca encontrará os apóstolos anunciando ou fazendo propaganda prévia. Você nunca os achará se referindo aos milagres que já realizaram. De fato, se minha memória ainda me serve bem, nenhum escritor do Novo Testamento registra seus próprios milagres. Estes milagres foram feitos, por Deus, através de suas mãos, para confirmar a palavra. A indicação é que, usualmente, eles não tinham nenhuma intenção prévia de realizar milagres, mas foram inesperadamente guiados por Deus no momento preciso [da soberana vontade de Deus].
Deve também ser notado que cada um dos dons de língua registrados nas Escrituras foi seguido ou acompanhado da pregação da Palavra por um destes [83] homens, aos quais foram definitivamente dados estes dons apostólicos. Tente achar uma exceção no Novo Testamento a estes princípios. Você não a achará em nenhuma área exceto naqueles "prodígios de mentira" realizados pelo anti-cristo e seus cooperadores [2Tes 2:9].
BUSCADORES DE SINAIS
Caro buscador de sinal, eu lhe falo em amor. Estes sinais seguiram os primeiros pregadores da palavra, confirmando a mensagem deles, enquanto a revelação do Novo Testamento estava sendo dada. Quando a perfeita palavra de Deus foi completada, aqueles sinais desapareceram. I Cor. 13:9 e 10. [“Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.”] Se hoje você ainda está procurando sinais, você está desprezando a palavra de Deus, a qual registra que eles já têm provido uma confirmação perfeitamente suficiente. A fé vem pelo ouvir e ouvir pela palavra de Deus (Rom.10:17). A fé que tem que derivar de algo mais do que aquela palavra, não pode ser fé salvadora. Leia muito cuidadosamente Luc16:24-31. [o verso 31 diz “Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.”]. Que Deus o abençoe. Amém.
(Tabernacle Baptist Church, Lubbock, Texas)
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Quando Cessou o Dom de Línguas?
Ninguém foi mais "carismático" do que o Apóstolo Paulo. Ele escreveu à igreja de Corinto dizendo-lhes que "nenhum dom vos falta" no que dizia respeito aos dons do Espírito Santo (I Co.1:7) – nenhuma igreja tinha mais dons do Espírito Santo do que a igreja de Corinto, no entanto Paulo diz que ele falava línguas mais do que todos eles (I Co.14.18)!
Ninguém era mais carismático do que Paulo, no entanto o Senhor revelou-lhe que aqueles dons de sinais iriam cessar:
"…havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá" (I Co. 13:8).
Paulo escreve nesta epístola sobre o dom de línguas, o dom de profecia, e o dom de conhecimento (ver I Co.13:1-2) e declara que o Senhor Jesus lhe tinha revelado (I Co.1:23, 15:3; Gl.1:11-12) que chegaria o tempo em que estes dons de sinais deixariam de operar.
A questão tem sido sempre: Quando? Quando cessariam estes dons?
Este estudo centra-se nessa questão – quando cessaram os dons de sinais?
Ordenando as cartas de Paulo pela ordem em que foram escritas
Começamos por estabelecer uma linha de tempo do ministério de Paulo. Paulo foi salvo em Atos 9 quando o Senhor lhe apareceu no caminho de Damasco. Paulo ainda escreveria 13 cartas no Novo Testamento – da carta aos Romanos à carta para Filemon. Quando nos lembramos que Paulo é tema de pelo menos metade do Livro de Atos, tomamos consciência de que metade dos 27 livros do Novo Testamento é sobre ele (O Livro de Atos) ou foram escritos por ele (13 cartas).
As cartas de Paulo estão ordenadas na Bíblia por dois princípios: As cartas para as igrejas estão colocadas em primeiro lugar – nove cartas de Romanos a II Tessalonicenses, depois as quatro cartas escritas a indivíduos – de I Timóteo a Filemon.
As cartas estão também ordenadas pelo tamanho – Romanos é a maior e é a primeira, depois as cartas aos Coríntios, depois Gálatas, etc. As cartas maiores surgem primeiro, as menores depois.
Mas para se compreender quando cessaram os dons de sinais, precisamos ler as cartas de Paulo na ordem em que ele as escreveu. Quando as ordenamos na seqüência em que ele as escreveu, tudo se torna claro!
As cartas de Paulo na ordem em que foram escritas:
As primeiras 6 cartas de Paulo encaixam-se no Livro de Atos – podemos ler Atos e a seguir ler as cartas de Paulo, e podemos observar onde Paulo estava quando escreveu aquelas cartas.
A carta aos Gálatas é a primeira
Em Atos 13:14 Paulo e Barnabé saíram para a sua primeira viagem apostólica que os levou à Galácia – cidades como Antioquia, Listra, Derbe, etc. Pouco depois de Paulo voltar desta viagem ele escreveu a carta aos Gálatas (ver Gálatas 1:6 onde Paulo escreve aos gálatas e diz: "tão depressa passásseis"). Gálatas foi escrita pouco depois de Paulo ter voltado daquela primeira viagem – pouco depois de Atos 14:27. Isto faz da carta aos Gálatas a primeira das cartas de Paulo.
