Ministério independente, interdenominacional e evangelístico. Aqui, somente a Pura e Santa Palavra do Nosso Senhor.
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
O Anticristo será Romano
O Anticristo Será Romano
Na passagem das 70 semanas de Daniel, Gabriel diz a Daniel que o Anticristo virá do mesmo povo que destruiria Jerusalém e o Templo, o que aconteceu no ano 70 d.C. Todos concordam que foram os romanos que realizaram essa destruição. A passagem se refere ao “príncipe que há de vir” (Dn 9.26). “Ele”, no versículo 27, se refere também ao“príncipe que há de vir” e é uma referência ao futuro Anticristo durante a Tribulação. Assim, esta passagem diz claramente que o Anticristo virá do Império Romano reavivado.
“Depois de sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim virá num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele” (Dn 9.26-27).
Isto se confirma no livro do Apocalipse, que fala sobre os mesmos impérios e diz:
“As sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco. E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição” (Ap 17.9-11). Os sete montes não se referem a Roma, pois o versículo seguinte diz tratar-se de sete reis. A quem eles se referem? Trata-se dos sete reis na história que perseguiram o povo judeu. O primeiro é o Egito, que escravizou Israel. O segundo são aos assírios, que levaram o Reino do Norte ao cativeiro. O livro de Daniel fala sobre o terceiro rei, que foi Nabucodonosor [Império Babilônio], que escravizou o Reino do Sul. O número quatro é o Império Medo-Persa, durante o qual ocorreu o que está relatado no livro de Ester e o povo judeu foi libertado. O quinto se refere aos gregos, à sua tentativa de helenizar os judeus e a perseguição que ocorreu no reinado de Antíoco Epifânio. O sexto se refere a Roma e à destruição de Jerusalém e do Templo sob o domínio do governo romano. Este é o império sobre o qual Apocalipse 17.10 diz “um existe”, uma vez que o Apocalipse foi escrito durante o tempo do Império Romano. Assim, o sétimo rei se refere ao Anticristo, que surgirá do Império Romano reavivado no futuro. O sétimo rei se refere ao Anticristo na primeira metade da Tribulação, enquanto que o oitavo é o Anticristo que foi morto no meio da Tribulação, depois é ressuscitado e provavelmente habitado pelo próprio Satanás.
Extraído de Revista Chamada da Meia-Noite agosto de 2015
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Dom da Comunicação
Sl 19:1.4 "Os céus declaram a glória de Deus... Por toda a terra a sua voz vai para os confins do mundo as suas palavras”. Embora a chamada da cigarra soa como um caos, os investigadores têm vindo recentemente a conhecer estas criaturas incríveis. Elas usam um sistema de comunicação complicado. Cigarras vivem no subsolo por 13 a 17 anos antes de sair para viver poucas semanas para cantar e acasalar antes de morrer.
Cigarras bebês se alimentam dos fluidos que correm através das raízes das árvores. Em 4 mil m2 pode ter até 180kg de cigarras bebês enterradas. Uma vez fora do chão, as cigarras se transformam para a fase adulta final e, depois de alguns dias, elas estão prontas para começar o acasalamento. Durante esse tempo eles têm apenas quatro a seis semanas para acasalar antes de morrer. Os machos começam a sua chamada para encontrar uma fêmea apropriada. A chamada inicia-se com som extremado e áspero até um tom mais baixo. Então escute. Se a fêmea está interessada ela vai clicar com suas asas. A fêmea responde e depois de várias negociações bem-sucedidas, o macho muda seu estilo. Se a fêmea responde a esta mudança mais cliques vão permitir que a fêmea se acasale com ele. Os ovos são colocados em galhos. Após o nascimento, os bebês cigarras caem no chão e começam a cavar novamente para iniciar o ciclo de vida.
Embora a confusão criada pelas cigarras soe como ruído aleatório, é na verdade, um sistema de comunicação complexo que segue determinadas regras. Os sistemas complexos de comunicação só podem ser o produto de um projetista inteligente, o mesmo Deus Criador, que se revela na Bíblia.
Obrigado, querido Pai, pelo dom da comunicação. Amém.
Traduzido dos Momentos de La Creacion.
domingo, 30 de agosto de 2015
Pai, o alimento preferido dos filhos.
Uma das coisas mais doloridas é o filho rebelde.
Dói na alma e não há remédio que venha amenizar. É no coração, no estomago, na cabeça, nos olhos é tudo por dentro.
Por que o Senhor Deus assim o permite que servos venham sofrer com filhos desobedientes?
Sejam quantas forem as razões que conseguiremos elencar elas não diminuem a responsabilidade dos filhos.
Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo. (II TM 2.13)
Somos salvos e redimidos por Cristo, mas quando geramos nossos filhos, são pecadores. Isso faz parte da natureza pecaminosa do homem.
Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial; não conheciam ao Senhor. (2 Sm 2.12)
É importante que não nos esqueçamos de que a fidelidade para com Deus não é transmitida por genes, enquanto, o pecado é.
Creio também, que o Senhor Deus permite filhos desobedientes para que restem menos chances dos pais serem idolatrados.
Homens e mulheres fiéis a Deus erram, mesmo no esforço para serem bons pais.
A salvação dos pais não é transferida para os filhos.
Devemos ensinar nossos filhos. Cada uma deles é responsável pelos caminhos trilhados, pelas decisões e pela obediência ao Deus Criador.
Nossas igrejas devem buscar entender que a Obra Salvadora pertence a Deus, e não aos homens.
Os filhos de homens fiéis devem de forma pessoal decidir em seguir Jesus Cristo ou continuar na rebeldia.
A Palavra de Deus não muda não se altera de acordo com as nossas necessidades e gosto.
É obvio que não vamos sair atirando pedras nos rebeldes, conforme orientava o VT (Dt 18.18,21) para os filhos de Israel. A misericórdia de Deus é imensa e pode conceder arrependimento. (At 11.18)
A Graça e a Paz do Cristo Jesus esteja conosco, hoje e sempre. (II Co 7.10).
Coligida Mário Filho, pr
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Deus está encaixotado?
Não me recordo do que era a propaganda, só sei que dizia: “Não são as respostas que movem o mundo, são as perguntas”. Vi, numa fonte não muito confiável, que essa frase usada numa obra publicitária era do Albert Einstein. É uma boa frase e faz sentido. Todavia, se a isolarmos, podemos concluir erroneamente que as respostas não são importantes. E elas são. Toda interrogação que se levanta anseia por uma exclamação. Logicamente, nem sempre as encontrará, mas está em busca. Afinal, quem estaria disposto a dar uma vida por uma interrogação sabendo que nunca encontraria uma resposta? A humanidade anseia por respostas, e elas têm valor semelhante ao das perguntas.
Esse texto surge para contrapor uma ideia que vem sendo propagada na teologia e, através da internet, ganha adeptos nas fileiras das igrejas. Nomes como os de Caio Fábio e Ricardo Gondim[1] ventilam a ideia de que questionar é bem mais válido do que afirmar. Para esses e outros nomes da “teologia do livre pensamento”, termos ou expressões, tais como: soberania divina, inerrância bíblica, ortodoxia, apologética, dogmática e etc., não fazem mais sentido e poderiam até mesmo ser abolidos, pois – como afirmam – não é possível limitar Deus dentro de um sistema teológico. Há uma frase que gostam muito de usar: “Deus não cabe dentro de uma caixa”. Mas, será esse o xis da questão?
Antes de abordar o assunto da caixa, gostaria de voltar ao assunto Interrogação X Exclamação. Pois, precisamos desmistificar a superioridade das perguntas em detrimento das respostas. Rubem Alves, falecido recentemente, homem que largou o ministério (era pastor presbiteriano) e costumava vilipendiar a fé protestante, é um dos maiores nomes dessa teologia que despreza proposições. Para ele, os teólogos são como um galo que se vangloriava por achar que o sol dependia do seu canto para nascer. Alves gostava de fazer uso de analogia com aves. Costumava dizer que não era preso em gaiolas douradas[2], e por isso, decidiu voar mais alto, por cima dos dogmas e da religião institucionalizada. Muitos de seus admiradores querem voar também, e para isso, livram-se de todo corpo doutrinário que se baseia em sentenças afirmativas.
Mas, o Evangelho embora tenha muito espaço para o questionamento e, seja tolerante para com as dúvidas (Jd 22 diz: tenham compaixão daqueles que duvidam), é uma mensagem que reclama para si o exclusivismo da verdade. E se existe apenas uma verdade, logo todo o restante é mentira. Se o Evangelho é verdadeiro, e só ele o é, logo, todos os demais credos são enganosos, por mais que os seus adeptos sejam sinceros em sua maneira de crer, eles estão crendo numa inverdade. Se isso nos incomoda no cristianismo, deve nos incomodar o fato de Cristo ter feito diversas afirmações dogmáticas acerca do céu e do inferno. Toda vez que Jesus dizia, o “Reino dos Céus é semelhante a...” e toda vez que ele referiu-se a si mesmo como o “Eu sou”, estava sendo dogmático e dando respostas aos questionamentos de seus discípulos e/ou seus adversários.[3] De igual modo, os apóstolos, como podemos ver nas epístolas que compõem o Novo Testamento, falam de maneira proposicional e são bem taxativos. Então, se você considera o dogma uma gaiola e quer voar não sei para onde, saiba que eu prefiro ficar numa gaiola com o ensino de Cristo e dos apóstolos do que experimentar de uma liberdade que me leva para longe de seus princípios. Pois, as suas palavras, são palavras de vida eterna (Jo 6.68).
Daí a gente retoma a questão da caixa. Como dito anteriormente, os teólogos liberais dizem que Deus não pode ser encaixotado. Mas eu gostaria de fazer outra pergunta: E se Deus decidiu se encaixotar? Absurdo! Impossível! Talvez não, e eu explico.
Há dois termos teológicos usados sobre a divindade, são eles: transcendência e imanência. O primeiro discorre sobre o caráter intangível do ser divino, que está muito aquém da nossa total compreensão. Precisamos ser honestos, não sabemos tudo acerca de Deus. Há muitas coisas que não conseguimos entender. Mas, como cristão apenas temos fé. Por exemplo: Trindade. Há diversas explicações sobre ela. Tertuliano sentenciou: “três pessoas, uma substância” de modo que Deus é único, mas Ele é três pessoas. Isso está muito além de nosso intelecto. Apenas cremos e devemos crer. O segundo termo, imanência, refere-se à forma como esse Deus transcendente se relaciona com os homens, um relacionamento revelacional. Deus se revela e intervém na história humana. Imanência é isso. E como Ele se revela?
