terça-feira, 21 de outubro de 2014

O Rei está nu!!!

Um bandido, se fazendo passar por um alfaiate de terras distantes, diz a um determinado rei que poderia fazer uma roupa muito bonita e cara, mas que apenas as pessoas mais inteligentes e astutas poderiam vê-la. O rei, muito vaidoso, gostou da proposta e pediu ao bandido que fizesse uma roupa dessas para ele. O bandido recebeu vários baús cheios de riquezas, rolos de linha de ouro, seda e outros materiais raros e exóticos, exigidos por ele para a confecção das roupas. Ele guardou todos os tesouros e ficou em seu tear, fingindo tecer fios invisíveis, que todas as pessoas alegavam ver, para não parecerem estúpidas. Imagine! Precisou de uma criança para desmascarar a farsa, pois ao ver o rei peladão gritou: “o rei está nu!” Muitas vezes acontece o mesmo dentro de muitas igrejas, fingem que não veem a catástrofe, os desmandos, a incompetência e o autoritarismo de certos líderes. Querendo se passar, não por inteligentes como na fábula, mas por espirituais, o povo evangélico segue desta maneira. Na fábula todos confessavam “ver” a roupa invisível do rei para não se passarem por estúpidos, na igreja o fingimento é para não se passarem por rebeldes, carnais e coisas do naipe evangeliquês que a cada dia criamos. Nossos púlpitos estão mortos, sem palavras, nosso povo com fome e sede da Palavra de Deus. Enquanto comemos lanchinhos fast-food na pregação, o resto do culto vira entretenimento, com pitadas de músicas aqui e ali. Gente, vamos parar de fingir; admita o REI ESTÁ NU…

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Deuteronômio 16.19

“A justiça exalta os povos, mas o pecado é a vergonha das nações.” (Provérbios 14.34) Se os políticos não se sentirem rebaixados em aprenderem da Bíblia, que eles ponderem cuidadosamente este sólido princípio da política, que se recomenda a cada instinto da mente sem sofisticação. Em verdade seria uma anomalia estranha na administração Divina, se a relação entre santidade e prosperidade, impiedade e miséria, estabelecida em casos individuais, não fosse a mesma na multiplicação de indivíduos em nações. Os registros da Escritura porém – confirmados pela observação extensa e imparcial – claramente provam que esta é uma regra da dispensação nacional, tanto quanto da individual. Os anais do povo escolhido, conforme foram uma nação justa ou pecaminosa, são caracterizados pela correspondente exaltação ou vergonha. Não é a sabedoria da política, a extensão do império, as conquistas esplêndidas, o comércio forte, os recursos abundantes, mas a justiça que exalta os povos. Ela é tanto “o suporte que a faz subsistir firme em si mesmo, e uma coroa para torná-la gloriosa aos olhos dos outros. Grécia em sua orgulhosa ciência; Roma no auge da sua glória – ambas eram submersas nas profundezas mais baixas da degradação moral. A verdadeira grandeza delas existia somente nas visões da poesia, ou o sonho da filosofia. Contraste a influência da justiça, tirando do barbarismo mais degradado uma comunidade, impregnada com todos os princípios elevados, que formam o bem-estar de uma nação. Portanto, Cristianizar é regenerar a comunidade; elevá-la a uma posição mais digna; exaltar a nação (Dt. 16-19), e isso, não com o brilho instantâneo de um esplendor duvidoso, mas com uma glória resistente, repleto com cada bênção prática. Mas o pecado é a vergonha das nações. Nenhuma nação é tão baixa, que não pode ser rebaixada ainda mais por ele; e para o povo mais forte, é uma mancha no seu escudo, que nenhuma glória mundana pode tirar. Quão inimigo é o homem ímpio para o seu país! Embora ele proclama seu patriotismo e mesmo que Deus talvez faça dele um instrumento para avançar os interesses temporais dela; ele contribui, na medida em que nele se encontra, para a mais profunda vergonha dela.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Atenção: se vc quer ouvir as mensagens da programação "Graça e Paz", há duas opções: 1ª) 4shared.com na consulta digite " Programa Graça e Paz" 2ª) minhateca.com.br/mcsprogis/Pr+Mario+Filho