I e II Tessalonicenses
As cartas seguintes que Paulo escreveu são as duas cartas aos Tessalonicenses. Em Atos 17, Paulo, na sua segunda viagem apostólica, veio a Tessalônica e pregou ali. Muitos foram salvos, mas Paulo foi expulso da cidade e prosseguiu para Corinto onde ele escreveu as duas cartas aos Tessalonicenses. O retorno de Timóteo da Macedônia, mencionado em Atos 18:5, é também relatado em I Tessalonicenses 3:6. E em II Tessalonicenses 2:5 Paulo lembra aos tessalonicenses o seu ensino, como se não tivesse passado muito tempo desde que tinha estado com eles. Assim a escrita de I e II Tessalonicenses pode ser colocada em Atos 18 durante o ministério de Paulo em Corinto, e isso as torna na segunda e terceira carta que Paulo escreveu.
I e II Coríntios
As duas cartas seguintes que Paulo escreveu são as duas cartas aos coríntios. Em Atos 18 Paulo passou um ano e meio ministrando em Corinto – veja Atos 18:11. Mais tarde ele voltou à sua casa base em Antioquia (Atos 18:22) e, posteriormente, na sua terceira viagem apostólica ele chegou a Éfeso (o seu ministério em Éfeso estende-se em todo o decorrer de Atos 19 – um período de mais de dois anos. Veja o versículo 10). É aqui em Éfeso, durante Atos 19, que Paulo escreveu I Coríntios – veja I Coríntios 16:19. Pouco depois Paulo viajou para a Macedônia (veja Atos 20:1 e II Co.2:13) e foi ali que ele escreveu a segunda carta aos coríntios.
Romanos
Em Atos 20:2-3 Paulo chegou à "Grécia", ou seja, novamente a Corinto, e passou ali três meses desfrutando da hospitalidade de um crente chamado Gaio (mencionado em I Co.1:14). Na casa de Gaio, em Corinto, Paulo escreveu a carta aos romanos (veja Rm.16:23).
Esta é a última carta escrita durante o Livro de Atos. Em Atos 21:33 Paulo foi preso em Jerusalém, e passaria os 5 anos seguintes na prisão, exatamente até ao fim do Livro de Atos.
Portanto, resumindo o que vimos até aqui, de Atos 9 a Atos 28 lemos sobre o ministério inicial do Apóstolo Paulo e descobrimos que durante aqueles anos ele escreveu 6 das suas 13 cartas. A ordem destes primeiros seis livros é a seguinte:
1. Gálatas – fim de Atos 14
2. I Tessalonicenses – Atos 18
3. II Tessalonicenses – Atos 18
4. I Coríntios – Atos 19
5. II Coríntios – Atos 20
6. Romanos – Atos 20
Em Atos 21 Paulo foi preso e permaneceu prisioneiro até Atos 28, e ainda por vários anos depois.
As Epístolas de Prisão — Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses
Pouco depois do fim do Livro de Atos, quando ele ainda era prisioneiro, agora em Roma, Paulo escreveu quatro cartas – as "epístolas de prisão": Efésios, Colossenses, Filemon, e Filipenses. Em cada uma destas cartas ele escreveu sobre as suas "cadeias" – veja Efésios 6:20; Colossenses 4:18; Filemon 13 e Filipenses 1:13.
As Epístolas Pastorais — As Cartas a Tito, Primeira e Segunda a Timóteo
Paulo foi libertado deste encarceramento e prosseguiu o seu ministério por alguns anos, talvez 3 anos. Durante este tempo ele escreveu as três cartas conhecidas como as "Epístolas Pastorais", porque estas cartas foram escritas aos cooperadores de Paulo –Timóteo e Tito. Finalmente no fim da sua vida ele é preso de novo. Desta vez ele aguarda a sua decapitação para o Senhor e escreve a última carta, Segundo Timóteo.
Resumo:
Examinamos as 13 cartas escritas pelo Apóstolo Paulo, ordenando-as pela ordem que Paulo as escreveu:
Durante o Livro de Atos – 6 cartas:
1. Gálatas
2. & 3. Cartas aos Tessalonicenses
4. & 5. Cartas aos Coríntios
6. Romanos
A seguir, depois que o Livro de Atos termina – mais 7 cartas:
As 4 Epístolas de Prisão:
7. Efésios
8. Colossenses
9. Filemon
10. Filipenses
Depois vem as 3 Epístolas pastorais:
11. Tito
12. I Timóteo
13. II Timóteo
Agora leiamos as cartas na ordem em que Paulo as escreveu
Tendo examinado as 13 cartas e tendo-as colocado na sua ordem cronológica, vejamos o que elas nos dizem sobre a questão: quando cessaram os dons de sinais?
Nas seis primeiras cartas, todas escritas durante o período coberto pelo Livro de Atos, descobrimos que os dons de sinais estavam em operação, ou em funcionamento, em todas estas igrejas. Ao longo de todo o Livro de Atos lemos sobre as línguas, o dom de profecia, o dom de curar, etc. – por exemplo, línguas e profecia em Atos 19:6, o dom de profecia em Atos 21:1-14, o dom de curar em Atos 19:11-12 e 28:8-9, etc.
E nas "Epístolas de Atos" lemos sobre os dons estando em operação nas igrejas que Paulo fundou. Em Gálatas 3:5; I Tessalonicenses 5:20; I Coríntios 12,13,14; I Coríntios 12:12; Romanos 12:6 – em todas estas cartas lemos sobre os dons em operação através do Livro de Atos e até ao seu fim.