Existe uma dupla revelação: a Geral (Natureza) e a Especial (o Filho e as Escrituras). Deus se revela através das obras de Suas mãos e através da Palavra. Esta segunda, mais específica, se deu de maneira processual. Tomemos por exemplo, o Tabernáculo e a Arca da Aliança. Neles, habitava a presença e a glória de Deus. Mas sabemos que os objetos não continham Deus. Todavia, quando a Sua glória enchia o lugar Santíssimo, não há dúvidas de que Ele estava presente naquele recinto. Deus é bem maior que o santuário e bem maior que a Arca. Mas, Ele se revelou através deles e também se fez sentir presente entre a congregação de Israel. E nessa revelação processual o ápice é o Cristo na forma humana. Ele era totalmente divino, mesmo quando um bebezinho carregado por Maria de um lado para outro. Podemos limitar a grandeza divina a um corpo de uma criança? Não! Mas, quis Deus se revelar assim ao mundo, esvaziando a si mesmo para habitar entre nós (ver Fl 2.5-11), não deixando de ser Deus. Aonde quero chegar com isso?
Quero chegar até à Bíblia e até as informações que ela nos fornece sobre o Divino. Obviamente o SENHOR é bem maior, no entanto, quis Ele deixar este conhecimento fixo, que não pode sofrer acréscimos, para que os homens tivessem noção de quem Ele é, e de tabela descobrissem também algo sobre si, ou seja, que são pecadores que se encontram sobre a Ira divina, necessitados da graça para obter o perdão de seus pecados, e consequentemente a salvação. Aprouve ao Soberano deixar-nos um livro sagrado que nos conte aquilo que precisamos saber. A Bíblia não nos fornece todas as informações sobre Deus. Mas, ela nos dá as informações que são necessárias. Se quiserem tratar as Escrituras, isto é, o seu conteúdo, como uma caixa, que seja, Deus quis se encaixotar e se encaixotou.
Para concluir, direciono esse texto a você que está deslumbrado com essa teologia das interrogações. Já diz a máxima: “sem um caminho a seguir, qualquer caminho serve”. Esta frase é dita pelo gato, da obra “Alice no País das Maravilhas”. Portanto, cuidado com esse perguntado sem fim que não leva a lugar (resposta) algum. Se você é nascido nos anos de 1980, como eu, deve lembrar-se do desenho animado “Caverna do Dragão”. Nele, as crianças perdidas num mundo paralelo queriam saber o caminho de volta para casa. O Mestre dos Magos, um guia sábio e eloquente, nunca lhes dava uma resposta direta (dogmática), e com isso, os garotos nunca encontravam a passagem de volta ao lar. Pense nisso!
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Notas:
[1] Citando apenas dois nomes nacionais e excluindo nomes norte-americanos do movimento “Igreja Emergente” tais como o Rob Bell.
[2] Esta ideia do Rubem Alves está no livro Religião e Repressão, antes chamado Protestantismo e Repressão, da Editora Loyola.
[3] Exemplos: Em João 14.6 é uma declaração exclusivista. Jesus é o único caminho para o Pai. E em João 3.18 a ênfase é na condenação de quem não crê nele.
Thiago Oliveira
Divulgação: Bereianos
segunda-feira, 2 de março de 2015
Se o que ocorre em grande parte das denominações não é verdadeiro, quem faz então e por que Deus permite?
Se você crê e quer seguir tudo que a Palavra de Deus proclama, especialmente no NT, então, há que se saber que na nossa era não existe homens com dons de curas, idiomas (sem tê-los estudado) e profecias, e outros. Estes dons identificavam os homens escolhidos pelo próprio Senhor Jesus Cristo durante seu ministério na terra, com exceção de Paulo que foi chamado pelo Senhor já glorificado.
Foram oitenta e três os chamados: doze apóstolos, mais os setenta e por último Paulo. Note que todos eram Judeus, sexo masculino e de antes da Dispersão no ano 70DC. Quanto a Cornélio, falou em idioma humano e com os apóstolos e judeus presentes.
O dom de idiomas ocorreu na presença de judeus descrentes a serem convertidos, antes da Dispersão no ano 70 dC.
Quem então hoje comanda as profecias, curas, línguas em tantas denominações e compreender casos difíceis de serem explicados?
Não se esqueça de que se o sobrenatural acontece primeiro devemos constatar se realmente é milagroso ou enganoso.
Esteja atento, quando houver o sobrenatural lembre-se que existem dois reinos espirituais: o reino de Deus e do mal que sempre é contrário a alguma parte da Palavra e então contrário ao Senhor.
Aquele que diz manejar os dons à sua vontade e deleite ou está em estado carnal ou sofre de danos mentais e emocionais; existe a possibilidade de ser induzido por pressões como: hipnotismo, comportamento grupal, imitação de comportamentos.
Outra situação comum é o elemento estar sob a influência de demônios e anjos caídos a serviço de Satã, enganadores ao extremo.
Outra condição, pior, é a falta da verdade e a pessoa é astuta, fraudulenta e cheia de truques, arrastando multidões ao engano.
Problema não está em Deus permitir ou não, o problema está em nós se queremos a verdade, agradecidos e dispostos a obedecer.
O nosso coração nós é por armadilha (Jr 17.9) quando queremos aquilo que nos agrada e satisfaz.
Nosso Senhor, Jesus Cristo, nos fez conhecer como seria o povo da nossa época. (2 Tm 4.3 e 2 Ts 2.3)
Não, não é Deus que é omisso. Ele continua batendo a porta e querendo entrar. Nós queremos as fábulas e tudo àquilo que nos dê esperança, mesmo que sejam falsas.
Pense: como a Igreja viveu por mais de 1800 anos sem esses dons, não era ela então espiritual e submissa ao Senhor?
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Cinquenta Coisas Que Devemos Saber Sobre Línguas E Cura
01. - Os judeus, como nação, iniciaram com sinais. (Romanos 4:11; Êxodo 4:8, 9, 17, 28, 30; 7:3; 8:23; 10:1-2; 13:9; 31:13, 17; Deuteronômio 4:34; 6:22).
02. - Os judeus do Velho Testamento viviam em função de sinais. (Deuteronômio 11:18; Josué 4:6; 1 Samuel 10:7; 2 Reis 19:29; Isaías 7:14 38:7, 22; Ezequiel 4:3; 20:12-20).
03. - Os judeus exigiam sinais do Senhor Jesus Cristo. Mateus 12:38; 16:1-4; 24:3; João 2:18; 6:30).
04. - Os judeus pedem um sinal, não os gentios. (1 Coríntios 1:22: João 4:48).
05. - Conforme o Senhor Jesus Cristo, os dons de línguas e cura são sinais (Marcos 16:16-20).
06. - Estes sinais tinham o propósito de confirmar a palavra de Deus. (Atos 14:3; Hebreus 2:3-4).
07. - Estes sinais são mencionados no tempo passado, na 2 Coríntios 12:12 e em Hebreus 2:3-4, não no tempo presente nem futuro.
08. - Os que ainda buscam sinais e maravilhas, hoje em dia, estão pisando em terreno perigoso, pois o Anticristo enganará o mundo com sinais e maravilhas (Apocalipse 13:13-14; 2 Tessalonicenses 2:8-12).
09. - O Senhor Jesus Cristo disse que “uma geração má e adúltera pede um sinal”. (Mateus 12:39).
10. - A Bíblia fala sobre vários dons espirituais para os crentes, mas as línguas e sinais nunca são enfatizados mais do que os outros dons (1 Coríntios 12:4-11).
11. - Os dons de línguas e cura não eram considerados os melhores dons (1 Coríntios 12:28-31).
12. - Os dons de cura foram um sinal (Mateus 16:17-18; Êxodo 4:6-8; 2 Reis 20:8-9).
13. - Não é a vontade de Deus que todos os cristãos sejam curados (2 Coríntios 12:5-10).
14. - O Apóstolo Paulo não pôde curar a si mesmo (2 Coríntios 12:5-10).
15. - Quase no final do seu ministério, Paulo não pôde curar Trófimo (2 Timóteo 4:20).
16. - Em vez de curar Timóteo, Paulo lhe deu um conselho médico. (1 Timóteo 5:23).
17. - Ao contrário dos curandeiros modernos, as “ofertas de amor” e as “ofertas de fé” não faziam parte dos ministérios de cura dos discípulos (Mateus 10:8-9).
18. - Um cristão que não confessou os seus pecados nem deles se arrependeu não tem razão de esperar que Deus o cure de coisa alguma (Salmos 6:1-4; 41:4; 2 Crônicas 7:14; Oséias 5:10-13; 1 Coríntios 11:29-32; Tiago 5:14-16; 1 João 1:7-10).
19. - Se os modernos curandeiros da fé possuem de fato o dom de curar, então por que não comprovam o seu ministério, visitando hospitais e casas de repouso, para curar os enfermos, em vez de escrever livros, fazer reuniões de cura e pedir dinheiro na TV e no rádio? (2 Timóteo 4:5; Mateus 10:8-16; 1 Timóteo 6:5-10).
20. - Satanás tem o poder de curar e isto levará milhões a apostatarem, no futuro período da Tribulação. (Apocalipse 134:1-4, 12).
21. - O dom de línguas foi dado como um sinal. (Marcos 16:17; 1 Coríntios 14:22).
22. - O dom de línguas foi uma habilidade sobrenatural de alguns cristãos para falarem em línguas estrangeiras, na presença dos judeus incrédulos. (Atos 2:7-11).
23. - Deus nunca ordenou nem fez com que os cristãos falassem em línguas desconhecidas (Marcos 16:17; Atos 2:4; 1 Coríntios 12:10; 1 Coríntios 14).
24. - A Bíblia não afirma uma vez sequer que as línguas sejam evidência do batismo do Espírito Santo.
25. - Não existe batismo do Espírito Santo em 1 Coríntios 14.
26. - Paulo disse que os verdadeiros cristãos foram batizados no corpo de Cristo pelo Espírito Santo (1 Coríntios 12:13), mas todos os cristãos não falaram em línguas (1 Coríntios 12:29-31).