terça-feira, 29 de abril de 2014

Mais um Filme Perigoso e Contra a Bíblia

“O CÉU É REAL”: UM FILME PERIGOSO PARA UM TEMPO DE APOSTASIA Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. – II Tm 4.3-4 O filme Heaven Is For Real – O Céu É Real, que conta a estória de uma suposta visita de um menino de quatro anos ao céu e já vendeu mais de 2 milhões de cópias em formato de livro, foi agora transformado em um filme que arrecadou 21,5 milhões dólares em sua estreia no fim de semana de “Páscoa”. Um pastor me disse que o livro está “circulando entre muitos dos nossos acampamentos batistas independentes; e muitos o estão recomendando”. A estória trata do relato de Colton Burpo, filho de um pastor metodista que supostamente teria visitado o céu durante uma cirurgia de emergência. Lá ele teria encontrado uma irmã morta e seu bisavô, visto Jesus, Deus o Pai, o Espírito Santo e Satanás, e aprendido coisas não reveladas nas Escrituras. Não duvidamos de que o menino esteja convencido de que ele visitou o céu, mas nós não acreditamos nem por um minuto que isto realmente tenha acontecido. Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo disse que, quando ele visitou o Céu, ouviu coisas que ele não teve permissão de repetir (II Co. 12.4). Obviamente, então, uma pessoa não pode visitar o céu e depois descrever o que ele viu e ouviu lá. Em segundo lugar, o livro O Céu É Real contradiz a ênfase dada por DEUS sobre a prioridade e a suficiência da fé e das Escrituras. O livro contém testemunhos de como as pessoas acreditaram em Deus e no Céu por causa da suposta visitação de Colton, mas a Bíblia diz que sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11.6), que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus, e não por sinais e maravilhas (Rm 10.17). Em seu relato sobre o homem rico e Lázaro, Jesus ensinou que se as pessoas não ouvirem as Escrituras, elas “tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lc 16.31). Todos os sinais e revelações de que precisamos são encontradas no Cânon completo das Escrituras (Jo 20.30-31). A Bíblia é capaz de fazer o homem de Deus “perfeito, e perfeitamente instruído para toda boa obra” (II Tm 3.16-17). Deus nos disse tudo o que Ele quer que saibamos sobre o céu neste momento. Em terceiro lugar, o livro O Céu É Real é contrário aos simples e claros ensinamentos da Bíblia. Por exemplo, Colton diz que o cavalo de Jesus é cor de arco-íris (p. 63), enquanto a Bíblia diz que é branco (Ap 19.11). Colton diz o Espírito Santo atira poder do céu (p. 125), enquanto a Bíblia diz que o Espírito Santo desceu do céu no dia de Pentecostes e Ele é o poder (At 1:8). Colton diz que todos têm asas no céu, exceto Jesus (p. 72), que o anjo Gabriel está sentado no lado esquerdo do trono de Deus (p. 101), que o Espírito Santo é azul e se senta em uma cadeira perto do trono de Deus (p. 102), e “para os nossos amigos Católicos”, o livro tem o prazer de informar que Maria está no céu ao lado de Jesus (p. 152). Alguns podem perguntar como Colton poderia aprender segredos sobre sua falecida irmã, que morreu ainda no útero e fatos sobre seu bisavô que a ele não tinham sido ditos. A resposta é: Demônios. Paulo advertiu que Satanás se transfigura em anjo de luz e seus ministros em ministros de justiça (II Co. 11.14-15). O livro O Céu É Real também promove as visões infantis anteriores de Akiane Kramarik, que começou a “ver o céu” aos quatro anos (pp. 141-144). Colton afirma que o “Jesus” que ele viu no céu é o mesmo “Jesus” que Akiane viu em suas visões aos nove anos. Mas a fé religiosa de Akiane é uma fé do tipo Nova Era, em uma vaga definição de “Deus”. É misticismo religioso, em vez de fé na revelação infalível de Deus e na expiação pelo sangue de Cristo. Mesmo se soubéssemos como Jesus se parece, somos proibidos pela lei de Deus de fazermos a descrição de Sua aparência (Êx 20.4). Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. – Mt 24.23-24 Traduzido e adaptado de texto divulgado pelo boletim Friday Church News Notes do The Way of Life Literature, em 25 de Abril de 2014.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Pastoras?!?