Mas, durante este período no Livro de Atos, o Senhor revelou a Paulo que os dons de sinais iriam cessar – I Coríntios 13:8-12. Os dons de sinais estavam todos em operação ao longo de todo o período do Livro de Atos e são mencionados nas cartas escritas durante esse período, mas o Senhor tinha revelado que os dons de sinais iriam cessar em algum momento no futuro.
Quando cessou o dom de línguas
Agora voltemo-nos para as epístolas de prisão, as quatro cartas escritas pouco tempo depois do fim do período do Livro de Atos, quando Paulo estava preso em Roma – Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses… e descubramos que não há uma única palavra sobre línguas, ou o dom de curar. Mesmo onde poderíamos esperar que Paulo escrevesse sobre línguas na passagem sobre o "enchei-vos do Espírito" de Efésios 5:17, ele nada tem a dizer sobre línguas. E quanto ao dom de curar, lemos sobre um cooperador de Paulo, Epafrodito, que adoeceu gravemente durante este período (Fp.2:25-30) e Paulo já não tinha o dom de curar, e não pôde mais curar como tinha feito apenas alguns anos antes em Atos 28:9. Os dons de sinais não estavam mais operando no período em que Paulo escreveu as Epístolas de Prisão.
Línguas nas Epístolas Pastorais?
Nas 3 Epístolas Pastorais, como nas epístolas de prisão, não lemos sobre línguas ou sobre o dom de curar operando nesta época. Nós lemos sobre as profecias que foram feitas sobre Timóteo em I Timóteo 1:18 e 4:14 e II Timóteo 1:6, mas que aconteceram anos antes. Pelo que lemos nestas três cartas, nunca sequer saberíamos que tinha havido um "dom de línguas."
E, uma vez mais, nos lugares onde poderíamos esperar que Paulo mencionasse os dons de sinais, ele está silencioso. Quando Paulo dá a Timóteo e Tito instruções a respeito da escolha de homens para serem anciãos nas igrejas, Paulo nada diz sobre a conveniência destes homens terem um dom como o da profecia, ou o dom de curar, ou outros dons de sinais (veja Tito 1:6-9 e I Tm.3:1-10). Os dons de línguas, profecia, etc., não estavam mais em operação na época em que Paulo escreveu as epístolas pastorais.
É evidente que o dom de curar cessou porque, como diz a carta aos Filipenses, Paulo não podia mais curar, nem mesmo os seus cooperadores. Timóteo sofria de problemas no estômago e tinha freqüentes enfermidades (I Tm.5:23) e Paulo não pôde curá-lo, nem recomendou que ele fosse a um curandeiro na igreja, nem lhe enviou uma peça de roupa banhada em oração, nem um frasco de óleo para ungir (lembremo-nos dos milagres que tinham ocorrido uns 8 anos antes em Atos 19:11-12). De modo semelhante em II Tm.4:20, Paulo teve de deixar para trás o seu cooperador Trófimo que adoecera na última viagem. O dom de curar de Paulo (Atos 28:9) não estava mais em operação em Filipenses 2:27; I Timóteo 5:23 e II Timóteo 4:20.
Sumário
Os dons de sinais, línguas, profecia, o dom de curar, etc., estiveram em operação ao longo do Livro de Atos, e estes dons são mencionados nas cartas que Paulo escreveu durante o período de Atos. Mas quando nos voltamos para as cartas escritas depois do Livro de Atos – as 4 Epístolas de Prisão, e as 3 Epístolas Pastorais, descobrimos que os dons de sinais não são mencionados ou vemos – como acontece com o dom de curar – que eles não estavam mais em operação na vida de Paulo. O que ele pôde fazer em Atos 28, não pôde mais fazer em Filipenses, ou em I e II Timóteo. Ele pôde curar todos os doentes na ilha em Atos 28:9, mas não pôde curar nenhum dos seus cooperadores mais próximos – Timóteo, Epafrodito, Trófimo – após o fim do Livro de Atos.
Ordenando as cartas de Paulo na seqüência em que ele as escreveu permite-nos ver o padrão de verdade que se encontra na Palavra de Deus:
Os dons de sinais estiveram em operação em Atos e em todas as Epístolas de Atos: Gálatas, I e II Tessalonicenses, I e II Coríntios e Romanos.
Mas neste período de tempo, em I Coríntios 13:8-12, Paulo nos diz que o Senhor lhe tinha revelado que estes dons cessariam um dia. E eles cessaram, porque nas cartas escritas depois do Livro de Atos, os dons de sinais cessaram, exatamente como o Senhor disse que aconteceria.
O padrão não podia ser mais claro, e o contraste não podia ser mais bem definido entre as primeiras cartas e as últimas cartas, entre o tempo em que todos os dons de sinais estavam em operação, e o tempo em que todos os dons de sinais cessaram.
Nós agora podemos apresentar uma resposta bíblica para a questão com que começamos: quando cessaram os dons de sinais?
A resposta: Os dons de sinais cessaram no fim do Livro de Atos. Não há registro algum nas Escrituras de qualquer um dos dons de sinais estar em operação nas cartas que Paulo escreveu depois do fim do período de Atos, e é claro que o dom de curar cessou uma vez que Paulo não pôde mais curar até mesmo os seus cooperadores mais próximos depois do fim do período do Livro de Atos.
Porque cessaram os dons de sinais?
Tendo visto o padrão de verdade a respeito dos dons, precisamos perguntar: porque os dons cessaram nesta época?