27. - A Bíblia nunca diz que o batismo do Espírito Santo seja uma segunda experiência ou bênção do cristão.
28. - O batismo de fogo é a condenação dos ímpios no inferno (Mateus 3:11-12), não estar “no fogo do Senhor”.
29 - Atos 2:3 fala de “línguas repartidas, como que de fogo”, mas o Livro de Atos nada diz sobre línguas de fogo ou batismo de fogo.
30. - Se alguém não tem o espírito de Cristo, nada tem a ver com o batismo do Espírito Santo, pois ele nem mesmo pertence a Cristo (Romanos 8:9).
31. - O Pentecoste nunca foi um movimento religioso nem uma experiência religiosa. Era um dia de festa judaica, a qual acontecia 50 dias após a Páscoa. (Levítico 23:15-22).
32. - Jesus disse que quando Ele viesse (o Espírito Santo), não falaria de Si mesmo, mas glorificaria Cristo (João 16:13-14).
33. - A nenhum cristão na Bíblia é dito para orar, pregar, cantar ou louvar a Deus em línguas.
34. - Os discípulos receberam o Espírito Santo em João 20:22, porém não falaram em línguas, quando isto aconteceu.
35. - Encher-se do Espírito Santo, conforme Atos 4:31 e Efésios 5:18-20, não inclui o falar em línguas.
36. - Quando fala dos dons espirituais em Efésios 4:8-12, Paulo não menciona as línguas.
37. - Houve apenas três casos no Livro de Atos em que as pessoas falaram em línguas (não em línguas desconhecidas) e estas línguas eram sempre um sinal, porque os judeus pedem um sinal (Atos 2:1-11; 10:44-46; 19:6-8; 1 Coríntios 1:22; 14:22).
38 - A primeira e a última chuvas de Joel nada têm a ver com Atos 2 nem com o atual moderno Movimento Carismático, porque a chuva de Joel 2 é literalmente chuva molhada, vinda do céu de Israel (Joel 2:1-31).
39. - As línguas nem sequer são mencionadas na lista dos dons espirituais, em Romanos 12:6-8.
40. - Embora as línguas (não línguas desconhecidas) fossem permitidas em 1 Coríntios 14 (porque havia judeus na sinagoga de Corinto - Atos 18:1-4), elas não eram encorajadas, pois as línguas não edificavam a igreja (1 Coríntios 14:4-5, 26).
41. - É melhor falar cinco palavras claramente do que dez mil em língua desconhecida (1 Coríntios 14:19).
42. - A não mais que três pessoas era permitido falar em línguas na reunião da igreja e somente uma, de cada vez, poderia falar. (1 Coríntios 14:27).
43. - A ninguém era permitido falar em línguas na igreja, sem que houvesse um intérprete (1Coríntios 14:27-28).
44. - As mulheres não tinham permissão de falar em línguas na igreja (1 Coríntios 14:34-35).
45. - Os que falavam em línguas (línguas estrangeiras) tinham domínio sobre o seu próprio espírito. (1 Coríntios 14:32).
46. - Um homem religioso que não refreia a sua língua engana o seu coração e sua religião é vã (Tiago 1:26).
47. - Muitos espíritos enganadores estão no mundo e o dever de todo cristão é testar os espíritos (1 Timóteo 4:1; 1 João 4:1; Apocalipse 2:2).
48. - A palavra de Deus é a regra pela qual devemos julgar todas as doutrinas (Isaías 8:20; 2 Timóteo 3:16-17).
49. - O homem espiritual discerne bem tudo (1 Coríntios 2:15).
50. - Ensinar a Verdade Bíblica sobre sinais, cura e línguas não significa ser inferior, preconceituoso ou intolerante. É simplesmente uma questão de obedecer à ordem de DIVIDIR CORRETAMENTE a palavra de Deus (2 Timóteo 2:15).
James Melton
Traduzido por Mary Schultze
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
O Dízimo do VT, versus o Dadivar do NT
O dízimo do Velho Testamento, versus o dadivar do Novo Testamento
1 - O dízimo, antes da Lei
Há duas passagens Bíblicas que falam de um dízimo sendo dado antes que a Lei fosse instituída no Sinai. As passagens envolvem Abraão e Jacó, dois dos patriarcas de Israel.
Gn 14:17-20: "E o rei de Sodoma saiu-lhe ao encontro (depois que voltou de ferir a Quedorlaomer e aos reis que estavam com ele) até ao Vale de Savé, que é o vale do rei. 18 E Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; e era este sacerdote do Deus Altíssimo. 19 E abençoou-o, e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Possuidor dos céus e da terra; 20 E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. [Todas as citações são da Almeida Corrigida Fiel]"
Nesta passagem, somos ditos que Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, presumivelmente como uma expressão de gratidão a Deus por capacitar-lhe e conceder-lhe resgatar seu sobrinho Ló, que tinha sido levado cativo. Aqueles que crêem que o dízimo é mandatório para os crentes do Novo Testamento argumentam que, uma vez que o dízimo foi praticado antes que a Lei Mosaica fosse dada, ele forçosamente também tem que ser praticado depois da Lei Mosaica (que tem sido feita obsoleta pelo estabelecimento do Novo Pacto, através do sacrifício de Cristo) (He 8:13). No entanto, antes que cheguemos a qualquer decisão dura e apressada, olhemos de mais perto o texto [acima] e façamos algumas observações pertinentes.
- Não há nenhuma evidência neste texto de que dizimar foi ordenado por Deus. De fato, tudo no texto nos leva a crer que dar o dízimo foi, completamente, uma decisão e [livre] escolha de Abraão. Como tal, foi completamente voluntária. Como veremos pouco depois em nosso estudo, o dízimo, na Lei, de modo algum era voluntário, mas sim obrigatório a todo o povo de Deus.
- Ademais, este é o único dízimo que as Escrituras mencionam que Abraão jamais deu [em toda a sua vida]. Não temos nenhuma evidência de que dizimar era sua prática geral [habitual, constante].
- Ainda mais, este dízimo proveio do despojo da vitória que Abraão adquiriu por poderio militar. Como notaremos depois em nosso estudo, o dízimo exigido sob a Lei Mosaica era sobre o lucro da colheita, dos frutos e dos rebanhos, e para ser dado em uma base anual -- não o despojo de uma vitória militar!
Gn 28:20-22: E Jacó fez um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; 21 E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; 22 E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.
Jacó, nesta passagem, está fazendo um voto em resposta a uma visitação que recebeu de Deus, em um sonho. Neste sonho, Jacó viu uma escada alcançando o céu, com os anjos de Deus subindo e descendo por ela. No sonho, Deus estava de pé, acima da escada, e disse a Jacó "... Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência; 14 E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra; 15 E eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei tornar a esta terra; porque não te deixarei, até que haja cumprido o que te tenho falado." (v. 13-15). Em resposta, Jacó fez o voto que, se Deus guardasse Sua promessa, ele, por sua vez, daria a Deus um dízimo. Novamente, em semelhança ao exemplo de Abraão, parece que este dízimo foi voluntário da parte de Jacó. Se ele de fato começou a dizimar [a Bíblia não o registra] depois que Deus cumpriu a promessa que lhe fez, Jacó ainda adiou o dizimar por 20 anos! [até depois da volta a Canaã.]
Estes dois são os únicos exemplos de dizimar que podem ser encontrados no Velho Testamento antes da Lei ser dada. Ambos são exemplos de algo voluntário, e nenhum desses dois dizimar foi pedido por Deus. Em nenhum dos personagens [Abraão e Jacó, que deram estes dois dízimos,] vemos um exemplo de dizimar como uma prática geral [habitual, constante] das suas vida. De fato, na vida de Abraão, parece que temos um dízimo como algo que ele só deu uma única vez em sua vida, e foi [um dízimo] dos despojos de uma vitória militar, dado a um sacerdote de Deus. Se nossa única evidência para obrigar crentes sob o Novo Pacto a dizimarem se apóia nestas duas passagens de Gênesis, parece-me que estamos nos apoiando em um fundamento muitíssimo inseguro!
2 - Dizimando, sob a Lei Mosaica
Que ensina a Bíblia sobre o dízimo sob a Lei Mosaica? Nesta seção do nosso estudo, examinaremos todas as passagens significantes que descrevam o dízimo sob a Lei, nas Escrituras.
Lv 27:30-33: "Também todas as dízimas do campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do SENHOR; santas são ao SENHOR. 31 Porém, se alguém das suas dízimas resgatar alguma coisa, acrescentará a sua quinta parte sobre ela. 32 No tocante a todas as dízimas do gado e do rebanho, tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao SENHOR. 33 Não se investigará entre o bom e o mau, nem o trocará; mas, se de alguma maneira o trocar, tanto um como o outro será santo; não serão resgatados."
Note que, nesta passagem, o dízimo é descrito como sendo parte do produto da terra, da semente do campo, do fruto das árvores, do gado, e do rebanho. O dízimo não era o dar dinheiro. Em local algum das Escrituras você encontrará que dizimar era o dar dinheiro para Deus. Ademais, o dízimo era provavelmente dado em uma base anual. Cada ano, depois que a terra tinha sido colhida, as pessoas traziam para os sacerdotes as décimas partes de suas colheitas e do aumento na manada e no rebanho. Daí, penso que podemos imediatamente ver que nossa contribuição semanal (ou mensal) de dez por cento de nossa renda monetáriadifere muito da prática do dízimo que encontramos na Bíblia.
Nm 18:21-24 ["O Dízimo para os Levitas"]: E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação.22 E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. 23 Mas os levitas executarão o ministério da tenda da congregação, e eles levarão sobre si a sua iniqüidade; pelas vossas gerações estatuto perpétuo será; e no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão, 24 Porque os dízimos dos filhos de Israel, que oferecerem ao SENHOR em oferta alçada, tenho dado por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.
Note, neste texto, que o dízimo foi planejado para ser o sustento dos levitas. Uma vez que estes não tinham nenhuma herança [terra para atividade agro-pastoril] na Terra Prometida, tal como a tinham as outras tribos, Deus fez provisão para o sustento deles através do dízimo das outras famílias de Israel. De fato, em Números 18:31 somos ditos "E o comereis em todo o lugar, vós e as vossas famílias, porque vosso galardão é pelo vosso ministério na tenda da congregação." O dízimo foi o pagamento- recompensa que Deus supriu para os levitas, pelos seus serviços sacerdotais. Isto é similar ao sustento que os funcionários do governo recebem hoje no nosso país, através dos impostos e taxas pagos pelo trabalhador comum.