Homens e mulheres estão sendo destruídos porque não têm o conhecimento da Palavra de Deus (Os 4.6). Querem moldar a Palavra de Deus ao seu bel-prazer, criando com isso heresias terríveis. Uma delas é a ordenação de mulheres ao pastorado. Isso é uma heresia! Não tem respaldo bíblico e posso provar! Desafio alguém a encontrar uma só linha na Bíblia defendendo isso. De onde, então, tiraram essa ideia? Certamente não foi da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus. O assunto em questão não é para desmerecer o ministério das mulheres, mas para fazê-las enxergar, que essa ordenação de “pastoras” não é bíblico, é humano, e totalmente carnal. A mulher nunca deve estar na posição de liderança espiritual, pois essa posição foi dada ao homem (Deus disse: Domine o homem). Isso é assim desde o princípio; Primeiro foi formado Adão, e depois Eva. Quando Deus criou Eva, a criou para ser ajudadora, auxiliadora. Ele não a criou para liderar. "Pastora" é uma posição de liderança e contrária à instituição Divina. Isto que está acontecendo em nosso meio é uma afronta ao nome de Deus. Deus quer usar todas as mulheres, mas usá-las no seu devido papel. Não queira ser o que Deus não disse que você é. Queira estar no centro da vontade de Deus, e o centro da vontade de Deus para as mulheres não é liderar, mas sim, ser submissa à vontade e os propósitos Divinos. Uma frase terrível que tem surgido nos seguimentos que ordenam mulheres ao pastorado é: Mulher de pastor é pastora, pois, Deus disse que seriam uma só carne. Que absurdo! Ainda usam a Palavra de Deus para tentarem dar bases as suas loucuras. O chamado é pessoal, o ministério é individual. Esposa de pastor não é pastora. Cuidado! Não aceite para sua vida títulos dados por homens, pois quantos hoje em dia estão atrás dos púlpitos sendo chamados de pastores e não o são. Foram colocados ali ou por amizades; ou porque foram filhos de pastores; ou porque tem dinheiro ou dão o maior dízimo. Mas o chamado pastoral está bem longe da vida deles! Isso é notório, mas só para aqueles que têm o conhecimento da Palavra. Os que não têm o conhecimento estão sendo destruídos, e destruindo as vidas dos novos na fé. Ordenam para prenderem o obreiro em suas igrejas, dando cargos o qual Deus não aprova. Torno a dizer, pastora é anti-bíblico, é uma heresia, é uma afronta à Palavra de Deus. Em nenhum episódio bíblico vemos a mulher como pastora, como líder espiritual. Débora, uma profetiza que julgou a Israel no período dos Juizes, foi usada por Deus como juíza e profetisa e nunca como um líder. Deus a usava como profeta, para entregar ao povo a Sua Palavra, mas Débora não era “pastora”. Baraque era quem liderava e estava no comando. Tanto que Deus usou Débora que disse para Baraque: "Levanta-te, pois esse é o dia que o Senhor tem dado a Sísera nas tuas mãos; por ventura, o Senhor não saiu diante de ti? Baraque, pois, desceu do monte Tabor, e dez mil homens após ele". (Jz 4.14) Deus chamou Moisés para liderar, para tirar o povo do Egito, e porque não chamou Miriã? Ela era profetiza! Então, porque não foi posta como líder? Não foi porque desde o princípio está no caráter de Deus dar o domínio e a liderança ao homem e não a mulher. Deus usou Débora e Miriã e continua usando as mulheres, mas não como “pastoras”, “diaconisas” e "bispas" [além de heréticas, algumas "pastoras" - e os que apóiam esta tolice - são analfabetas, pois tal palavra não existe no nosso vernáculo; o feminino de bispo é episcopisa], que são títulos atribuídos a quem esta à frente, liderando, e Deus nunca as chamou para tais posições. Em todo o Antigo e Novo Testamento - e em toda a Igreja Primitiva - nunca houve uma mulher que pastoreasse uma igreja. Quando o apóstolo Paulo escreve a Timóteo no capítulo 3.2 de usa primeira carta, diz: "Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;". Bispo é o mesmo que pastor, e com isso fica bem claro que na Igreja primitiva nunca uma mulher dirigiu uma Igreja. Os defensores da ordenação de pastoras baseiam-se em textos fora do seu contexto para criarem essas terríveis heresias. Por exemplo: Romanos 16:7 - quando Paulo faz menção do nome Júnias e Andrônico, notáveis entre os apóstolos. Dizem que Júnia era nome tanto de homem quanto de mulher no período neotestamentário e que não sabemos que gênero Paulo o usou em Romanos. Ocorre que Epifânio, o bispo de Salamina em Chipre, menciona Júnia de Rm 16.7 como sendo um homem que veio a ocupar o bispado de Apaméia da Síria. Concorda com isto o testemunho de Orígenes (morto em 252 D.C.), que num comentário em latim à carta aos Romanos se refere a Júnia no masculino. Então, temos uma saudação a dois apóstolos e não a uma "apóstola" como querem os defensores desta heresia. Atos 18 - Priscila e Áquila foram apresentados como ministros fiéis a Cristo. Dizem que o nome de Priscila foi mencionado primeiro provavelmente indicando que era mais "importante" no ministério que seu esposo. Acontece que Priscila, em lugar algum, é descrita como participante em uma atividade ministerial que esteja em contradição com I Tm 2: 11-14. Priscila e Áquila trouxeram Apolo até sua casa e ambos o discipularam, explicando a ele a Palavra de Deus de modo mais preciso (Atos 18:26). Gálatas 3:28 - "Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus". Usam essa passagem para dizer que agora, em Cristo, foi quebrada a sujeição da mulher ao homem, imposta por causa do pecado de Adão e Eva. Que agora a mulher e o homem são iguais, inclusive, para exercerem posições eclesiásticas. Esse versículo nada tem a ver com tal afirmação. Lendo todo o capítulo (pois não devemos tirar um texto do seu contexto, isto causa heresia), fica claro ao que Paulo está se referindo. É a justificação pela fé, tanto homens como mulheres, de qualquer raça, ou povos, são justificados mediante a fé no sacrifício expiatório de Cristo. Todos os que estão em Cristo são novas criaturas, juntamente herdeiros da graça, da misericórdia, das bênçãos de Deus. Esse versículo não se refere à consagração de pastoras, e nem deixa de lado os padrões instituídos por Deus com relação ao casamento, e a liderança masculina. É provado cientificamente que a mulher é mais emotiva e mais frágil do que o homem. Ela