Paulo escreveu em I Coríntios 13:8-12 –
"A caridade nunca falha: mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face: agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."
O dom de línguas, profecia e conhecimento durante o período de Atos existiam somente "em parte" – eles eram incompletos, não comunicavam o conhecimento pleno que o Senhor tinha para revelar. Porém o Senhor revelou a Paulo que "o que é perfeito" viria. No grego, este pronome é neutro – "o que é perfeito." Paulo não estava escrevendo sobre a vinda de "Aquele que é perfeito" mas da vinda de uma "coisa" que é perfeita. Quando ela viesse, então os dons que existiam apenas "em parte" cessariam.
Seria como a diferença entre ser criança e tornar-se adulto, ou entre ver a face de alguém refletida num antigo espelho ondulado e ver a pessoa face a face.
Antes do fim do Livro de Atos, durante o período de Atos, e nas cartas escritas durante o período de Atos, o Senhor tinha revelado ao Apóstolo Paulo apenas parte da "dispensação da graça" (Ef.3:2), mas ainda não lhe tinha revelado a mensagem na sua totalidade. Durante o período de Atos ela era ainda apenas "em parte", mas com o encerramento do livro de Atos, o Senhor completou a revelação do "Mistério" (veja Ef.3:3-4,9 e Cl.1:26-27, etc.). "O [aquilo] que é perfeito" foi finalmente revelado em toda a sua plenitude ao Apóstolo Paulo e naquele momento, as coisas que eram apenas "em parte" desapareceram do programa de Deus.
Paulo escreveu em I Coríntios 13:12 –
"…agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido."
Quando Paulo escreveu "agora conheço em parte," ele usou a palavra comum para "conhecer", a palavra grega gnosis.
Mas depois, quando ele escreveu "mas então conhecerei…" ele muda a palavra de gnosis para epignosis, "conhecer plenamente."
Podemos explicar de outro modo a declaração de Paulo: "Agora, enquanto estou escrevendo I Coríntios em Atos 19, tenho gnosis – conheço em parte, qual é a mensagem de Deus para nós hoje na dispensação da graça, mas depois – quando vier aquilo que é perfeito, terei – epignosis – o pleno conhecimento da mensagem da graça de Deus para nós, hoje."
Ao longo de todo o Livro de Atos Paulo teve somente "gnosis," conhecimento parcial da mensagem da graça, mas quando nos voltamos para as Cartas de Prisão encontramos subitamente Paulo usando a palavra "epignosis" – ele agora tinha recebido o "conhecimento pleno" que não tinha quando escreveu aos coríntios:
"Porque quero que saibais quão grande combate tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram o meu rosto em carne;
"Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em caridade, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento (epignosis – conhecimento pleno) do mistério de Deus–Cristo " (Cl.2:1-2).
"Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que sejais cheios do conhecimento (epignosis – conhecimento pleno) da Sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
"Para que possais andar dignamente diante do Senhor, agradando-Lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no conhecimento de Deus;
"Corroborados em toda a fortaleza, segundo a força da Sua glória, em toda a paciência, e longanimidade com gozo;
"Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz" (Cl.1:9-12).
Em todas as sete cartas escritas depois do fim do período do Livro de Atos, Paulo usa esta palavra "epignosis" — o conhecimento pleno. O que ele ainda não tinha recebido em I Coríntios 13, ele tem agora. Aquilo que é perfeito veio e, portanto, os dons de sinais tinham acabado.
Os "dons de sinais" eram sinais para "o povo de Deus dos sinais"
O encerramento do Livro de Atos foi também o encerramento do relacionamento de Deus com a nação de Israel que durou aproximadamente 2000 anos. Atos 29:25-28 mantém-se como as últimas palavras de Deus à nação de Israel por aproximadamente dois milênios. Os judeus buscam sinais (I Co.1:22), de modo que Deus deu-lhes sinais – entre os gentios! – a fim de incitar Israel à emulação (Rm.11:14). Mas com o encerramento de Atos, Deus colocou temporariamente de lado Israel, e quando Deus abandonou temporariamente o "povo dos sinais", os dons de sinais desvaneceram-se do Seu programa.
Eu falo línguas, o que devo fazer?
Muitos cristãos hoje, têm tido uma experiência que eles pensam ser o dom de línguas bíblico. Depois de estudarem as cartas de Paulo e o ensino bíblico a respeito da cessação do dom de línguas, perguntam, "O que devo fazer agora?" Há várias explicações possíveis para a experiência – pode ser uma experiência psicológica ou até uma experiência espiritual, mas não é, claramente pela Palavra de Deus, o dom de línguas do Espírito.
O que eles devem fazer? Simplesmente: Parar! Deixar de falar em línguas porque não é do Espírito Santo.
Para muitos isto é um grande alívio. Eles foram ensinados que uma pessoa tem de falar em línguas para provar que está realmente salva, ou que tem realmente o Espírito Santo habitando interiormente. Assim "aprenderam" a falar línguas, mas quando vêem pelas Escrituras que este dom não está em operação hoje em dia pelo Senhor, podem pelo menos cessar o seu esforço de provar a sua salvação e começar a andar por fé e não por vista.
Para alguns, as instruções de Paulo aos profetas em Corinto será pertinente:
"Mas se a outro, que estiver assentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro.
"Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados.
"E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.
"Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos" (I Co.14:30-33).
Quando estamos tendo uma experiência que aprendemos pelas Escrituras não ser do Senhor, é tempo de "ficar em silêncio," e lembrar que os nossos espíritos devem estar sob o nosso próprio controle – "os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas."
O aviso do Senhor
O Senhor avisou que as experiências podem ser enganadoras:
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
"E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade" (Mt.7:22-23).
Sim, eles realmente tinham tido aquelas experiências. Eles tinham profetizado no nome de Jesus, tinham expulsado demônios e feito milagres no Seu nome. O Senhor não nega que eles tenham feito estas coisas. Mas depois lhes diz que mesmo quando estavam fazendo aquelas coisas, Ele nunca os conheceu. É importante que a nossa fé se baseie na Palavra de Deus e não em experiências porque as experiências podem enganar-nos.
Uma observação sobre o dom de curar
Como temos visto, Paulo pôde curar muitos doentes ao longo de todo o Livro de Atos. Ele curou todos os doentes na Ilha de Malta em Atos 28. E ele escreveu aos coríntios sobre o dom de curar que estava em operação na igreja deles durante o período de Atos (I Co.12:9). Porém vimos também que com o encerramento do Livro de Atos, o dom de curar deixou de funcionar. Paulo não podia curar mais ninguém – nem Epafrodito em Filipenses 2, nem Timóteo em I Timóteo 5:23, nem Trófimo em II Timóteo 4:20. O dom de curar tinha deixado de operar, juntamente com os outros dons de sinais.
Hoje, Deus não dá mais o dom de curar, e não há "curandeiros." Porém nós não deveríamos pensar que Deus não cura mais! Em Filipenses 2 lemos de uma cura que Deus operou depois do dom de curar ter deixado de funcionar:
"Julguei, contudo, necessário mandar-vos Epafrodito, meu irmão, e cooperador, e companheiro nos combates, e vosso enviado para prover às minhas necessidades.
"Porquanto tinha muitas saudades de vós todos, e estava muito angustiado de que tivésseis ouvido que ele estivera doente.
"E de fato esteve doente, e quase à morte, mas Deus se apiedou dele, e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza.
"Por isso vo-lo enviei mais depressa, para que, vendo-o outra vez, vos regozijeis, e eu tenha menos tristeza.
"Recebei-o pois no Senhor com todo o gozo, e tende-o em honra.
"Porque pela obra de Cristo chegou até bem próximo da morte, não fazendo caso da vida para suprir para comigo a falta do vosso serviço" (Fp.2:25-30).
Paulo elogia muito Epafrodito pela sua fidelidade até à morte. Mas quando Epafrodito adoeceu – quase mortalmente – Paulo não pôde curá-lo porque o dom de curar tinha deixado de operar. Porém lemos que Epafrodito foi curado – diretamente pelo Senhor: "...de fato esteve doente, e quase à morte, mas Deus se apiedou dele..."
Hoje, há curas, mas não há nenhum dom de curar, não há "curandeiros divinos". Hoje não há nenhum dom de curar mas Deus ainda cura... às vezes. Ele curou Epafrodito, mas não curou Paulo em II Coríntios 12:8-9 ou em Gálatas 4:13-15, nem Timóteo em I Timóteo 5:23, nem Trófimo em II Timóteo 4:20. Hoje, Ele cura de acordo com a Sua vontade. Porém a promessa que Ele fez a Paulo ainda é a nossa promessa hoje na dispensação da graça:
"A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza" (II Co.2:9).
Quer estejamos bem ou enfermos, quer estejamos como Epafrodito ou como Timóteo, podemos reivindicar sempre esta promessa do Senhor de que a Sua graça e poder são suficientes para nós. Ele nunca permite que soframos algo sem nos dar poder para sobreviver.
por Pastor Dennis Kiszonas
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
A Confusão das Línguas Estranhas
Hoje em dia há muita confusão sobre o assunto de 'línguas' entre os que trabalham com a Palavra de Deus.
A Bíblia é uma só.
Convém um estudo mais detalhado para esclarecer o que a Bíblia diz sobre as 'línguas' no Novo Testamento.
Palavra “Língua” no NT
Quatro palavras Gregas usadas como 'línguas' no NT.
1. GLOSSA - significa:
a) a língua, um membro do corpo, o órgão do corpo, um órgão de fala;
b) uma língua; como a linguagem ou dialeto usado por um povo, distinto das linguagens de outras nações.
2. DIALEKTOS - significa:
a) conversação, ato de falar, discursar, linguagem,
b) a língua ou linguagem peculiar de um povo.
3. HEBRAISTI - significa: em Hebraico, por exemplo, na linguagem da Caldéia
4. HELLENIKOS - significa: da Grécia
Os usos destas palavras gregas:
1. GLOSSA é a palavra grega mais usada no NT (no singular é usada umas 30 vezes e no plural umas 25 vezes). Sempre que se vê a palavra 'língua' ou 'línguas' no NT e que não conste na lista das outras palavras gregas, ela vem desta palavra que significa ou a língua como órgão do corpo ou uma linguagem peculiar de um povo.
L I N G U A G E M : I C o 1 4 : 2 6 ;
NACIONALIDADE: Ap 5:9; 14:6; ato de falar: I Cor 14:9; Tg 1:26; I Jo 3:18;
ÓRGÃO: entre os usos vede At 2:26; Rm 14:11; Fl. 2:11; Tgo 3:5-8; I Pe 3:10;
LINGUAGEM DESCONHECIDA: 6 vezes: ICo 14:2,4,13,14,19,27.