Dt4:22-27 ["O Dízimo para o Festival"]: Certamente darás os dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. 23 E, perante o SENHOR teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao SENHOR teu Deus todos os dias. 24 E quando o caminho te for tão comprido que os não possas levar, por estar longe de ti o lugar que escolher o SENHOR teu Deus para ali pôr o seu nome, quando o SENHOR teu Deus te tiver abençoado; 25 Então vende-os, e ata o dinheiro na tua mão, e vai ao lugar que escolher o SENHOR teu Deus; 26 E aquele dinheiro darás por tudo o que deseja a tua alma, por vacas, e por ovelhas, e por vinho, e por bebida forte, e por tudo o que te pedir a tua alma; come-o ali perante o SENHOR teu Deus, e alegra-te, tu e a tua casa; 27 Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.
Este texto fala de um dízimo sendo usado para prover para as festas e festivais religiosos de Israel. Nm 18:21 nos diz que Deus deu todo o dízimo em Israel para ser a herança para os Levitas. Se todo o dízimo foi dado aos Levitas, então como é que este dízimo (em Dt 14) é dito para ser usado para as festas e festivais religiosos de Israel? A resposta tem que ser que este é um segundo dízimo. O primeiro era usado para o sustento dos Levitas e o segundo para prover para os festivais religiosos, tanto assim que chegou a ser referido como "O Dízimo para o Festival". O povo de Israel devia usar este dízimo para comer na presença do Senhor, em Jerusalém (o local que Ele escolheu para estabelecer seu nome). Se fosse demasiadamente incômodo para as pessoas de longe trazerem seus dízimos todo o caminho até Jerusalém, seria permitido que elas o vendessem e trouxessem o dinheiro [apurado] até Jerusalém, onde poderiam comprar aquilo de necessidade para os festivais. Deus expressamente encoraja as pessoas a gastarem o dinheiro deles em "tudo o que deseja a tua alma," incluindo bebida forte! ! O propósito era que o povo de Israel pudesse aprender [ambas as coisas:] a temer o Senhor e a regozijar ante Ele. Note que ter um sentimento de temor do Senhor, e regozijar ante Ele, não são mutuamente exclusivos, mas, na realidade, são complementares, deveriam acompanhar um ao outro! Este "Dízimo Para o Festival" tornou possível ao povo de Israel ter toda a comida e bebida necessárias para que pudesse usufruir gozosamente das festas religiosas de Israel, e adorar ante o Senhor.
Dt 14:28-29 ["O Dízimo para os Pobres"]: Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua colheita no mesmo ano, e os recolherás dentro das tuas portas; 29 Então virá o levita (pois nem parte nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o SENHOR teu Deus te abençoe em toda a obra que as tuas mãos fizerem.
Aqui, somos ensinados a respeito de um terceiro dízimo que é coletado a cada terceiro ano. Os comentaristas Bíblicos estão divididos quanto a se este é realmente um terceiro dízimo, em separado, ou apenas é o segundo dízimo usado de um modo diferente, no terceiro ano. O historiador judeu Josephus apóia o ponto de vista de que este foi um terceiro dízimo, em separado. Outros antigos comentaristas judeus têm escrito em apoio a que é [apenas] o segundo [tipo de] dízimo que, a cada três anos, era coletado e usado com outro fim. É impossível se determinar com absoluta certeza quem está certo. De qualquer modo, o povo judeu tinha sido ordenado a dar pelo menos [10 + 10 =] 20 por cento das suas colheitas e rebanhos, e talvez tanto quanto [10 + 10 + 10/3] = 23.3 por cento! Este dízimo particular bem poderia ser chamado "O Dízimo para os Pobres". Não devia ser ajuntado em Jerusalém, mas nas aldeias. As pessoas de cada aldeia deviam trazer uma décima parte de suas colheitas e rebanhos e ajuntar tudo, para prover para os pobres da aldeia, incluindo os estrangeiros, os órfãos, e as viúvas.
Em muitos aspectos, parece que o dízimo exigido sob a Lei é hoje similar à taxação que o governo impõe sobre nós. Israel era governado por uma teocracia. Sob ela, o povo era responsável por prover para os trabalhadores do governo (os sacerdotes e os levitas em geral), para os dias santificados (festas de alegria ao Senhor), e para os pobres (estrangeiros, viúvas e órfãos).
Ne 12:44: Também no mesmo dia se nomearam homens sobre as câmaras, dos tesouros, das ofertas alçadas, das primícias, dos dízimos, para ajuntarem nelas, dos campos das cidades, as partes da lei para os sacerdotes e para os levitas; porque Judá estava alegre por causa dos sacerdotes e dos levitas que assistiam ali. Note que o texto diz que os dízimos eram exigências "da Lei".
Estes dízimos não eram voluntários como o foi nas vidas de Abraão e Jacó. Similarmente, lemos em Hb 7:5 "E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão." [Indiscutivelmente] o dízimo nunca foi voluntário, sob a Lei de Moisés. Note, aqui, que, nos dias de Neemias, homens eram indicados para ajuntarem as ofertas e os dízimos em câmaras designadas para aquele propósito particular. Estas câmaras eram para os bens armazenados, e depois se tornaram conhecidas como "casas do tesouro". Isto se tornará importante quando olharmos para o nosso próximo texto, em Ml 3.
Ml 3:8-12: Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos?Nos dízimos e nas ofertas. 9 Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação. 10 Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes. 11 E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. 12 E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos.
Examinemos esta passagem verso por verso, para que dela possamos extrair algumas importantes verdades.
3:8 Este verso nos diz que quando um homem retém seus dízimos ele está roubando, na realidade, a Deus. Isto porque ele está retendo algo que não lhe pertence, antes é propriedade de Deus. Sob o Velho Pacto, o dízimo era mandatório, portanto retê-lo era se tornar um ladrão. Note também que Deus diz que o povo o estava roubando em dízimoS. Ele não disse no "dízimo", mas sim nos "dízimoS" (plural). Estes "dízimos" têm que se referir aos diferentes dízimos requeridos do povo de Deus (o Dízimo para o Levita, o Dízimo para as Festas ao Senhor, e o Dízimo para os Pobres). Adicionalmente, observe que Deus não está condenando o reter apenas dos dízimos, mas também das ofertas. Estas, sem dúvida, referem-se às ofertas especificadas em Lv 1-5, tais como a oferta queimada [holocausto], a oferta dos manjares, a oferta de paz, a oferta pelos pecados, e a oferta pelas culpas. Todas estas ofertas eram constituídas, principalmente, de sacrifícios de animais. O suprimento de comida e mantimento para os Levitas era provido, em grande parte, através destes sacrifícios de animais, dos quais os Levitas eram permitidos participar [comendo-os], em certos casos. Uma importante pergunta emerge a este ponto. Por que é que reconhecemos que o sacrifício de animais não é coisa para o Novo Pacto, mas dizemos que o dízimo o é? Se estivéssemos sob a obrigação de pagar dízimos hoje, então, certamente, ainda estaríamos obrigados a oferecer sacrifícios de animais. Deus amarrou um ao outro (os dízimos e os sacrifícios), e disse que Seu povo O estava roubando por reter a ambos. Não podemos decidir "pegar e escolher" qual dos dois ofereceremos a Deus, hoje. Das duas uma: [a] estamos sob a obrigação de oferecer ambos, tanto dízimos como ofertas de animais (sacrifícios), ou [b] ambos [dízimo e sacrifício] têm sido abolidos pela ab-rogação da Lei Mosaica.
3:9 Aqui, somos ditos que, como o povo de Israel estava retendo os dízimos e ofertas, conseqüentemente estava amaldiçoado com uma maldição. Note que o verso não diz "Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda a humanidade." Ao contrário, diz "Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta nação." Se dizimar fosse um mandamento moral e eterno para todos os povos de todos os tempos, então todos estes estariam sob maldição. Mas nosso texto somente diz que é toda nação de Israel que estava sob a maldição. Agora, o que é interessante sobre esta "maldição" é que, em Deuteronômio 28, somos ditos que se Israel, sob a Lei Judaica, desobedecesse os mandamentos de Deus, então a nação seria amaldiçoada. Note os seguintes textos: Dt 28:18"Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas, e das tuas ovelhas. 23 E os teus céus, que estão sobre a cabeça, serão de bronze; e a terra que está debaixo de ti, será de ferro. 24 O SENHOR dará por chuva sobre a tua terra, pó e poeira; dos céus descerá sobre ti, até que pereças. 38 Lançarás muita semente ao campo; porém colherás pouco, porque o gafanhoto a consumirá. 39 Plantarás vinhas, e cultivarás; porém não beberás vinho, nem colherás as uvas; porque o bicho as colherá. 40 Em todos os termos terás oliveiras; porém não te ungirás com azeite; porque a azeitona cairá da tua oliveira. E todas estas maldições virão sobre ti, e te perseguirão, e te alcançarão, até que sejas destruído; porquanto não ouviste à voz do SENHOR teu Deus, para guardares os seus mandamentos, e os seus estatutos, que te tem ordenado;" (Dt 28:18, 23-24, 38-40, 45). Nestes versos, Deus adverte que, se o Seu povo desobedecesse Seus mandamentos e estatutos, então as ceifas dele falhariam, as chuvas não viriam, as colheitas seriam pequenas, a locusta [tipo de grilos ou gafanhotos] consumiria a comida, e o fruto das árvores falharia.
3:10 Nesta passagem, Deus fala da "casa do tesouro". Com base em Ne 12:44, sabemos que isto se refere às câmaras no Templo, postas à parte e designadas para guardar os dízimos dados pelo povo para o sustento dos sacerdotes [e a todos os demais levitas]. Não existe sequer um fiapo de evidência de que devemos associar estas "casas do tesouro" aos prédios das igrejas para os quais os crentes do Novo Pacto devem trazer seus dinheiros. Ademais, a razão pela qual Israel devia trazer todos os dízimos para dentro da casa do tesouro era que houvesse [bastante] alimento na casa de Deus. Deus estava interessado em que os levitas tivessem comida para comer. Este era o propósito daqueles dízimos que eram trazidos para o Templo de Deus. Somos ditos, também, que se o povo de Deus fosse fiel em trazer seus dízimos para a casa do tesouro, Deus abriria as janelas do céu e derramaria para eles uma bênção até que transbordasse. Isto sem dúvidas refere-se à promessa de Deus de trazer abundantes chuvas para produzir a bênção de uma transbordante ceifa.