necessita da presença masculina para se sentir mais segura e mais protegida. Isso é um fato. Não adianta somente ser sincera e ter boas intenções, o que Deus quer é obediência. Romanos 16.1 - Dizem: Se a mulher pôde ser diaconisa, como Febe, também pode ser pastora hoje. De forma alguma! A palavra grega "diakonos", usada por Paulo em referência a Febe, não é um termo técnico e significa simplesmente “uma serva”. Paulo, ao aplicar este termo a Febe não diz que ela era uma oficial ordenada na igreja, mas sim que era uma serva. O Senhor Jesus usa o termo servo (diakonos) neste mesmo sentido não-técnico em Marcos 10:43, ao dizer: "qualquer que dentre vós quiser ser grande, será vosso serviçal", ou servo (diakonos). O Senhor não disse, nem quis dizer aqui: "Qualquer que entre vós quiser ser grande, será vosso diácono". Este termo é um substantivo comum e não próprio, referindo-se a um ofício na igreja. Febe era uma serva na igreja, do mesmo modo que tantas outras senhoras o foram em suas igrejas durante os séculos. Isto não significa que tinha um cargo (ofício ordenado) na igreja. Febe era serva, por causa de seus atos de caridade e hospitalidade, pois em Romanos 16:1-2 Paulo se refere a ela como hospedeira (literalmente uma ajudante), "porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo". Febe ajudava muita gente em necessidade e era boa para com quem precisasse de bondade. Ela servia à igreja ao hospedar e socorrer os irmãos em Cristo. Não há nenhuma alusão no Novo Testamento de mulheres servindo como diaconisa. Portanto, a Bíblia é bem clara, e desde Gênesis a Apocalipse, em parte alguma, Deus dá a autoridade de domínio para a mulher. Mulher de pastor não é, e nunca será pastora. Isso é ridículo! Muitos pastores querem agradar as suas esposas com isso - ou receberem da igreja dois salários - ordenando-as a um cargo que não tem aprovação Divina. Argumento das 12 Tribos de Israel Porque o Senhor escolheu somente homens para serem os cabeças das tribos de Israel? Qual a probabilidade disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado por si 12 vezes, ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes (1/4096). É óbvio que todos os escolhidos pelo Senhor foram homens por ser esta uma exigência fundamental que Ele estabeleceu para ser um modelo de liderança entre o povo de Israel. Quando isso foi violado, resultou apenas em desgraças. Vejamos dois exemplos: 1- Jezabel, a rainha megera cultuadora de Baal; 2- A rainha Atalia, sórdida e assassina que quando foi executada o "povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em paz..." (2Cr. 23:21). Argumento dos 12 Apóstolos Porque Jesus Cristo escolheu somente homens para serem apóstolos? Qual a probabilidade disso acontecer sem um propósito? Um meio (1/2) multiplicado por si 12 vezes, ou seja, uma chance em quatro mil e noventa e seis vezes (1/4096). É óbvio que todos escolhidos por Jesus foram homens por ser esta uma exigência fundamental que O Mestre estabeleceu para ser um modelo de liderança na igreja. Isso não significa que Jesus não admitiu mulheres discípulas, muito pelo contrário. Muitas delas foram mulheres formidáveis que O serviam, mas não eram líderes. Isso não significa que quem não é líder não tem valor. Um desafio bíblico para se comparar com certas práticas missionárias: Quantas mulheres fundaram e lideraram Igrejas no Novo Testamento? Nenhuma! Foram auxiliadoras valiosas e até fundamentais, mas não ultrapassaram a função Divina. Jesus chamou doze homens. Doze líderes que lideraram rebanhos de uma forma tremenda, depois da ascensão de Cristo (com exceção de Judas). Porque então Cristo não chamou uma mulher para fazer parte dos doze? Simplesmente porque a mulher não foi chamada para liderar, e isso é muito claro. Argumento dos Escritores da Bíblia A Bíblia foi escrita por cerca de 40 autores. O livro de Salmos, por exemplo, por vários autores, e o livro de Hebreus, muito provavelmente por Paulo apóstolo, mas nenhum livro da Bíblia teve uma mulher como autora. Isso não significa que a mulher tenha menos capacidade intelectual ou espiritual. Entretanto, isso é uma clara mensagem de Deus para o Seu povo: Ele quer usar o homem na liderança. Isso é um fato incontestável que nenhuma feminista poderá jamais refutar. Ir de encontro a isso será uma rebeldia que cada uma irá carregar, arcando com as conseqüências. As mulheres são excelentes em dons de hospitalidade, misericórdia, ensino e ajuda. Muito do ministério da Igreja depende das mulheres. As mulheres na igreja não estão restritas ao ministério de oração, mas o estão em relação à autoridade espiritual sobre os homens. As mulheres, tanto quanto os homens, são chamadas para demonstrar o fruto do Espírito (Gl 5:22-23) e a proclamar o Evangelho aos perdidos (Mateus 28:18-20; Atos 1:8; I Pedro 3:15). Deus ordenou que somente homens servissem em posições de autoridade de ensino espiritual na Igreja. Isto não é porque os homens sejam necessariamente professores com melhor qualificação ou porque as mulheres sejam inferiores ou menos inteligentes (o que não é o caso). É simplesmente a maneira que Deus designou para o funcionamento da Igreja. Isto não faz, de jeito algum, com que as mulheres sejam menos importantes, mas, ao invés, dá a elas um foco ministerial mais de acordo com o dom dado a elas por Deus. Para apoiar o ministério de mulheres teríamos que passar por cima de uma série de textos bíblicos: 1) Paulo ordenou apenas homens ao presbitério (At.14:23); 2) Nenhuma mulher foi chamada para acompanhar Paulo e Barnabé (At.13:1-3); 3) O Espírito Santo constituiu bispos e não "bispas" [episcopisa] (At.20:28); 4) Em Filipos havia bispos e diáconos, não havia "bispas" [episcopisas] e diaconisas (Fp.1:1); 5) Paulo não ensinou ordenação de mulheres (1Tm.3;1-5); 6) A ordenação ao ministério era realizada por intermédio do presbitério, que era composto de homens (1Tm.4:14; 5:17,22); 7) Em Creta apenas homens foram prescritos para o presbitério (Tt.1:5); 8) Pedro não menciona mulheres presbíteras em suas cartas (1Pe.5:1-4); 9) Tiago não incluiu as mulheres entre os presbíteros, para fazerem orações de fé (Tg.5:14); 10) Hebreus também não menciona mulheres entre os pastores (Hb.13:7,17). O bereano