2. DIALEKTOS, é uma palavra grega usada só 6 vezes no NT, 5 vezes como 'língua' e uma vez usada como 'linguagem'. LÍNGUA: At 1:19; 2:8; 21:40; 26:14; 22:2; LINGUAGEM: At 2:6. Observe especialmente o uso em At 2:8 comparado com At 2:6.
3. HEBRAISTI, é usada só 3 vezes no NT e sempre para apontar a LINGUAGEM HEBRAICA: Jo 5:2; Ap. 9:11; 16:16
4. HELLENIKOS, é usada só 2 vezes no NT e sempre para apontar a LINGUAGEM GREGA: “gregas”, Lc 23:38; “em grego”,Ap 9:11
As Ocorrências da palavra “Língua” no
Novo Testamento.
Aprendemos muito sobre um assunto examinando como uma determinada palavra foi usada no NT. Como ela é usada determina, em muito, como é a doutrina baseada nela. Examinamos os casos onde a palavra “língua” ou “línguas” é usada com referência a igreja e onde ela não é usada com referência a igreja. Em tudo podemos aprender a nortear nossa prática de línguas na igreja para ser igual àquela do NT.
O “falar em línguas” é usado em três ocasiões no Novo Testamento:
1. At 2:4 - descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes.
2. At 10:44-48 - Evangelho aos gentios na casa de Cornélio.
3. At 19:1-7 - Batismo com autoridade entres os 12 discípulos em Éfeso.
OBS: Não foram contadas as vezes em I Co por não haver a certeza de que as
línguas foram praticadas, pois a palavra 'se' (I Co 14:6, 14, 23) ou 'ainda que' (I Co 13:1) é usada antes da palavra 'língua' para mostrar uma suposição de uso e não um uso de fato.
“Falar em línguas” não é usado nos seguintes casos:
1. Conversões: Paulo (At 9:1-9); Eunuco (At 8:35-40).
2. Acontecimentos Espetaculares: Avivamento (At 4:31-37); Morte de Estevão (At 7:54-60); Paulo recupera a visão (At 9:17-20); Recebimento de visões (At 16:9-13).
3. Atividades da igreja: consagração dos diáconos (At 6:1-7); consagração dos anciãos (At 14:21-23); chamada dos missionários (At 13:1-4); crescimento da igreja (At 16:4,5; 19:13-20); batismos, Paulo (At 9:17-20), Lídia (At 16:13-15), carcereiro (At 16:25-31); Ceia do Senhor (Mt. 26:26-29)
O “falar em línguas” tem limitações:
1. não tem preeminência sobre outras atividades na igreja - I Co14:5,23
2. não é para ser praticada por mulheres na igreja - I Co 14:34,35
3. deve ter intérpretes - I Co 14:27; se não tiver, não deve ter línguas, I Co 14:28
4. as línguas não devem acontecer todas de uma vez, I Co 14:30,31
5. línguas são sinal para os infiéis - I Co 14:22
6. nunca devem provocar confusão - I Co 14:31-33,40
7. são temporárias até que o Novo Testamento seja completo, I Co 13:8;Ap 22:18,19
OBS: Como os trovões e relâmpagos sobre o monte Sinai quando Moisés recebeu a lei (Êx. 19:16) assim o acontecimento no dia de Pentecostes (At 2:1-8) era limitado para aquela única ocasião.
Apesar de línguas ser um assunto muito polêmico nos dias de hoje, quero assim mesmo fazer aqui uma tentativa de compreensão do texto para podermos dar, no agrado de Deus, a correta interpretação dos acontecimentos atuais (da Bíblia para os acontecimentos = teologia sistemática), ao invés de tentar-se acomodar simplesmente os acontecimentos dos dias de hoje no contexto bíblico (das manifestações para a Bíblia = teologia situacionista). A relevância do assunto não nos pode deixar indiferentes porque a conclusão não é neutra, portanto mãos à obra.
O Caráter do Texto
Que Línguas Eram Essas?