3:11 Neste verso, Deus promete que se Israel trouxer os dízimoS [e as ofertaS], Ele repreenderá o devorador para que não destrua o fruto da terra. Sem dúvidas, o "devorador" é uma referência às locustas que Deus adverte que virão sobre os campos de Israel se o povo falhar em trazer o dízimo (Dt 28:38; veja acima).
3:12 Neste verso, Deus graciosamente promete que, se Israel for obediente no dar os seus dízimoS e ofertaS, todas as nações a chamarão abençoada. É interessante que Deus não apenas advertiu Israel de que seria amaldiçoada se desobedecesse a Lei Mosaica, mas também prometeu que seria abençoada se a obedecesse. Note estes textos, "1 ¶ E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra. 2 E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do SENHOR teu Deus; (Dt 28:1-2). 4 Bendito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e o fruto dos teus animais; e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. 8 O SENHOR mandará que a bênção [esteja] contigo nos teus celeiros, e em tudo o que puseres a tua mão; e te abençoará na terra que te der o SENHOR teu Deus. 11 E o SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, e no fruto dos teus animais, e no fruto do teu solo, sobre a terra que o SENHOR jurou a teus pais te dar. 12 O SENHOR te abrirá o seu bom tesouro, o céu, para dar chuva à tua terra no seu tempo, e para abençoar toda a obra das tuas mãos; e emprestarás a muitas nações, porém tu não tomarás emprestado." (Dt 28:1-2, 4, 8, 11-12). Aqui, Deus prometeu abençoar Israel materialmente, se ela fosse obediente. A promessa inclui abundantes colheitas, copiosas chuvas, e grandes aumentos nas manadas e nos rebanhos.
Portanto, é minha convicção que as bênçãos e maldições escritas em Ml 3:8-12 referem-se às bênçãos materiais que Deus prometeu a Israel, se ela obedecesse seus mandamentos e estatutos. Dizimar foi um destes mandamentos.
Portanto, que podemos concluir sobre o dízimo, sob a Lei Mosaica? Penso que, com segurança, podemos concluir que o dízimo não tinha nada a ver com o dar dinheiro regularmente, numa base semanal ou mensal, mas, ao contrário, tinha a ver com a adoração a Deus conforme ordenada no tempo do Velho Pacto. O mandamento para dizimar, tal como os mandamentos para não comer camarão nem ostras, tornou-se obsoleto e foi colocado de lado, pela inauguração do Novo Pacto, na morte de Cristo. O dízimo foi o sistema de impostos e taxas ordenado por Deus sob o sistema teocrático do Velho Testamento.
Se alguém deseja dizimar realmente [literalmente] de acordo com as Escrituras, teria que fazer o seguinte:
1) Deixar seu trabalho e comprar uma terrinha, de modo que possa criar seu gado e plantar e colher [grãos, verduras e frutas].
2) Encontrar algum descendente de Leví, para sustentá-lo [e este a um descendente do levita Arão (que realmente seja sacerdote, no Templo, em Jerusalém)].
3) Usar suas colheitas para observar as festas religiosos do Velho Testamento (tais como Páscoa, Pães Asmos, Pentecostes, Tabernáculos) [quando, como e onde Deus ordenou. Literalmente];
4) Começar por dar pelo menos 20 por cento de todas as suas colheitas e rebanhos a Deus; e
5) Esperar que [com toda certeza] Deus amaldiçoe sua nação [em oposição ao próprio crente] com [grande] insuficiência material, se ela for infiel, ou a abençoe com [grande] abundância material, se for fiel.
Penso que todos nós concluiríamos que isto é completamente absurdo! Todos reconhecemos que Cristo tem abolido o sacerdócio levítico, os sacrifícios de animais, e as festas religiosas, em Cristo. Bem, se isto é verdade, por que estamos tentando segurar [i.é manter] o dízimo, que foi parte e parcela de todas essas ordenanças do Velho Testamento?
3 - Dizimando, no Novo Testamento
A coisa mais interessante sobre o conceito de dizimar, debaixo do Novo Testamento, é que é quase que virtualmente ausente . No NT há [somente] quatro diferentes passagens que fazem alguma menção ao dízimo. [Examinemo-las.]
Mt 23:23: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas."
Esta passagem em Mateus é também repetida de uma forma similar em Lc 11:42. Em ambos os casos é importante notar que o dízimo tinha a ver com ervas que serviam de condimentos e eram cultivadas no quintal (o produto do campo), ao invés de ter a ver com dinheiro. Adicionalmente, Jesus falou estas palavras aosfariseus, que eram muito religiosos e guardadores da Lei, e o fez enquanto a Lei ainda estava em vigor. Dizer que, uma vez que Jesus falou a estes fariseus que deviam dizimar, isto força que também nós devemos dizimar, ignora o fato que aqueles fariseus viviam sob pacto e leis diferentes daqueles de um salvo do Novo Testamento. Cristo, através da sua morte, inaugurou o Novo Pacto, assim efetivando uma mudança na Lei (Lc 22:20; He 7:12) [Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós. (Lc 22:20) Porque, mudando-se o sacerdócio, necessariamente se faz também mudança da lei. (Hb 7:12)]. Finalmente, notemos que o dízimo aqui mencionado não foi voluntário em nenhum sentido da palavra. Jesus lhes diz que "deveis" [tendes o dever de] dizimar. [O dízimo] era mandamento, ordem para todos os judeus e, assim, era obrigatório.
Lc 18:12: "Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo."
Jesus, nesta passagem, está ensinando a parábola acerca do fariseu e do cobrador de impostos. Cristo põe estas palavras na boca do fariseu que se via a si mesmo como justo: "dou os dízimos de tudo quanto possuo." Cristo está enfatizando [não o dever do crente neo-testamentário pagar o dízimo mosaico aos levitas, mas] que o homem se vê a si mesmo como justo, confia em suas obras para ser aceitável ante Deus, todavia, a despeito do melhor que faça, não é justificado ao olhos de Deus. Repetimos: Cristo está falando acerca de um fariseu que dá o dízimo, ao tempo em que vivia sob a Lei Mosaica, não de um crente [da Dispensação da Igreja] dizimando sob o Novo Pacto.
Hb 7:1-10: "1 ¶ Porque este Melquisedeque, que era rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, e que saiu ao encontro de Abraão quando ele regressava da matança dos reis, e o abençoou; 2 A quem também Abraão deu o dízimo de tudo, e primeiramente é, por interpretação, rei de justiça, e depois também rei de Salém, que é rei de paz; 3 Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre. 4 Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os dízimos dos despojos. 5 E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm ordem, segundo a lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos, ainda que tenham saído dos lombos de Abraão. 6 Mas aquele, cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abraão, e abençoou o que tinha as promessas. 7 Ora, sem contradição alguma, o menor é abençoado pelo maior. 8 E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. 9 E, por assim dizer, por meio de Abraão, até Levi, que recebe dízimos, pagou dízimos. 10 Porque ainda ele estava nos lombos de seu pai quando Melquisedeque lhe saiu ao encontro."
Nesta longa passagem, o objetivo do autor é mostrar a superioridade do sacerdócio de Cristo sobre o sacerdócio levítico e, portanto, exortar seus leitores para não retornarem às suas formas judaicas de adorar, repletas com seus sacerdócio, Templo e sacrifícios. O autor menciona o relato de Abraão pagando dízimos a Melquisedeque, [somente para o autor] mostrar que, desde que Levi estava nos lombos do patriarca Abraão, na realidade Levi pagou dízimos a Melquisedeque e foi abençoado por ele. Uma vez que é óbvio que o menor é sempre abençoado pelo maior, Melquisedeque e seu sacerdócio são maiores que os levitas e o sacerdócio deles. Aqui, o autor de Hebreus não está mais que reafirmando o fato que Abraão pagou dízimos a Melquisedeque, um fato que já temos analisado [acima]. Esta passagem não está exortando os crentes [neo testamentários] a darem [o dízimo] como Abraão o fez [mesmo que só do despojo de guerra e só uma vez na vida]. Ao contrário, está instruindo os crentes a perceberem a excelência de Cristo, o qual ministra como um sacerdote muitíssimo superior aos levitas. Portanto, esta passagem não pode ser usada para forçar o dízimo sobre os cristãos. Simplesmente, ela não foi escrita para tratar deste assunto. Ela não tem nada a ver com cristãos dadivando das suas rendas para Deus e sua obra, mas, ao contrário, tem tudo a ver com a superioridade de Cristo.
Bem, aí você tem a totalidade do ensino do Novo Testamento sobre o dízimo. Não há nem sequer uma, uma só palavra em todo o Novo Testamento que ordene ou mesmo sugira que se espera que crentes, dentro do Novo Pacto, dizimem. Mas, enquanto o Novo Testamento fica em total silêncio sobre o dever dos cristãos dizimarem, não o fica sobre o assunto de dadivar, sobre isto o NT fala muito e muito alto.
O Novo Testamento nunca estipula um certo valor percentual como um padrão obrigatório e exigido para nossas contribuições. Ao contrário, as Escrituras declaram: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." (2Cor 9:7). O dízimo do Velho Testamento foi exigência legal. Os judeus estavam sob obrigação de dá-lo. O ensino do Novo Testamento sobre o contribuir focaliza o seu caráter voluntário "Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente." (2Co 8:3). Esta contribuição voluntária é exatamente o que Abraão e Jacó estavam praticando antes da instituição da Lei, e é o que todos os cristãos devem estar praticando hoje. Os crentes de hoje têm a liberdade de dadivar tanto quanto decidam. Se quiserem dar dez por cento como Abraão e Jacó o fizeram [já vimos a ocasião e através de quem o fizeram], eles estão perfeitamente livres para tal. No entanto, se decidirem dar 9 por cento ou 11 por cento ou 20 por cento ou 50 por cento, então podem muito bem fazê-lo. O padrão de suas contribuições não é uma percentagem fixa, mas o exemplo de um maravilhoso Salvador -- "Porque já sabeis a graça de nossoSenhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis." (2Co 8:9). Nosso [exemplo-] padrão de contribuir é o próprio Cristo, o qual não deu 10 por cento nem 20 por cento nem mesmo 50 por cento, mas 100 por cento! Ele deu tudo que tinha, inclusive sua própria vida, para redimir homens e mulheres pecadores como eu e como você!