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Guarda Chuva Espiritual

Um moderno pântano denominacional contamina a paisagem cristã, convertendo o “Corpo” em uma entidade tragicamente dividida com uma tradição que o estrangula. Os defensores do denominacionalismo crêem que este sistema é útil. Em sua opinião, as diferentes denominações representam as distintas partes do Corpo de Cristo. Mas o sistema denominacional é alheio ao NT e incompatível com a unidade cristã. Está baseado em divisões biblicamente injustificáveis (1 Cor. 1-3). Com efeito, o enominacionalismo deriva de uma visão fracionada do Corpo de Cristo. Cada igreja nascida nos primeiros dezessete anos a partir de Pentecostes foi engendrada da igreja de Jerusalém. Mas estas novas igrejas não tinham uma relação formal nem subordinada com Jerusalém. Nesse aspecto, o NT sempre descreve igrejas autônomas (independentes), mas fraternalmente relacionadas. Isto significa que na mente de Deus, cada igreja é uma na vida com todas as demais igrejas. Mas cada igreja é independente, auto governada, e é responsável apenas diante de Deus em suas decisões. Portanto, o conceito de “igreja mãe” que governa a partir de uma sede denominacional é baseada em uma interpretação distorcida da Escritura. Claramente sectária! Nosso Senhor nunca quis que as igrejas locais se agregassem sob uma sede denominacional, sob uma super federação ou associação diocesana. O princípio Escritural afirma que cada igreja é independente em sua supervisão e em sua tomada de decisões. (Considere as palavras de nosso Senhor às sete igrejas da Ásia. Ele trata cada assembléia de acordo com seus problemas peculiares – Ap. 1-3). Este princípio também brota nas epístolas de Paulo. Nelas, o apóstolo trata cada igreja como um organismo autônomo auto governado. De acordo com Paulo, cada igreja é diretamente responsável para com Deus e presta contas diretamente a Ele (Efésios 5:24; Col. 1:9-10). Portanto, é um erro crasso manter igrejas locais vinculadas a um federalismo religioso. O correto é colocar cada igreja sob a mesma Cabeça. Todas elas são uma única vida. Por esta razão, cada igreja deve cooperar com as demais, aprender delas e auxiliar-se mutuamente (Atos 11:28-30; Rom. 15:25-29; 2 Cor. 8:1-14; 1 Tes. 2:14). Esta era a prática das igrejas primitivas (Rom. 16:1; 1 Cor. 16:19; 2 Cor. 13:13; Fil.4:22). Ao mesmo tempo, cada igreja é obrigada a abraçar a tradição que os apóstolos estabeleceram para “cada igreja” (1 Cor. 4:16-17; 7:17; 11:16; 14:33; 16:1; 1 Tes. 2:14). Se uma igreja funciona por conta própria em uma linha meramente individualista no que diz respeito a suas práticas eclesiásticas, isto significará que se separaram do principio Divino. Outro problema oriundo do moderno sistema denominacional é que ele arrebenta aquilo que afirma proteger e preservar. Derruba eficazmente aquilo que pretende edificar! O denominacionalismo Protestante, como as típicas práticas sectárias e tortuosas do Catolicismo Romano, se deteriorou a ponto de converter-se em uma instituição humana que vomita despotismo contra seus dissidentes. Defende solicitamente seus adeptos, enquanto condena os demais por supostas violações doutrinais. É por esta razão que Paulo repreende os cristãos de Corinto contra o partidarismo e as divisões (1 Cor. 1:11-13; 3:3-4). Hoje em dia não é menos escandaloso o ato de violentamente impor à família de Deus a camisa de força do partidarismo denominacional. Incidentalmente, muitas das igrejas chamadas não-denominacionais, inter-denominacionais e pós- denominacionais são tão hierárquicas e sectárias como as grandes e antigas denominações. Estas também pertencem ao “sistema denominacional”. Na verdade é surpreendente a forma como o sistema denominacional realmente perpetua a heresia – aquilo que se propõe refrear. Não é difícil provar que formar uma denominação é cometer uma heresia. O pecado da heresia [Grego: hairesis] consiste em seguir os próprios dogmas. Deste modo, uma pessoa pode ser um herege com respeito à verdade se a usa para fraturar o Corpo de Cristo. As denominações são formadas quando alguns se separam do Corpo de Cristo para seguir suas doutrinas ou práticas favoritas. Trechos do livro “Quem é tua cobertura?” Frank A. Viola

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O que Aconteceu com a Arca da Aliança?