Sugiro para tanto que o leitor sublinhe primeiramente na sua Bíblia, no texto de I. Co 12:13 e 14, todos os trechos que caracterizam a doutrina correta de Paulo em oposição às doutrinas errôneas dos Coríntios. Os advérbios: por isso, ora, mas, porque, pois, não, pelo contrário, para que, de maneira que, porventura, ainda que, porém, também, contudo, etc., tão abundantes no texto, o identificam claramente como texto corretivo. Algo estava profundamente errado na igreja de Corinto e precisava ser corrigido. Alias já no primeiro versículo do capitulo 12 Paulo não deixa dúvidas sobre isto. O versículo implica que Paulo os considerava ignorantes quanto aos dons espirituais. A identificação do caráter do texto é fundamental para a compreensão do mesmo. Caso contrário podemos confundir um “puxão de orelha" com uma afirmação doutrinária. Sobre as línguas de Pentecostes não temos tantas dúvidas. Como se manifestavam, como eram recebidas pelos ouvintes, que línguas falavam, etc. (At 2). A opinião predominante da atualidade, no entanto, é de que as línguas dos Coríntios eram diferentes das línguas de Pentecostes. No cap. 14 Paulo discursa muito sobre o problema das línguas, sem ser específico, no entanto, sobre os detalhes de quais as línguas que falavam, e creio que por isso as pessoas se confundem com o dom de línguas. Mas no vers. 21, citando uma profecia do V.T. Paulo deixa claro, sem margem de dúvidas o que são as línguas sobre as quais discursa, para nós nebulosamente, por tanto tempo. Creio, no entanto, que é importante, primeiramente identificarmos o povo ao qual Deus falará em outras línguas. É à igreja de Cristo ou é ao povo de Israel? O efeito, ou melhor, a falta do efeito do falar em línguas estranhas identifica o povo. O "Assim mesmo não me ouvirão" deixa claro que as "outras línguas" do texto se referem ao povo de Israel. Pois, é este que não deu ouvidos ao chamado de Deus; um fato histórico. E com que línguas Deus falará a Israel? “Homens de outras línguas...” - línguas estrangeiras. No V. T. Deus costumava falar a Israel, através dos profetas de Israel (salvo raras exceções). Agora a situação mudou, será por intermédio de estrangeiros e por línguas estrangeiras, conhecidas pelos ouvintes Judeus (At 2: 8- 11). Não há a menor dúvida, as línguas dos Coríntios eram as línguas de Atos. Paulo aplica os textos da lei e do profeta Isaías às
manifestações de línguas em Corinto. Quem somos nós, a quase 2000 anos dos acontecimentos, para questionarmos a
interpretação dada pelo apóstolo Paulo, o qual esteve pessoalmente lá e pessoalmente falou mais em línguas do que os demais? O dom de línguas, portanto, consiste em louvar a Deus em uma língua, sem tê-la anteriormente
aprendida. Paulo interpreta o ver. 21. (O que nós já fizemos anteriormente) no vers. 22 "um, sinal para os
incrédulos". Alguns vão pensar: “Mas Paulo! Tu te contradizes logo no próximo versículo!” Paulo se refere aos judeus incrédulos.
A Quem Eram Dirigidas?
LÍNGUAS simplesmente por “incrédulos" (vers.22) e aos gentios crentes por “indoutos" (indoutos = não instruídos na lei mosaica) e aos gentios incrédulos de "incrédulos" (indoutos) (vers. 23). Para os judeus crentes o sinal de línguas não tinha mais sentido pois já criam em Jesus Cristo. Para os gentios, crentes e incrédulos, era loucura. Línguas tinham, portanto, só um sentido como sinal para os judeus incrédulos, e assim mesmo somente para a condenação, porque "assim mesmo não me ouvirão". Assim também vós, visto que desejais dons espirituais, procurai progredir, para a edificação da igreja (I.Co. 14:12). A finalidade dos dons espirituais é a edificação da igreja e não a do indivíduo. Pelo posto até aqui fica agora fácil entender o texto todo.
Vamos seguir por alguns versículos do capitulo 14. Vers.2 O "...pois quem fala línguas..." se contrapõe a “.... mas principalmente quem profetiza..." do vers. 1, e ao "...mas o que profetiza...” do vers. 5, e fere o objetivo dos dons
espirituais, que é edificar a igreja. Louvar a Deus em público, em voz alta, em uma língua estrangeira desconhecida, fala mistérios do ponto de vista dos ouvintes. Vers 4 "O que fala em outra língua, a si mesmo se edifica". Atrapalhar aqueles que não entendem o que é falado, de ouvirem algo edificante que possam entender é falta de amor (Cap.13).
Vers. 5 "... quisera que vós todos... (falassem) línguas, muito mais..." Vers. 39 “...não proibais o falar em outras línguas". O sinal de línguas era obviamente importante para os judeus incrédulos, representantes da nação de Israel,
que freqüentavam as reuniões da igreja da época, e, portanto, as duas referências (Vers. 5 e 39) faziam muito sentido e também eram importantes para a época. Mas com a gradual redução de judeus incrédulos nos cultos no decorrer do tempo, ou, eventualmente, já tão cedo como a destruição de Jerusalém pelo General romano Tito, a qual eliminou até 1948 a existência formal da nação de Israel, ou 1967, com a retomada de Jerusalém, a manifestação de línguas deixou de ter um objetivo, cumprindo-se.
Um Instrumento Para a Edificação Própria?
o versículo 8 do capitulo 13 "... línguas cessarão. Vers. 6 a 10. Neste trecho Paulo expõe o absurdo de alguém insistir em louvar a Deus em público em uma língua desconhecida aos ouvintes. Vers. 11. A igreja é a comunhão dos Santos. A língua é o instrumento mais poderoso de se estabelecer esta comunhão, por isso ela deve ser de conhecimento comum dos congregados.