Algumas vezes aqueles que são ricos sentem que, se pagarem apenas seus dez por cento, Deus estará alegre com eles. No entanto, um rico que dá [apenas] dez por cento de seus rendimentos pode na verdade desagradar a Deus, se estiver vivendo uma vida de luxo extravagante enquanto dá [talvez mesmo de má vontade] uma mera "ração de fome" para a obra de Deus e para as necessidades dos outros. A vontade de Deus em relação a este homem pode ser que dadive de 50 a 80 por cento de seus rendimentos, ao invés de 10 por cento. Cada pessoa deve buscar a Deus sobre o [quanto e o] como ela deve dadivar.
Ademais, aqueles que são pobres não devem se sentir culpados se não forem capazes de dar dez por cento de seus rendimentos. É verdade que Deus honrará o homem que dá sacrificialmente, mas se uma pessoa decide que não pode dar dez por cento dos seus rendimentos e ainda assim satisfazer as necessidades mais básicas [suas e de sua família], nós temos que permiti-lo aquela liberdade, sem julgá-lo. Afinal, em lugar nenhum Deus falou aos cristãos que é dever deles dar qualquer percentagem fixa.
Que o efeito deste estudo seja libertar-nos dos grilhões das tradições dos homens que não possam ser substanciadas pela Palavra de Deus (Mar 7:1-13) [... 7 Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. 8 Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; ... 9 E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. ... 13 Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. ...]. Olhai para Jesus como o padrão e exemplo do vosso contribuir. Procurai a Deus diligentemente, sede generosos e prontos a compartilhar, para que entesoureis para vós mesmos o tesouro de uma boa fundação para o futuro, de modo que alcanceis aquela que é a verdadeira vida! (1 Tm 6:18-19) [18 Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; 19 Queentesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna].
4 - Dadivando, no Novo Testamento
Se é verdade que dizimar foi parte da adoração de Israel no Velho Testamento, e que não tem nenhuma injunção prática sobre os crentes do Novo Testamento, então vem à tona, naturalmente, a pergunta "Que é que o Novo Testamento realmente ensina sobre o dar das nossas rendas [a Deus]?" Seguramente, o local de partida para os crentes do Novo Pacto começarem a entender qual é a revelada vontade de Deus para o dadivar deles, está nas Escrituras do Novo Testamento. É exatamente para lá que eu gostaria de lhe levar, para juntos examinarmos a vontade de Deus para o dadivar do [verdadeiro] cristão.
4.1 - o quanto do nosso dadivar
Uma vez que já temos estabelecido que o dízimo não é o padrão para crentes na Nova Aliança, como então determinarmos quanto os [verdadeiros] cristãos devem contribuir? Examinemos três diferentes textos, para colhermos, com esforço e cuidado, algum [real e profundo] entendimento sobre este importante assunto.
1 Co 16:1-2: "1 ¶ Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar."
Em nosso texto, o apóstolo Paulo dá direções à igreja de Corinto: é em proporção ao quanto [cada um] tem prosperado que eles devem dar na coleta para os santos em Jerusalém, [os quais estão] em grande pobreza [e passando por enormes aflições]. Embora não exista nenhuma menção dos santos em Corinto darem um dízimo [ou qualquer outra percentagem imposta], eles são instruídos a darem proporcionalmente à sua prosperidade. O ponto em foco é simples -- aqueles com mais dinheiro dêem mais, aqueles com menos dinheiro, podem dar menos. Nada mais claro nem mais simples.
At 11:27-30: "... 29 E os discípulos determinaram mandar, cada um conforme o que pudesse, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia. ..."
Note, na narrativa, que foi proporcionalmente aos seus meios que os irmãos em Antioquia dadivaram para os irmãos que sofriam na Judéia. Em outras palavras, deram de acordo com suas capacidades. Aqueles com mais dinheiro deram mais, aqueles com menos dinheiro deram menos. Nada mais claro nem mais simples.
2 Co 9:7: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
Aqui, Paulo dá direções à igreja, para que dêem aquilo que têm proposto em seus corações. Note que o apóstolo não lhes diz quanto dar, nem lhes impõe uma percentagem fixa como padrão. Ele simplesmente lhes diz que, o que quer que tenham decidido dadivar, devem ir em frente e [efetivarem o] dadivar. Muitas vezes, no instante em que vemos uma necessidade, determinamo-nos a dar uma certa quantia, mas depois, quando o tempo de dar nos alcança, somos tentados a voltar atrás [ou ficar aquém]. Paulo ensina que devemos ser fiéis em fazer o bem segundo o que já tínhamos proposto em nosso coração. Mas note igualmente que o apóstolo Paulo deixa o valor a critério dos Coríntios. Não devemos permitir que outras pessoas [indevidamente] nos manipulem ou nos intimidem [psicologicamente ou de qualquer outra forma, levando-nos] a dar por um sentimento de culpa ou de pressão. Tem que não haver nenhuma compulsão [externa] em nosso dar; o valor tem que ser nossa própria decisão.
Estes textos do Novo Testamento nos ensinam que Deus deixa a nós o decidirmos sobre o valor das nossas contribuições. [Sim,] devemos dar em proporção aos nossos meios e a como Deus nos tem prosperado; ... mas, ao final, somos livres para darmos aquilo que temos o desejo de dar. Quão libertador isto é, quando consideramos as táticas manipulativas de arrancar dinheiro que muitas igrejas de hoje tão freqüentemente usam. Tenho estado em igrejas onde os líderes são induzidos a tomar empréstimos de mil ou dois mil dólares [22 a 44 salários mínimos brasileiros] [cada líder,] [para dar oferta extra à igreja, em certas campanhas]. Foram ditos que, se não derem [o estipulado], a obra de Deus fracassará. Os membros da congregação são pressionados a escrever e telefonar para parentes, pedindo dinheiro. Há campanhas pressionando para promessas [assinaturas de carnês, notas promissórias e outros documentos morais e legais] e para o fundo de construção, com grandes gráficos coloridos. À medida que o tempo passa, [todos] são pressionados a dar mais e mais. Permita-me submeter-lhe que tudo isto corre em direção contrária aos ensinos do Apóstolo em2Co 9:7 [ver acima]. A vontade de Deus é que, quando vemos uma necessidade, oremos ferventemente por direção sobre como podemos satisfazer aquela necessidade. Então, com base na nossa situação financeira, dadivamos com um coração prazeroso e alegre.
4.2 - o propósito do nosso dadivar
A quais tipos de necessidades devemos usar nosso dinheiro para satisfazer? Será que o Novo Testamento nos dá alguma luz sobre este importante assunto? Creio que as Escrituras são muito claras nesta área. O Novo Testamento ensina que há três propósitos para nosso dadivar:
1. Satisfazer as necessidades dos santos:
Este tema é como um fio que vai através de [toda] a Escritura. Consideremos alguns textos:
At 2:44-45 "44 E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. 45 E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister." O espírito de amor e generosidade era tão grande, na igreja primitiva, que os crentes, de própria vontade e alegremente, abriram mão de suas próprias propriedades e possessões, para ministrarem às necessidades dos outros santos. Eles chegaram mesmo ao ponto de vender suas terras e casas para tomarem conta um do outro (Atos 4:34).
1 Jo 3:17"Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como estará nele o amor de Deus?"
Gl 6:9-10 "9 E não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. 10 Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé." Embora o "façamos bem" não seja claramente definido, seguramente incluiria o dadivar para satisfazer as necessidades dos domésticos da fé.
Em adição a estes claros textos, lemos também, em Mt 25:31-40, que, quando Cristo voltar, separará as ovelhas dos bodes. As ovelhas são descritas como aqueles que alimentaram Cristo quando ele estava faminto, deram-lhe de beber quando estava sedento, vestiram-no quando estava nu. Quando as ovelhas replicam:"Senhor, quando ... e te demos de comer? ... e te demos de beber? 38 ... e te hospedamos? ... e te vestimos? 39 ... e fomos ver-te?" Cristo responde " Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Aqui, Jesus nos diz claramente que quando usamos nosso dinheiro para vestir e alimentar os irmãos de Cristo (crentes, de acordo com Mt 12:50 ["... qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é meu irmão, e irmã e mãe."]), estamos ministrando a ele. Ademais, 1Tm 5:16 ["... para que se possam sustentar as que deveras são viúvas."] dá instruções sobre como a igreja deve sustentar viúvas desvalidas. Ainda mais, temos visto, nos textos já citados, as muitas exortações do apóstolo Paulo para dadivar aos santos pobres em Jerusalém. Portanto, é bastante claro que uma das prioridades do dadivar no Novo Testamento é satisfazer as necessidades dos santos.
2. Satisfazer as necessidades dos obreiros cristãos:
Além de usarmos nosso dinheiro para satisfazer as necessidades dos nossos irmãos e irmãs em Cristo, as Escrituras também nos levam a usar nosso dinheiro para sustentar os que trabalham na obra do Senhor. Consideremos as seguintes passagens:
1 Tm 5:17-18: "17 ¶ Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; 18 Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário."
Neste texto, "honra" tem que significar mais que [meras] estima e respeito, pois, no verso 3 do mesmo capítulo, Paulo manda a Timóteo "Honra as viúvas que verdadeiramente são viúvas." Honrar estas viúvas é prover para elas (v. 8) e assisti-las (v. 16). Portanto, quando Paulo menciona "honrar" os anciãos que trabalham duramente na pregação e ensino [da Palavra], imediatamente depois que ele mencionou honrar as viúvas, Paulo tem que ter a mesma coisa em mente -- prover e assistir aos anciãos financeiramente, de modo que possam se dedicar ao trabalho de labutarem na Palavra. Um ancião ensinador é como um boi que deve ser permitido comer enquanto está debulhando. Em outras palavras, deve ser sustentado e cuidado enquanto está trabalhando com todo esforço. Ele também é como um operário, o qual é digno de seu salário. A uniforme prática apostólica do Novo Testamento foi a de apontar anciãos para superintenderem as igrejas que os apóstolos plantavam. Paulo simplesmente está dirigindo as igrejas a proverem e assistirem financeiramente estes anciãos, de modo que possam dar seu tempo à tarefa de ministrarem ao rebanho.