O que aconteceu com a Arca da Aliança é uma pergunta que tem fascinado teólogos, estudantes da Bíblia e arqueologistas por vários séculos. No décimo oitavo ano do seu reino, o rei de Judá chamado Josias ordenou que aqueles que zelavam pela Arca da Aliança a retornassem ao templo em Jerusalém (2 Crônicas 35:1-6; veja também 2 Reis 23:21-23). Essa é a última vez que a Arca da Aliança é mencionada nas Escrituras. Quarenta anos depois, o Rei Nabucodonosor da Babilônia capturou Jerusalém e assaltou o templo. Menos de quarenta anos depois, ele retornou, levou o que ainda sobrava no templo, e queimou a cidade e o templo por completo. Então o que aconteceu com a Arca? Foi pega por Nabucodonosor? Foi destruída com a cidade? Ou foi removida e escondida antes de tudo isso acontecer, assim como evidentemente foi o caso do Faraó Sisaque no Egito, o qual assaltou o templo durante o reino do filho de Salomão, o Rei Roboão? (Eu digo evidentemente porque se a Arca não tivesse sido escondida de Sisaque e ele tivesse tomado posse da arca, como alguns acham – veja o enredo do filme “Indiana Jones e os caçadores da Arca Perdida” - então por que Josias teria pedido que os Levitas devolvessem a Arca tantos anos depois, se eles não a tivessem em sua posse em primeiro lugar?) O livro não canônico de 2 Macabeus registra que bem antes da invasão babilônica, Jeremias “pela fé da revelação, havia desejado fazer-se acompanhar pela arca e pelo tabernáculo, quando subisse a montanha que subiu Moisés para contemplar a herança de Deus[quer dizer, Monte Nebo; veja também Deuteronômio 31:1-4]. No momento em que chegou, descobriu uma vasta caverna, na qual mandou depositar a arca, o tabernáculo e o altar dos perfumes; em seguida, tapou a entrada” (2:4-5). No entanto, “Alguns daqueles que o haviam acompanhado voltaram para marcar o caminho com sinais, mas não puderam achá-lo. Quando Jeremias soube, repreendeu-os e disse-lhes que esse lugar ficaria desconhecido, até que Deus reunisse seu povo e usasse com ele de misericórdia. Então revelará o Senhor o que ele encerra e aparecerá a glória do Senhor como uma densa nuvem, semelhante à que apareceu sobre Moisés e quando Salomão orou para que o templo recebesse uma consagração magnífica” (2:6-8). Não se sabe se essa narrativa de segunda mão é correta, mas se for, não saberemos de certeza o que aconteceu até que o Senhor retorne, como a passagem fala no final. Outras teorias sobre onde a Arca perdida pode estar são dadas pelo rabinos Shlomo Goren e Yehuda Getz, os quais acreditam que a Arca está escondida embaixo da Montanha do Templo e foi lá enterrada antes que Nabucodonosor pudesse roubá-la. Infelizmente, o Templo do Monte é onde se encontra a Cúpula da Rocha, mesquita sagrada de Jerusalém, e a comunidade muçulmana local se recusa a deixar que o território seja escavado para tentar achar a Arca. Por isso não podemos saber se os rabinos estão corretos ou não. O explorador Vendyl Jones, entre outros, acredita que um artefato encontrado entre os Pergaminhos do Mar Morto, o enigmático Pergaminho de Cobre da Caverna 3, é na verdade um mapa de tesouro que detalha a localização de vários tesouros preciosos tirados to Templo antes da chegada dos Babilônicos, incluindo a Arca da Aliança. Se isso é verdade ou não, ainda não sabemos, pois ninguém pôde achar todos os marcos geográficos listados no pergaminho. É interessante que alguns estudiosos especulam que o Pergaminho de Cobre pode ser o registro ao qual 2 Macabeus 2:1 e 4 se refere e que descreve Jeremias escondendo a Arca. Enquanto essa pode ser uma especulação interessante, ainda permanece sem fundamento. O antigo correspondente da África Oriental para “O Economista”, Graham Hancock, publicou um livro em 1992 chamado de O Sinal e o Selo: a busca da Arca da Aliança, no qual ele argumentou que a Arca tinha sido armazenada na Igreja de Santa Maria de Sião em Aksum, uma cidade primitiva da Etiópia. O explorador Robert Cornuke, do Instituto B.A.S.E. de Colorado, também acredita que a Arca pode estar em Aksum. No entanto, ela ainda não foi encontrada. Da mesma forma, arqueologista Michael Sanders acredita que a arca está escondida em um templo primitivo do Egito na vilagem Israelita de Djaharya, mas ele ainda não a encontrou. Uma tradição irlandesa bem duvidável acredita que a Arca está enterrada sob o Monte de Tara na Irlanda. Alguns estudiosos acreditam que essa é a fonte da lenda irlandesa de “um pote de ouro no fim do arco-íris”. Lendas mais duvidosas ainda são as de Ron Wyatt e Crotser; Wyatt afirmando que já viu a Arca da Aliança enterrada sob o Monte Calvário, e Crotser afirmando que a viu no Monte Pisgah, perto do Monte Nebo. Esses dois homens não têm qualquer credibilidade com a comunidade arqueológica, pois nenhum deles pôde apresentar qualquer evidência para suas teorias. No fim das contas, apenas Deus realmente sabe onde a Arca está. Teorias interessantes como as que descrevemos nesse artigo já foram apresentadas, mas ninguém pôde encontrá-la ainda. O escritor de 2 Macabeus talvez estava certo em dizer que talvez nunca saberemos o que aconteceu com a Arca da Aliança até que o Senhor retorne. fonte Gotquestions

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Existe mesmo o demônio devorador ?