Vers.13 O dom de louvar a Deus em uma língua não aprendida, pelo poder do Espírito Santo, aparentemente implicava que aquele que a falava, geralmente não era capaz de repetir o conteúdo na língua de conhecimento geral dos congregados, daí a ênfase dada à oração pela interpretação. Segundo os estudados da língua original, as palavras: "língua" e "interpretação", não possuem os significados a eles geralmente atribuídos hoje Entende-se por "língua" no texto original "língua" ou "dialeto" falado pelos povos desta terra e "interpretação" a simples tradução, palavra por palavra, portanto, totalmente descabíveis quaisquer significados místicos. Vers. 14 O espírito, de fato, é frutífero no louvor, mesmo quando se ora em uma língua desconhecida (vide o exposto sobre o versículo anterior). A mente, no entanto é infrutífera porque é ela que se expressa através da palavra falada aos presentes. A implicação é óbvia, de que não se tratava de um êxtase em silêncio, porque neste caso não se poderia afirmar de que se tratava de uma língua. Uma língua exige a produção de "ondas sonoras" com um significado definido. De fato o louvor em línguas era em voz alta, mas - desconhecida à maioria ou totalidade dos congregados. Vers. 15 "Que farei, pois?" Implícito nesta pergunta esta a negação do versículo anterior. Não devo mais orar em uma língua estrangeira em público. Devo sim, no amor de Cristo, contribuir para a edificação do corpo de Cristo, e é exatamente isto que Paulo, na seqüência deste mesmo versículo, ensina. Freqüentemente tenho observado pessoas que já amam, ou melhor simpatizam com a causa de Cristo, mas ainda não se converteram, sentirem constrangimentos em reuniões de oração. Mecanicamente lêem ou repetem orações decoradas, mas seus espíritos dificilmente "ultrapassam o teto do recinto”. Deus é Espírito: e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (Jo. 4:24). Na oração, meu espírito está em Deus, mas as palavras estão com os ouvintes, frutificando as suas mentes para que comigo adorem a Deus em espírito e acrescentam o amém como se também fossem as suas próprias orações.
Por esta razão devo adorar a Deus simultaneamente, em espírito e com a mente. Da mesma forma o canto. Os cantores se dirigem (deveriam se dirigir) em espírito a Deus mas através da letra cantada frutificam o louvor nos corações dos ouvintes, para que também eles se unam em espírito ao louvor.
Muitos querem separar as orações e cantos em “no espírito" e “na mente” como se fossem dois eventos separados. O que Paulo quer dizer de fato é exatamente o contrário: nunca divorcie o teu espírito de tua mente. No contexto com o
vers. 14 isto fica bem claro. Vers. 16 e 17 são uma extensão do vers. 13. Vers. 19 Paulo de fato tinha mais necessidades de falar em línguas estrangeiras, do que os demais, devido às suas inúmeras viagens. Vers. 19 No contexto até aqui apresentado não mais nos parece exagero de Paulo afirmar que palavras com entendimento tem 2000 vezes mais valor do que línguas. Aqui também fica claro o termo anteriormente referido como "com a mente" o qual é sinônimo de "entendimento". Vers.20 A frustração de Paulo com a igreja de Corinto chega neste versículo ao ápice. A igreja de Corinto, de fato, tinha um juízo de meninos.
Será que nós passamos disto?
Vers. 28 "Mas não havendo intérprete, fique calado na igreja, falando consigo mesmo e com Deus'" (Veja o exposto sobre os vers. 2,4 e 15). Orar em uma língua que os demais desconhecem é efetivamente falar consigo mesmo. Em outras palavras, cale-se, mas continue orando; "sem emitir ondas sonoras". O texto não implica que isto seja em línguas, nem que isto seja em casa. Não temos portanto a base bíblica para afirmarmos que línguas são para a edificação pessoal. Nem faz sentido algum alguém afirmar que está caladamente falando em uma língua. O texto desconhece o cantar em línguas. O vers. 1 do cap. 13 não permite esta extrapolação. Neste versículo Paulo simplesmente contrapõe uma tese impossível à ação sem amor, para evidenciar a absoluta necessidade de o amor motivar todas as nossas ações.
Agora você poderia se dizer:
"Tudo bem, eu concordo em parte, ou integralmente, com aquilo que foi apresentado neste artigo, mas comigo e ou na minha igreja línguas funcionam mesmo, portanto são a manifestação dos dons espirituais motivados pelo Espírito Santo.
A maioria das coisas também funcionam nas religiões pagãs e nem por isso podemos afirmar que procedem do Espírito Santo. Aliás, esta é exatamente a base das religiões pagãs, a experiência. O cristianismo, em contrapartida, surgiu através da revelação divina e é dela que decorrem as nossas doutrinas e práticas. Ela é a verdade e esta verdade devemos declarar o nosso inalienável amor, a nossa lealdade e a nossa obediência, expurgando tudo o que à ela é estranho, para evitarmos de cair em erros graves sob a condenação conforme II Tess. 2 9-11. Deus, na sua misericórdia queira investigar a intenção de nossos corações. O pacto de mentira entre Ananias e Safira levou os dois à morte, apesar de mutuamente se armarem, uma lição dura para nós de não aceitarmos um pacto de amizade e de respeito mútuo entre irmãos em detrimento da Palavra de Deus.
Conclusões: As palavras 'línguas' e 'língua' no Novo Testamento têm significados específicos. Entendendo melhor o significado e os usos das palavras 'língua' e 'línguas' podemos saber que o que aconteceu no Novo Testamento foi limitado a ocasiões e aos participantes e que os usos foram qualificados conforme detalhadas instruções bíblicas.
A
Bibliografia:
Números e explicações das palavras gregas de:
Strong's Concordance of the Whole Bible,
Strong, James LL.D., S.T.D; Abingdon,
Nasville, EUA, 1981
Extraído sob autorização do site:
http://apologetic.freeyellow.com/movimesp.htm
Pr. Calvin G. GardnereU
Waldemar Janzen
Trabalho coligido
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