1 Co 9:6-14 "6 Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? 7 Quem jamais milita à sua própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o gado e não se alimenta do leite do gado? 8 Digo eu isto segundo os homens? Ou não diz a lei também o mesmo? 9 Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? 10 Ou não o diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser participante. 11 Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? 12 Se outros participam deste poder sobre vós, por que não, e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo. 13 Não sabeis vós que os que administram o que é sagrado comem do que é do templo? E que os que de contínuo estão junto ao altar, participam do altar? 14 Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho, que vivam do evangelho."
Nesta passagem Paulo está clamando que os apóstolos tinham todo o direito de abster-se de [viverem de] trabalhos seculares e todo o direito de receberem o sustento material daqueles a quem serviam. De fato, Paulo assevera que o Senhor mandou àqueles que proclamam o evangelho que obtenham seu viver do evangelho.
Fl 4:15-18 "15 E bem sabeis também, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente; 16 Porque também uma e outra vez me mandastes o necessário a Tessalônica. 17 Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que cresça para a vossa conta. 18 Mas bastante tenho recebido, e tenho abundância. Cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus."
Neste texto o apóstolo declara expressamente que a dádiva que os filipenses lhe haviam enviado foi um fragrante aroma, um sacrifício aceitável, e foi agradável a Deus. O próprio Deus nos tem dado sua aprovação para usarmos nosso dinheiro para sustento de fiéis obreiros cristãos. Portanto, é importante que o povo de Deus utilize seus recursos financeiros para sustentar obreiros cristãos, quer sejam anciãos de uma igreja local, ou evangelistas itinerantes, ou missionários.
3. Satisfazer as necessidades dos pobres:
Em adição ao uso do nosso dinheiro para satisfazer às necessidades dos santos e dos obreiros cristãos, as Escrituras também nos mandam usar nosso dinheiro na satisfação das necessidades dos pobres. Considere os seguintes textos:
Lc 12:33-34 "33 Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói. 34 Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração."
Ef 4:28 "Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tiver necessidade."
Aqui a pessoa que sofre a necessidade não é identificada como crente, mas presumivelmente pode ser qualquer um padecendo privação.
Tg 1:27 "A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo."
Visitar órfãos e viúvas em suas necessidades tem que significar mais que fazer-lhes uma mera visitinha social. Está implícita, na declaração, a idéia de ajudar estes órfãos e viúvas, o que, sem dúvidas, requereria dadivar sacrificialmente.
Como temos visto, podemos desta maneira sumariar o ensino do Novo Testamento sobre o propósito do dadivar --
[a] satisfazer as necessidades dos santos,
[b] satisfazer as necessidades dos obreiros cristãos, e
[c] satisfazer as necessidades dos pobres.
Note que o dadivar, no Novo Testamento, é sempre para satisfazer as necessidades das pessoas. É interessante que aquela coisa na qual a igreja na América gasta a maior parte do seu dinheiro, depois de pagar o salário do seu pessoal, não é de modo algum mencionada [no Novo Testamento] -- prédios da igreja! A Bíblia simplesmente não fala de [nenhuma] igreja entrando em débito para comprar [ou construir] caros prédios, pela simples razão de que a igreja primitiva não se reunia em prédios especiais. Eles se reuniam em casas. Assim, não havia despesa "não estrita e diretamente com o evangelho e com pessoas" [tal despesa], só faria drenar a energia e as finanças da igreja. Desta maneira, todas as dádivas do povo de Deus podiam ir diretamente para satisfazer as necessidades de pessoas.
Incidentalmente, não há nas Escrituras nada de que eu tenha conhecimento e que exija que todo nosso dadivar ao Senhor tem que ser primeiramente entregue aos líderes da igreja, e depois distribuídos por eles [conforme eles o prefiram]. De fato, creio que algumas das nossas dádivas devem ser feitas diretamente de pessoa para pessoa, para preservarmos o anonimato (Mt 6:1-4). É, razoável, portanto, colocar de lado (em casa ou numa conta bancária separada e especial) uma parte da sua dádiva total, de modo que, quando uma necessidade especial ou uma emergência surgir, tenhamos alguns recursos financeiros de que possamos sacar para satisfazer aquela necessidade.
4.3 - o modo do nosso dadivar
Além de nos iluminar sobre o valor total e sobre o propósito do nosso dadivar, as Escrituras nos ensinam diversas coisas sobre como devemos dadivar.
1. Devemos dadivar anonimamente:
Em Mt 6:1-4 [1 ¶ Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. 2 Quando, pois, deres esmola, não faças tocar trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. 3 Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.
Jesus nos ensina a dadivar em segredo, para que aquele que vê em segredo nos recompense. Este tipo de dadivar é preferível pois protege o dadivador de orgulho espiritual. Quando você quiser dar uma dádiva a alguém, procure maneiras de satisfazer a necessidade que você percebeu, sem que o beneficiário jamais saiba quem deu o dinheiro
2. Devemos dadivar voluntariamente (por nossa vontade, com amor):
2 Co 8:3-4 diz "3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. 4 Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos."
Somos aqui ensinados que as igrejas da Macedônia deram de suas próprias vontades. Ninguém os estava manipulando [emocional e psicologicamente], nem lhes torcendo o braço [obrigando-os]. Em 2Cor 9:7 Paulo diz "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria." Se não devemos dadivar com tristeza ou sob compulsão [externa], então devemos dadivar voluntariamente [de ânimo pronto, com prazer e alegria]. Deus quer que nosso dadivar provenha do nosso coração. Ele quer que dadivemos porque temos todo o desejo de fazê-lo.
3. Devemos dadivar expectativamente:
Quando dadivamos, devemos esperar que Deus nos abençoe nesta presente vida. Consideremos os ensinos do apóstolo Paulo.
2 Co 9:6 "E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará."
Quando alguém semeia por girar seu braço e espalhando abundantemente as sementes com a mão aberta, parece que está apenas jogando fora bom grão. Mas, se ele firmemente prendesse as sementes na sua mão [não deixando nenhuma escapar], ou se apenas jogasse uma ou duas sementes, teria uma ceifa muito pequena. Assim também com o dadivar do crente. Se não dermos nada ou se dermos muito pouco, só podemos esperar muito poucas bênçãos. Mas, se dermos com uma mão aberta e generosa, podemos esperar que colhamos abundantemente. John Bunyan disse uma certa vez: "Um santo nunca dizia 'esta moeda é minha', e, quanto mais ele dadivava, mais ele tinha." Muitos têm torcido 2Cor 9:9 como se ensinasse que Deus quer que dadivemos tendo, dentro de nós mesmos, o objetivo de recebermos. Este tipo de ensino apela para a carne, e faz crescer um espírito de avareza e cobiça nos crentes. Mas, ao contrário disto, Paulo nesta passagem está ensinando que devemos dadivar com o objetivo de recebermos mais para podermos dadivar [ainda] mais. Vejamos como Paulo expressa isto, nos versos 8-11: "8 E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, A FIM DE QUE, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; 9 Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça; 11 Para que em tudo enriqueçais PARA toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus." Notemos, nesta passagem, que Paulo está asseverando que Deus abençoará o dadivador generoso fazendo toda a graça abundar sobre ele, para que, em conseqüência, este tenha uma abundância para toda boa obra. Ademais, Deus promete multiplicar a semente do dadivador para semear e [promete] aumentar a colheita de sua retidão. Estas passagens sem dúvida alguma apontam para o fato de que Deus abençoa aqueles que dadivam, de modo que possam dar ainda mais. Uma vez que Deus é o maior dadivador de todos, devemos nos esforçar para sermos na semelhança dele. E a única maneira de podermos ser maiores dadivadores no futuro é começarmos a dar generosamente agora! É muito interessante que isto seja exatamente o que os Provérbios de Salomão nos ensinam, embora tenham sido escritos centenas de anos antes.
Pv 19:17 "Ao SENHOR empresta o que se compadece do pobre, Ele lhe pagará o seu benefício."
Pv 11:24-25 "24 ¶ Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda. 25 ¶ A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido."
Em adição, também devemos esperar que Deus nos abençoará na vida futura. Se há uma coisa que a Bíblia deixa muito clara é que, quando dadivamos, estamos entesourando para nós mesmos tesouros no céu. Note a ênfase nos tesouros celestiais, futuros, nas seguintes passagens:
Mt 6:19-21 "19 ¶ Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; 20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. 21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração."
Lc 12:33 "Vendei o que tendes, e dai esmolas. Fazei para vós bolsas que não se envelheçam; tesouro nos céus que nunca acabe, aonde não chega ladrão e a traça não rói."
1 Tm 6:18-19 "18 Que façam bem, enriqueçam em boas obras, repartam de boa mente, e sejam comunicáveis; 19 Que entesourem para si mesmos um bom fundamento para o futuro, para que possam alcançar a vida eterna."
Em todas estas passagens (quer dirigidas aos discípulos, ao rico jovem proprietário, ou aos opulentos crentes de Éfeso) a mensagem é a mesma -- o generoso dadivar será recompensado por tesouros celestiais. Preferirias tu ter ter seu tesouro na terra, onde perecerá, ou no céu, onde o gozarás eternamente? Tua resposta a esta pergunta terá muito a ver com o como verás e usarás tuas riquezas.
4. Devemos dadivar animadamente (com ânimo, alegria):
Em 2 Co 9:7 nós aprendemos qual espírito devemos ter ao dadivarmos "Cada um contribua segundo propós no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria."
Se cada crente soubesse quão grande chuva de bênçãos gozaríamos através do dadivar, seríamos como os crentes da Macedônia, que imploraram a Paulo para terem a oportunidade de dadivar (2Cor 8:3-4)! Dadivar deveria ser visto como um grande privilégio, não como uma pesada carga ou um doloroso dever. Deus não deseja que seu povo dadive movido por um sentimento de compulsão [ser empurrado à força e contra a vontade], mas sim movido por uma atitude de alegria e animação. A suprema e definitiva passagem no NT que declara a atitude com a qual devemos dadivar, descrevê-a como "com alegria". Que Deus nos ajude a dadivar em um espírito que O honre!
5. Devemos dadivar sacrificialmente:
Nas Escrituras temos vários exemplos onde Deus olha com aprovação para o nosso dadivar sacrificial:
2 Co 8:1-5 "1 ¶ Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedónia; 2 Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. 3 Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. 4 Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. 5 E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus."