O devorador, segundo muitos pastores afirmam, e também muitos cristãos influenciados e ensinados por estes pastores, é um tipo de "demônio" que devora as finanças e causa os mais variados tipos de prejuízos em diversas áreas da vida do cristão que não dizima ou é infiel nos dízimos e ofertas. Este tipo de demônio, dizem eles, nem a oração têm o poder de repreendê-lo, porém, somente o dízimo pode neutralizar o seu poder contra os cristãos. Os que creem no “demônio devorador” utilizam como base para a existência destes um texto muito conhecido de todos, a saber, Malaquias 3.10-12 em paralelo com Joel 2.25-27. Senão vejamos: Malaquias 3.10-12 – "Trazei todos os dízimos ao tesouro do templo, para que haja mantimento “na minha casa” [“no templo” ênfase minha], e provai-me nisto, diz o Senhor dos exércitos, e vede se não vos abrirei as janelas do céu e não derramarei sobre vós tantas bênçãos, que não conseguireis guardá-las. Por vossa causa também repreenderei “a praga devoradora” [ou o devorador ARA], e ela [ou o devorador ARA] não destruirá os frutos da vossa terra, nem as vossas videiras no campo perderão o seu fruto, diz o Senhor dos exércitos. E todas as nações vos chamarão bem aventuradas; pois a vossa terra será aprazível, diz o Senhor dos exércitos." (Almeida Século 21) Joel 2.25-27 – "Assim vos restituirei os anos consumidos pelo “gafanhoto” migrador, pelo assolador, pelo destruidor e pelo cortador, meu grande exército que enviei contra vós. Comereis à vontade e vos fartareis, e louvareis o nome do Senhor vosso Deus, que agiu em favor de vós de maneira maravilhosa; e o meu povo nunca será envergonhado. Vós sabereis que eu estou no meio de Israel e que eu sou o Senhor vosso Deus, e não há outro; e o meu povo nunca mais será envergonhado." (Almeida Século 21) Antes, porém, de analisarmos exegeticamente estes dois textos em pauta e chegarmos celeremente à conclusão, é essencial e de suma importância para obtermos uma logre compreensão do tema entendermos, ainda que em um breve resumo, o contexto do livro de Malaquias e Joel. O profeta Malaquias surgiu no cenário de Israel num tempo em que imperava a tepidez espiritual. Israel estava desmotivado e em profundo desânimo. E por que? Acerca disso, Augustus Nicodemus Lopes, escreve: "Fazia cerca de 100 anos que os judeus tinham regressado do cativeiro. Deus havia mandado o povo de Israel para o exílio, por volta de 600 ou 500 a.C, em razão reiterada idolatria e falta de arrependimento. (...) Parte do povo foi para o Egito, outra se dispersou e muitos outros morreram. Durante 70 anos, o povo permaneceu cativo na Babilônia. Tempos depois Deus trouxe de volta [o povo] à terra prometida. Esse período está registrado nos livros de Esdras e Neemias, dois homens levantados por Deus para liderar o retorno da nação à terra prometida. Porém, nem todos regressaram; parte do povo ficou na Babilônia; outra permaneceu no Egito. Mas um grande contingente voltou para a terra de Israel... Quando regressaram, os judeus pensavam ter chegado o tempo do cumprimento das grandes promessas que os profetas de Israel haviam feito. Isaías, Ezequiel e Jeremias profetizaram um tempo maravilhoso para o povo de Deus após a restauração, e o povo acreditava que aquele seria o tempo em que essas promessas se cumpririam. Só que cem anos se passaram desde a volta do cativeiro, e as coisas não estavam acontecendo conforme a expectativa. Promessas tinha sido feitas, mas a realidade não estava de acordo com elas. (...) Por meio dos profetas o Senhor prometera uma grande restauração de seu povo na terra, mas somente parte dele retornou da Babilônia. Os profetas haviam mencionado um período de paz, mas eles ainda estavam cercados por inimigos".[1] Sendo assim, a dedicação e o amor para com Deus havia se esvaído do coração do povo (1.1-5). Os sacerdotes estavam corrompidos (1.6 – 2.9). O povo havia se casado com mulheres estrangeiras que cultuavam deuses pagãos (2.10-15; Ed 9 – 10; Ne 13.23-27). Estavam cometendo injustiças sociais (3.5; Ne 5.1-13). E, finalmente, vemos a infidelidade do povo para com Deus retendo os dízimos e as ofertas (3.6-12; Ne 13.10-14). Augustus Nicodemus Lopes ainda diz que os cultos a Deus viraram mero formalismo, rituais mecânicos e sem vida. O coração do povo não estava mais neles. Cada um dava prioridade a seus assuntos pessoais, em vez de se dedicar a terminar a reconstrução do templo e prestar culto a Deus.[2] Não obstante, Joel, por sua vez, um dos mais antigos profetas do Antigo Testamento, aparece em meio a um período de seca prolongada em Judá durante o reinado do rei Joás, provavelmente por volta do ano 835-796 a.C,. Todavia, uma grande invasão de gafanhotos destruiu quase toda a plantação que havia na Terra Prometida, afetando toda a terra, resultando, assim, numa grave crise econômica (1.7-20), o que afetou o Reino do Sul deixando-o muito enfraquecido economicamente. Entretanto, esse desastre natural enviado por Deus e executado pelos gafanhotos, serviu para Joel de ilustração a despeito do cerne de sua mensagem, ou seja, o castigo de Deus em virtude dos pecados dos sacerdotes e do povo (2.1-17). Contudo, é bem possível que, assim como o povo de Israel na época de Malaquias, a causa do castigo de Deus ao povo de Judá foi também devido à tepidez espiritual. O profeta Joel convoca este povo que havia deixado de amar a Deus acima de tudo para um sincero arrependimento descrito em (2.13). Portanto, entendido um pouco do contexto da mensagem de Malaquias e Joel, resta-nos saber, então, o que é o devorador, se é uma espécie de “demônio” que atua causando prejuízos na vida daquele que não dizima e se existe mesmo este “demônio”. O “devorador” (ARA, ARC), ou a “praga devoradora” (Almeida Século 21), ou ainda as “pragas” (NVI), é simplesmente a descrição de um inseto chamado gafanhoto! Existem alguns tipos de gafanhotos nos quais o profeta Joel descreve. Senão vejamos: 1) O Cortador (gazam) é um tipo de gafanhoto que se instala ou habita na plantação. Ele destrói uma parte dos frutos apenas. Sendo assim, o agricultor na época da colheita sofre certo prejuízo financeiro perdendo uma parte dela que fica imprópria para o consumo alimentar. 2) O Migrador (arbeh), diferente do cortador que habita nas plantações, é um tipo de gafanhoto que voa em bando por diferentes lugares e que aparece de repente na plantação destruindo mais a colheita aumentando mais o prejuízo do agricultor. 3) O Devorador ou Infestante (jelek), por sua vez, é o tipo mais devastador de gafanhoto que, assim como o migrador, voa também em bando que chega a cobrir o céu dando o aspecto de tempo fechado. Esta nuvem, contudo, é composta de muitos gafanhotos que, quando pousa sobre uma plantação, infesta e a destrói quase que por completo em cerca de meia hora, apenas, levando o agricultor a ter mais prejuízos, pois não se dá para aproveitar muita da colheita. 4) O Destruidor (chasel), por fim, é o tipo de gafanhoto que possui o maior poder de destruição. Quando uma plantação sofre o ataque destes insetos, ela é completamente destruída levando o agricultor praticamente ou quase à falência. O ataque de gafanhotos literais que Judá sofreu na época do profeta Joel foi o castigo de Deus! Conforme vimos anteriormente, esta nação havia pecado gravemente contra o Senhor, e o castigo que resultou numa assoladora crise econômica de toda a nação era o meio de Deus levar o povo ao arrependimento de seus pecados e a se voltar para ele. Este mesmo entendimento se aplica também no caso de Malaquias, onde o povo de Israel que sobrevivia da agricultura, pois era a profissão de praticamente todos eles, também sofreu financeiramente com a praga de gafanhotos devoradores. Portanto, a ideia de que existe um demônio chamado devorador é uma falácia criada no laboratório das heresias! Infelizmente, um pregador do quilate de Hernandes Dias Lopes disse no seu comentário bíblico expositivo de Malaquias, numa aplicação equivocada, que o devorador não é um demônio conforme alegam os neopentencostais e pentecostais, mas afirmou, cometendo, assim, um erro de aplicação que o devorador pode ser tudo aquilo que subtrai os nossos bens, que conspira contra o nosso orçamento e que mina as nossas finanças.[3] Embora não vemos nenhuma menção que o devorador seja um demônio nos evangelhos por Jesus e nas cartas por Paulo, Pedro, João, Tiago, Judas e Hebreus, todavia, o pastor ou pregador equivocado que ensina sobre o devorador, além de ser ganancioso e um tipo de estelionatário religioso, também engana o povo de Deus ensinando eles a contribuírem financeiramente na igreja por medo do devorador e por ganância (o que é pecado) de receber de Deus bênçãos financeiras duplicadas ou outras bênçãos quaisquer (1Tm 6.6-11; Mt 6.19-21). O devorador não é um demônio que causa prejuízos financeiros na vida daquele que é infiel nos dízimos e nas ofertas, mas, simplesmente, um inseto [gafanhotos] de acordo com as Escrituras que Deus utilizou para executar o seu juízo disciplinador sobre o seu povo que estava vivendo em pecado. Deus, indubitavelmente, utiliza meios para nos disciplinar e nos levar ao arrependimento ainda hoje quando não estamos vivendo a vida que ele requer de nós, quer seja uma doença, uma crise financeira ou no casamento, a morte de um ente querido dentre outras coisas. A disciplina é simplesmente o cuidado e o amor de Deus para com os seus filhos (veja Hb 12.4-14). Portanto, não existe o devorador, mas, sim, o falso pastor enganador que é o próprio devorador financeiro dos incautos! Mateus 7.15 - "Cuidado com os falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em pele de ovelha, mas interiormente são lobos DEVORADORES!" (Almeida Século 21) Por Leonardo Dâmaso ____________________ Notas: [1] Augustus Nicodemus Lopes. O Culto Espiritual, pág 11-12. [2] Ibid, pág 13-14. [3] Hernandes Dias Lopes. Malaquias, pág 103.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Satanás existe antes da criação do mundo? Quem o criou? Como ele veio a pecar?”

Reconhecemos, com humildade, que alguns assuntos envolvem em verdade pro­fundos segredos e ninguém tem o direito de conhecer qualquer coisa que porventura seja impenetrável: Dt 29.29. No nosso de­sejo de atender os leitores, somente deseja­mos esclarecer pelo Senhor e por sua Pala­vra. Efetivamente, Deus não criou Sata­nás. Deus criou os exércitos celestiais, os anjos e entre eles estava um chamado até de “Estrela da Alva”. Os profetas Isaías e Ezequiel apresentam um quadro que ge­ralmente é aceito como sendo de dupla in­terpretação: refere-se parcialmente ao rei de Tiro no sentido histórico e, parcialmen­te a Satanás, num sentido profético mais extensivo. Esse anjo de luz, grandemente honrado nos céus, um dia intentou rebelar-se contra Deus, pelo que foi julgado, puni­do e expulso. A muitos perturba o fato de tal rebelião ter ocorrido no Céu, lugar de perfeição. No entanto, devemos reconhecer que não partiu de Deus. A rebelião origi­nou-se no coração de Lúcifer. A perfeição absoluta somente pertence â Deus e qual­quer criatura que dele se afaste pode vir a ser um terrível pecador. Por haver pecado sem tentação exterior, Satanás não tem di­reito ao perdão. Quanto à onisciência e à presciência de Deus, estes atributos não fo­ram atingidos porque Deus permanece o mesmo, Lúcifer foi quem mudou e mesmo para a rebelião de um anjo de luz Deus tem solução perfeita, pois embora a queda de Satanás tenha ocorrido antes dos dias da humanidade, vale lembrar que o Cordeiro de Deus também foi imolado “perante Jeo­vá” desde antes da fundação do mundo. Não desonra a Deus o pecado de Satanás. Desonra sim, a Satanás mesmo. Deus con­tinua sendo o sustentador do universo e um Ser de absoluta moral e perfeição. Qualquer que dele se aproxima alcançará sua bênção, seu refúgio e sua graça sem igual. Extraído do livro “A Bíblia Responde”