Logo de partida, notemos que os crentes macedônicos tinham pouquíssimos dinheiro e bens. São descritos como estando suportando muita aflição e experimentando profunda pobreza. Apesar de tudo, também é dito que tinham dadivado além das suas possibilidades! Que Deus nos habilite a os imitarmos em nossas próprias vidas!
Mc 12:41-44 "41 ¶ E, estando Jesus assentado defronte da arca do tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. 42 Vindo, porém, uma pobre viúva, deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. 43 E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta pobre viúva deitou mais do que todos os que deitaram na arca do tesouro; 44 Porque todos ali deitaram do que lhes sobejava, mas esta, da sua pobreza, deitou tudo o que tinha, todo o seu sustento."
Jesus escolheu esta mulher para servir aos seus discípulos de maravilhoso exemplo do dadivar. Quando Cristo viu o espírito sacrificial dela [amoroso e de vontade livre e boa], Ele chamou os Seus discípulos para se aproximarem, observarem, e aprenderem uma lição, através da vida dela. Que também aprendamos, e saiamos, e façamos semelhantemente!
Podes tu afirmar que teu dadivar é caracterizado por um espírito de sacrifício [com felicidade]? Teu dadivar realmente te é custoso? [Realmente representa um sacrifício?] Na realidade, não é quanto dadivamos que é tão importante, mas sim quanto [é que resta e] guardamos para nós mesmos, depois de dadivarmos. Que nosso grande e glorioso Deus nos habilite a praticarmos um gozoso e sacrificial dadivar!
4.4 - a motivação do nosso dadivar
Agora que já temos visto os que as Escrituras nos ensinam com referência ao total, ao propósito, e à maneira de dadivarmos, voltemo-nos para examinar o que a Bíblia nos ensina sobre qual deve ser a motivação do nosso dadivar.
1. O exemplo de Cristo:
Justo na metade da mais extensa exposição do Novo Testamento sobre o dadivar (2Cor 8-9), o apóstolo Paulo lança mão do exemplo de Jesus Cristo para estabelecer qual deve ser nossa maior motivação. Considere as palavras de Paulo em 2Cor 8:9, "Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza enriquecêsseis." Cristo era infinitamente rico em sua existência pré-encarnação, no céu. Era incessantemente adorado por uma grande hoste de seres angelicais. Sendo Deus, exercia onipotência, onisciência e onipotência. Juntamente com o Pai e o Espírito Santo, reinava sobre todo o universo que tinham criado. Todavia, Cristo de livre vontade escolheu se tornar pobre. Jogou no chão seu direito ao exercício independente de seus atributos. Nasceu em um estábulo e foi criado por pais muito pobres. Viveu uma vida obscura e simples. Dependeu do [Deus-] Pai para toda a sua sobrevivência. Nunca acumulou possessões durante [todo o] tempo de sua vida; na verdade, parece que as únicas possessões que ele podia chamar de suas foram as roupas sobre suas costas. Ao final de sua vida, [pela própria vontade] ele entregou a única coisa que ainda lhe restava, sua própria vida. Ao depor sua vida Jesus estava dando tudo, para nos livrar dos nossos pecados. Embora fosse rico, tornou-se pobre. E qual foi o propósito deste grande ato de sacrifício? Foi que, através de sua pobreza, nós nos tornássemos ricos. Nós, aqueles que cremos nele, temos herdado grandes riquezas: perdão, adoção, justificação, Deus o Espírito Santo habitando em nós, paz com Deus, acesso a Deus, santificação, e a glória eterna que em breve virá! Note que Cristo não nos deu apenas dez por cento dos seus recursos ao nos comprar e presentear tamanhos tesouros! Ele deu 100%! Um discípulo naturalmente deseja ser como seu senhor. Portanto, empenhemo-nos esforçadamente para imitar nosso Senhor. Não nos contentemos em dar uma pequena fração de nossa renda. Oremos que Deus nos habilite a dar mais e mais, para ajudar pessoas sofrendo e para expandir o reino de Deus através do mundo!
2. A ordem de Cristo:
Não apenas temos o exemplo de Cristo para nos motivar, como também temos sua ordem. Jesus expressou-se muito claramente em Jo15:12-13, "12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. 13 Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.". Jesus, nesta passagem, está ordenando aos seus seguidores que amem um ao outro de modo idêntico àquele com que Ele os amou -- a saber, sendo totalmente dedicado a eles. Este tipo de dedicação tem que, pela própria natureza do caso, incluir a vontade de darmos dos nossos recursos para ajudarmos um ao outro. Jesus deu tudo, inclusive sua própria vida, por nós. É deste modo que somos ordenados amar um ao outro. Saberemos se realmente amamos nossos irmãos e irmãs quando estivermos desejosos de abrir nossa carteiras ou talões de cheque e dar para satisfazer suas [reais] necessidades. Que Deus nos habilite a seguirmos seu Filho em obediência!
5 - Conclusão
As Escrituras não ensinam que o dízimo é obrigatório sobre os crentes durante [a dispensação de] o Novo Testamento. No entanto, as mesmas Escrituras [decididamente] ensinam que os crentes devem ser dadivadores generosos, sacrificiais, expectantes, e gozosamente animados! Será que isto descreve você? É minha sincera oração que o Espírito Santo use este escrito para o desafiar a repensar os seus padrões de dadivar, e para verificar se eles se alinham com a vontade de Deus, conforme expressa no Novo Testamento. Se não estiverem, vá ao Senhor em oração e peça-lhe o poder e a graça para lhe obedecer plenamente em todas as coisas.
Coligido: Brian Anderson Milpitas Bible Fellowship, 1715 E. Calaveras Blvd, Milpitas, Ca
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Jesus era pacifista ou aprovava a pena capital?
O pacifismo total não é ensinado nas Escrituras.
De fato, Abraão pelo Deus Todo-Poderoso (Gn 14.19) depois de se meter numa guerra contra a injusta agressão dos reis que tinham capturado o seu sobrinho Ló.
Em Lc 3.14, alguns soldados foram até João Batista e lhe perguntaram o que deveriam fazer. João não lhes disse que deveriam deixar o exército. De igual modo, Cornélio, em At 10, era um centurião. Ele foi chamado de uma pessoa piedosa (v 2), e as Escrituras dizem que o Senhor ouviu as orações de Cornélio (v 4). Quando ele se tornou cristão, Pedro não lhe disse que abandonasse o exército.
Também, em Lc 22.36,38, Cristo disse que aquele que não tivesse espada deveria vender sua capa e comprar uma. Os apóstolos responderam dizendo que eles tinham duas espadas. Jesus disse então "basta!". Em outras palavras, eles não tiveram de se desfazer de suas espadas. O apóstolo Paulo aceitou a proteção do exército romano para salvar sua vida de agressores injustos (At 23). Com efeito, ele lembrou aos cristãos de Roma que Deus dera a espada à autoridade, e que não é sem motivo que ela o traz (Rm 13. 1,4).
Quando o Senhor Jesus retornar à terra, ele virá com os exércitos do céu e guerreará contra os reis da terra (Ap 19.11,19).
Assim, do começo ao fim a Bíblia está cheia de exemplos de justificação da guerra contra agressores maus.
O que, então, será que Jesus queria dizer quando mandou Pedro embainhasse sua espada? Pedro estava cometendo dois erros ao usar a espada.
Primeiro, embora a Bíblia permita o uso da espada pelo governo para propósitos civis (Rm 13. 1,4), ela não endossa seu uso para finalidades espirituais. A espada é para ser usada pelo Estado, não pela Igreja.
Segundo, Pedro foi agressivo ao usa-la, não meramente defensivo. A sua vida não estava sendo ameaçada de modo injusto. Ou seja, não foi, de certo, um ato de auto-defesa (Ex 22.2). Jesus parece ter endossado o uso civil da espada em defesa própria (Lc 22.36), como o fez o apóstolo Paulo (At 23).
De igual forma, a pena capital não proibida nas Escrituras; pelo contrário, ela foi estabelecida por Deus. Gn 9.6 afirma que quem derramar o sangue de alguém terá o seu sangue também derramado. Nm 35.31 faz uma afirmação semelhante. No Nt, Jesus reconheceu que Roma tinha autoridade máxima e submeteu-se a ela (Jo 19.11). O apóstolo Paulo informou aos crentes de Roma que as autoridades que governam são ministros de Deus e que elas possuem a espada da autoridade capital dada por Deus (Rm 13.1,4).
Assim Jesus de forma alguma proibiu o uso da espada por autoridades civis. Ele simplesmente observou que aqueles que vivem de modo agressivo, com frequência morrem da mesma maneira.
Coligido - Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia
pags. 369 e 370
segunda-feira, 5 de janeiro de 2015
O evangelho do chuchu em água de salsicha.
Os crentes estão sendo ensinados a passarem seus dias “declarando”, “decretando”, “confessando” isto e aquilo, como se a língua tivesse um poder inerente para obter algo que desejam. Eles não sabem que as bruxas e satanistas fazem o mesmo.
Tudo isso temos aqui e para escolher: “Apostola” Valnice Milhomens, R.R. Soares, Edir Macedo, Jerônimo Onofre da Silveira, Cristiano Netto, Silas Malafaia, “Apostolo” Valdemiro Santiago, “Apostolo” Agenor Duque, Robson Rodovalho etc. etc. etc.
A magia branca , é ofensiva a Deus, já que pretender colocar o “declarante” ou “decretador”, como alguém em certo sentido totalmente independente de Deus, e, portanto, transformando o sujeito em um pequeno deus.
Dessa mentira, vêm ensinamentos como “Sonha e ganharás o mundo”; “Alcança teus sonhos”; “Seja um conquistador”; “Há um campeão dentro de você”; “Se você quiser, você pode” … etc. etc. Sem perceberem estão buscando uma independência de crentes com respeito a Deus. Tudo isso é o cumprimento das palavras do diabo a Eva: “Sereis como Deus.” A Bíblia é clara, não só como devemos ficar longe daqueles que ensinam essas heresias, mas também denunciar publicamente aos que publicamente ensinam tais coisas (veja Romanos 16: 17, 18; Judas 3, 4; 2 João 1: … 10; 2 Tm 2: 17; 1 Tim. 1: 20; Tt 3, 10; Gal. 1: 8, 9, etc.).
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